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O Tempo

Já aqui devo ter escrito que o tempo não corre, boa. Lembro me da minha ânsia de fazer 18 anos, pois bem, desde aí que parece que o tempo corre e já vou a caminho dos 42. Os dias passam a correr e as rotinas repetem se cada vez com menos tempo de intervalo. Para a semana a minha filha faz 6 anos e parece que ainda foi ontem que me abriram a barriga para a tirar. O tempo é algo que não conseguimos controlar mas devíamos  ter um mecanismo para o parar de vez em quando.

O que devemos privilegiar

Há uns tempos encontrei uma publicação que resolvi anotar, tem a ver com as prioridades que uma mulher deve priorizar na vida, para além do trabalho, da casa e da família, a saber: - almoçar ou jantar com amigas/amigos - ir ao cinema e/ou ver séries - ler um livro - cuidar da pele, do cabelo, dos dentes e fazer depilação (eu acrescentaria fazer massagens regularmente) - comprar roupa - deitar cedo Então da minha parte, o que tenho cumprido!? O primeiro e último pontos bem como tentar cuidar um pouco mais de mim! Amigos e amigas, pensem em vocês!

Detox do Mundo

Hoje de manhã, bebi café com uma amiga que me dizia que tem muitas tarefas na sua vida e aos poucos, está a tentar reduzi las. Tenho cada vez mais vontade de fazer o mesmo. Estou naquela fase em que sinto que tenho demasiadas janelas abertas na minha vida, como um motor de busca de um computador. Precisava de férias de tudo, sobretudo das tecnologias que tanto de tóxico trazem à nossa vida e cada vez menos nos trazem coisas positivas. A vida não é fácil para ninguém e todos têm os seus problemas, as suas dores físicas e psicológicas e as suas fragilidades mas, caramba, as coisas menos positivas podiam ser mais bem dividas, assim como algumas pessoas que não fazem nada pela sociedade, poderiam dar um pouco mais do seu contributo. Sei de um local onde poderia passar dois ou três dias simplesmente a comer e a dormir, talvez daqui a umas semanas, depois de algumas tarefas pendentes arrumadas, o consiga! Torçam por mim!

Admiração profunda

Estive 12 anos numa escola em que o trabalho era praticamente continuo. Ou seja, o telemóvel estava sempre ligado e disponível. Com os tempos, fui diminuindo a disponibilidade. Mas esta escola criou me um hábito de estar sempre alerta, de atender chamadas imediatamente e responder a SMS no momento. Por isso digo que tenho uma admiração profunda por quem não é dependente do telemóvel, por quem demora horas ou dias a responder a uma simples SMS.

Um carrocel ou uma montanha russa, tanto faz!

Tenho vivido nos últimos anos no conceito de que o dia de amanhã nunca ninguém o viu, e é totalmente verdade. Ninguém sabe o que nos espera, já aqui o escrevi muitas vezes. Um dia estamos bem, no dia seguinte estamos péssimos. Um dia vamos passear, fazer compras, temos dinheiro para gastar, no outro, estamos a contar tostões, enfiados na cama, a carpir as mágoas. Um dia o céu está cinzento, no outro, está um calor de rachar.  Na semana passada, partir o ecrã do telemóvel, depois deixou de carregar e tive de fazer um investimento considerável. Em 2025, tinha saúde por todo o lado e de repente, fiquei sem um olho que se foi embora e nunca mais voltou. Cada um de nós encara a vida de forma diferente, uns de forma mais optimista, outros não o conseguem fazer. A vida é injusta, é inconstante, noutro dia já é fantástica e ninguém é totalmente feliz, nem os ricos, nem quem tem saúde, porque, vendo bem, há sempre algo que nos falta.

A minha agenda

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Eu adoro escrever, quer seja aqui, quer seja nas redes sociais, quer nos vários cadernos que tenho. Em 2023, comprei uma agenda convencional e depois ofereceram me uma muito gira, quando comecei no novo trabalho, em julho, criei uma agenda online que funciona até hoje. No entanto, em dezembro, ofereci esta prenda a mim própria, não resisti a um verso por dia escrito por Fernando Pessoa.

Ciclos

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  A vida é feita de ciclos, de começos e de fins.  Ontem houve um fim não propriamente negativo, mas, um fim que me permitirá levar a minha vida de forma diferente e o fim de algo de onde resultou o melhor da minha vida: a minha filha, companheira com a qual irei percorrer a nova estrada, porque “enquanto houver estrada para andar, agente vai continuar”.  Continuaremos de certo os três, lado a lado, embora de forma diferente, porque o mais importante é a nossa “companheira”.