2020: o ano da máscara
Fui das últimas pessoas a render-me à máscara mas, quando teve que ser, foi.
Para mim, que vejo mal, a máscara é mais um impedimento para ver melhor as pessoas, já confundi pessoas e já cumprimentei pessoas sem saber quem eram.
Há uns tempos, li que se costumávamos ver as pessoas olhos nos olhos, a tarefa agora não ia ser difícil.
Hoje fui a um sítio novo, onde não esperava encontrar aquela minha amiga, a qual também tinha uns óculos novos e, apesar de a conhecer há mesmo muitos anos, não me foi de todo estranha mas, lamentavelmente, não a conheci imediatamente, ou melhor, não a consegui mesmo identificar, apenas quando me tratou pelo nome e ouvi a sua voz.
Que ano infeliz este de 2020.
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