Adeus, adeus!

Parece que, tal como já tinha dito, vou de férias, sim, porque um conjunto de folgas e tolerâmcias e afins, se podem considerar férias, afinal, é um conjunto de dias sem trabalhar.

Adeus aos turistas, às cobras, aos coleguinhas, às osgas, aos desumidificadores e aos folhetos turísticos.

A bem dizer, só volto para o ano.

Mas, já sei como vai ser: tenho milhares de coisas que fazer e vou deixar metade para trás, porque, apesar de serem muitos dias, vou andar para a frente e para trás. Vem o paizinho, oh filha vai alí, oh filha vai lá ao banco. Depois vem a mãezinha, oh tu aí, vai lá comprar um quilo de cenouras à cooperativa, vai lá buscar lenha, e pronto, lá andarei eu às voltas, a fazer render o combustivel. Sem nunca esquecer as vizinhas, avózinha e tiazinha, que também pedem os seus recadinhos, oh se pedem, mas também dão.

Ah, e depois, ainda tenho as funções e tesoureira lá do sítio, é ir a outro banco, tirar fotocópias, ligar ao pessoal para dar uma mãozinha no evento, enfim, um rol de coisas que nunca mais acabam.

E, quando estiver de volta aos turistas, olho para a lista de coisas que pretendia fazer e pronto, isto não fiz, isto não deu, aquilo esqueci-me.

Ainda por cima tenho de fazer ai uns partos difíceis que tenho andado a adiar mas, cada um à sua maneira, vão ter de sair, ai vão, vão; depois logo conto as novas.

Pior ainda, não tenho net em casa, isto está bonito, oh se está!

Fiquem bem que eu vou dormir até ao meio dia!