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A mostrar mensagens de agosto, 2008

Desespero

Acabei de deitar fora um par de chinelos que se estragaram. Estou muito feliz por isso porque, desde o dia em que os comprei, que os detestava, por outro, estou triste, porque, apesar de nunca ter gostado minimamente dos chinelos, precisava deles e agora sinto-me literalmente descalça. Com isto tudo pretendo concluir que, mesmo que não gostemos de alguma coisa ou de alguém, infelizmente, precisamos sempre daquilo que temos. Ou seja, podes não fazer falta no sítio onde estás, no entanto, darás sempre geito no lugar. Acho que é mais ou menos isto que está a acontecer com a minha pessoa: poderia não estar onde estou, mas, uma vez que lá estou, até tenho dado geito, porque, se eu lá não estivesse, não sei o que teria acontecido com a minha "banca lá de cima"! Não é que eu seja um ser perfeito (ninguém o é) mas podem acreditar que tenho dado o couro e o cabelo, como se costuma dizer. Eu sei que sou nova, que tenho vontade de trabalhar, que isto com o tempo passa mas, não ter uma

Ausências III

Ainda não é desta que será o meu regresso definitivo, acho que deve coincidir também com o regresso das vizinhas que andam também entretidas alguns séculos atrás. Pois é, aqui "por cima", no Verão, vamos sempre fazendo umas viagens no tempo, no entanto, o regresso está para muito breve (digo eu, cheia de esperança).

O fim...de um ciclo!

A minha agenda está a chegar ao final do ano montemorense! Será que lhe causei alguma admiração?! Passo a explicar: desde há muitos anos que tenho este critério para mim própria, e sei que há mais gente que partilha dele; a Feira de Setembro é, definitivamente, um marco na vida de todos nós, quer sejamos montemorenses ou residentes em Montemor. É depois da feira que se retomam as aulas, para quem ainda estuda. É durante a feira que pensamos que “já se passou um ano”, pois recordamos sempre os acontecimentos da anterior. É na Feira da Luz que reencontramos pessoas que não víamos há um ano. Ano após ano, repetem-se experiências na feira, algumas bastante diferentes, mas sempre vividas com agrado. Não nos importamos que a feira seja (quase) sempre a mesma coisa, é verdade, porque, salvo raras excepções, poucas são as mudanças de ano para ano. Para mim, o fogo de artifício na meia noite de segunda-feira é o encerramento de um ciclo, quando vou no carro em direcção a casa, já me considero n

Montemor-o-Novo

"é uma terra bela, e no Alentejo não há como ela" Esta letra, de uma música do Rancho, foi escrita como uma espécie de hino a Montemor. A letra foi escrita há muitos anos, no entanto, em certos aspectos, continua actual! No entanto, há coisas em Montemor que perderam, com o passar do tempo, a sua beleza! Não vou aqui enunciar casos concretos, mas, de há uns tempos para cá, por motivos obvios, Montemor tem me entristecido, já não me apetece enaltecê-lo tanto como dantes. Consigo já dar razão aos meus amigos que sairam da terra. Consigo perceber as gentes que nos visitam. Tenho receio que a situação piore. Há que ter esperança e sonhar com os dias melhores que hão de vir, não sei se num futuro próximo ou talvez distante, mas não podemos deixar o barco afundar...temos que levantar a moral da terra e das gentes! Urgentemente!