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A mostrar mensagens de abril, 2023

Pós 25 de abril

Passadas as comemorações da Liberdade, decidi hoje abordar um tema sensível, digamos assim. Passaram 9 meses desde o dia 23 de julho, em que perdi o meu tio. Neste momento, ao lado da minha secretária, na estante onde tenho os meus livros favoritos, guardo o candeeiro da mesa de cabeceira dele que consegui resgatar, foi o candeeiro que lhe deu luz até ao dia em que foi para o hospital e de lá não saiu mais. Esta minha grande perca, associada a outras percas, veio me complicar o meu sistema, digamos assim. Procurei ajuda e, há uns meses, que tomo uns "quimicos" famosos. E perguntam vocês porque estou a escrever isto. Porque a vida é uma roda que por vezes se enleia. Neste caso o enleio tem a ver com o facto de os químicos me levarem a tristeza e o desgosto mas, de certa forma, me tiram as lembranças e isso custa e muito! Resta-me o candeeiro!

O passar do tempo

Como aqui escrevi há dias, já vivi 40 anos, normalmente metade duma vida mas espero que não. Há uns meses ia percebendo como os diss correm de cada vez que a Maria tomava banho, mais um dia se passou, mais um banho. De há uns dias para cá, é quando bebo o primeiro café da manhã, tenho consciência que os bebo muito rápido, ainda há pouco estava a beber um, já estou a beber outro e a preparar me para mais uma caminhada matinal e mais um dia, seja de trabalho ou descanso. Por isso, aproveitem a vida, meus amigos, seja em família, seja com amigos mas sobretudo a serem felizes, a felicidade é um bem extremamente precioso e por vezes difícil de alcançar!

Então e a casa nova?

Pois bem, desde dia 30 de março que estamos mesmo "no Bairro". As mudanças não são fáceis, principalmente para mim que guardo recordações físicas - para além das que ficam na memória - quase desde que nasci. Vivemos muitos meses empacotados com a esperança que a mudança não demorasse mas, de facto, demorou mais do que pretendíamos. Mesmo assim, ao fim de três semanas nesta casa, ainda há muita coisa em falta que com o tempo irá ao lugar. Mas é preciso dizer, é mesmo uma casa muito melhor e melhor, com a mudança é que percebi o quanto a minha casa antiga não tinha muita luz, esta casa nova tem luz por todos os lados. Uma novidade que me agrada particularmente é o facto de ter banheira, parece pouco mas para mim é muito. A casa ainda não está aberta a visitas, quando estiver, aviso e havemos de celebrar todos em conjunto!

Levantar às 7h

Acho que não cheguei a escrever aqui mas, há dois anos, quando dirigi os Censos em Montemor, ganhei o hábito de me levantar mesmo muito cedo, por um lado, tinha dois colegas de trabalho que já tinham esse hábito, por outro, como acumulava dois trabalhos, precisava estar acordada e produtiva durante muitas horas. De há uns meses para cá, como já aqui escrevi, comecei a caminhar todos os dias às 7h30m, portanto 7h é a hora de levantar, pelo menos nos dias de semana, sendo que na semana passada foram todos os dias. No entanto, e não tem nada a ver com o facto de ainda não ter estores nas janelas, tenho acordado antes do despertador tocar. Adoro dormir, mas, levantar cedo e ver o dia começar é mesmo muito bom!

Já tenho 40 anos e metade de uma vida

Ainda me custa dizer mas, de facto, já tenho 40 anos. Já vivi muito, conheci muito e conheci muita gente. De algumas pessoas com quem me cruzei, absorvi ensinamentos e hábitos. O hábito que ganhei de levar os pacotes do açúcar do café, que não utilizo, para casa, ganhei com a minha amiga Lígia. Somos amigas há mais de 20 anos, dos tempos de Tomar e nunca mais nos largamos apesar da distância física que nos separa. São esses hábitos e lembranças que nos ajudam a lembrar dia a dia daqueles que passaram por nós.

Hoje volto a escrita

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Hoje volto a escrita só para vos dizer que é amanhã a nossa Peregrinação anual.  Ainda estão a tempo de preparar as pernas e o pic nic porque a cabeça vão merecer este dia de reflexão num belo percurso campestre!