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A mostrar mensagens de 2020

Hoje seria o dia do balanço

Este ano, parece me que o balanço que aqui vou fazer será mais curto que o habitual pois, como se diz por aí, o ano foi: Os três primeiros meses do ano - covid-19 - fim do ano. De facto, a pandemia marcou claramente 2020. Foi um ano que nos colocou a todos a prova. Um ano difícil, uma experiência que ninguém quer repetir. Neste fim de ano, só me resta desejar duas coisas: Saúde e que voltamos a reaver o que 2020 nos tirou!

2020: o ano da máscara

Fui das últimas pessoas a render-me à máscara mas, quando teve que ser, foi. Para mim, que vejo mal, a máscara é mais um impedimento para ver melhor as pessoas, já confundi pessoas e já cumprimentei pessoas sem saber quem eram. Há uns tempos, li que se costumávamos ver as pessoas olhos nos olhos, a tarefa agora não ia ser difícil. Hoje fui a um sítio novo, onde não esperava encontrar aquela minha amiga, a qual também tinha uns óculos novos e, apesar de a conhecer há mesmo muitos anos, não me foi de todo estranha mas, lamentavelmente, não a conheci imediatamente, ou melhor, não a consegui mesmo identificar, apenas quando me tratou pelo nome e ouvi a sua voz. Que ano infeliz este de 2020.

Sou mesmo mesmo muito gulosa

Quando andava na escola secundária, por acaso, descobri que tinha o colesterol alto. Descobri também que um dos motivos eram os bolos de pastelaria que a São me vendia no bar da escola. Sou, de facto mesmo muito gulosa. Por mim, havia doces todos os dias cá em casa e rebolavamos em vez de andarmos. No Natal fiz mousse de chocolate e tinha filhoses da avó  Florinda e pastéis de grão da Tó, os melhores que há em Montemor. Dia 26, fiz pavlova, receita da Joana Roque, que, modéstia a parte, estava mesmo muito boa. Ontem, fiz crumble de maçã que comemos com gelado de nata e mousses que os vizinhos trouxeram.  Sinceramente, estou a pensar fazer outra pavlova na noite de Ano Novo!!!

Natal parte 3

Embora seja difícil de ver, a pandemia pode ter trazido coisas positivas.  Para mim, o Natal é um exagero, exagero de prendas, exagero de comida e exagero porque há coisas que acontecem, "só porque é Natal". Sendo assim, parece me que esta pandemia ajudou a repensar o Natal. Posso estar enganada mas este Natal teve menos exageros: Dia 24 não vi o trânsito do costume nem filas exageradas no supermercado. Dia 25 não vi os ecopontos e os caixotes do lixo exageradamente cheios. Alguns de vocês vão de certo discordar de mim, estão no direito mas que havia necessidade de repensar  os exageros do Natal, para mim havia, se era preciso ser neste contexto, não era preciso não 

Os vídeos estão mesmo na moda

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Uma das coisas que a pandemia trouxe foi o afastamento daqueles que mais gostamos. As video chamadas ganharam um palco maior, até o meu pai comprou um telemóvel que lhe permite fazer video chamadas com as netas. No dia de hoje, estou a construir um video para a minha avó que faz 80 anos dia 3 e não poderá ter a festa merecida, é surpresa mas tenho a certeza que ela não irá ler este post. Ainda durante a pandemia, o meu patrão fez um video para alertar aqueles que lidam com idosos sobre as melhores formas de agir perante o vírus, que pode ser visto aqui em baixo. A minha irmã acabou de ser pedida em casamento com um video construído com família e amigos. De facto, os vídeos estão mesmo na moda.

Natal parte 2

Com a pandemia, foram muitas as casas onde deixei de entrar. Outras há que não entro quando está muita gente. Por fim, priviligio, sempre que possível, encontros ao ar livre. Dia de Natal era dia de entrar em algumas casas, o que não aconteceu este ano, priviligeando encontros ao ar livre. Resultado: hoje acordei constipada, dor de gargante e pingo no nariz, obrigada Natal!

Natal parte 1

Pedi ao Pai Natal um telemóvel com três coisas: boa câmara, ecrã grande e bateria que aguente. O Pai cá de casa fez me a vontade e é a partir dele que escrevo este meu primeiro post sobre este Natal diferente.

Boas Festas

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A mim, o Natal diz me muito pouco, escrevo-o aqui todos os anos! No entanto, ofereço presentes a crianças, que este ano comprámos com tempo, fazemos fotos, esta aqui em cima, para familiares e amigos, e aproveitamos para comer umas gulodices. Este ano será um Natal mais calmo, com menos ajuntamentos e sem beijinhos e abraços mas com a esperança de um ano novo melhor. Não fui a melhor escritora mas desejo Boas Festas à minha meia dúzia de leitores!

Vira o disco e toca o mesmo

O blog fica sempre para último. No meu ponto de vista, a minha vida é tramada embora, é certo, lá em casa, o marido ajuda muito mais que outros maridos: põe roupa a lavar, põe loiça a lavar, aspira, faz comida, entre muitas outras coisas. Muitas vezes, penso que seria de mim sem essas ajudas e o que é de muitas mulheres, cujos maridos só vão do sofá para o frigorífico?! Ainda bem que o meu foi bem educado. Acresce ao facto da minha vida ser tramada o facto de eu gostar muito de dormir, regra geral, nunca me deito depois das 23h30m, mas, muito desse tempo é na cama da Maria a fazer lhe companhia para ela adormecer. O que quero dizer com isto é que este blog poderia ser escrito ao serão, mas, o sono não me ajuda. O blog fica sempre para último porque, para além do trabalho, dos afazeres de casa e da Maria, há mil outras coisas que vou fazendo ao longo do dia. Exemplos de coisas que me têm ocupado nos últimos tempos: sou primeira secretária da assembleia municipal; tomo conta de quase tod

E não é que não tenho escrito nada!?

Os meus leitores já fugiram todos de certeza! O discurso é o mesmo: falta de tempo ou tempo usado para outras coisas. Quase que estivemos confinados, houve um teste feito cá em casa e depois veio o regresso à escola e tudo não passou de um susto. Os novos tempos e as suas consequências afectam-nos nos dias de hoje com alguma preocupação mas, tudo há-de passar e daqui a uns anos ainda nos vamos rir destes tempos que estamos a viver. É preciso pensar positivo porque os dias até têm sido de sol.

Sobre o Facebook

O facebook tem, como tudo na vida, coisas boas e coisas más. Coisas boas são por exemplo rever pessoas que não vemos há anos e seguir à distância pessoas e acontecimentos que, de outra forma, não seria possível. Por exemplos os nossos colegas de escola que não vivem perto de nós ou os colegas da universidade. Uma das coisas más é o facto de se puder dizer o que se entende, por vezes errado, ou que as pessoas se sirvam desta rede social, onde escrevem atrás de um computador ou telemóvel, as maiores barbaridades. Outra questão é algumas pessoas pensarem que podem resolver situações através do facebook e não nos locais apropriados, mas, por vezes, há situações que com a "força" que o facebook pode ter, acabam por ser resolvidas. Devo confessar que tenho amigos no facebook que são só mesmo amigos do facebook e mais nada, daí que há uns tempos, tenha feito uma "limpeza". Isto tudo para dizer que talvez o facebook tenha mais pontos negativos que positivos: é um meio fácil

Há que aproveitar, rentabilizar e comemorar

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Este ano é mais anormal que o costume, todos sabemos. Mas, não podemos deixar de comemorar os nossos aniversários. Hoje liguei o forno e fiz uma delícia de leite para oferecer ao meu padrinho que faz anos hoje. Sempre disse, e hei de continuar a dizer, que gosto muito dos meus padrinhos. O meu padrinho não tem uma vida nada fácil e por isso merece este mundo e o outro. Fiz-lhe uma delícia de leite para lhe levar amanhã, para comemorarmos os nossos aniversários e eu sei que irei beber um cálice de vinho do Porto à minha saúde, à dele e à de todos os que nos rodeiam. Mas, não sou só eu e o meu padrinho que fazemos anos por esta altura, muitos mais há, e alguns muito amigos. O ano é atípico, a conjuntura é diferente mas, há que aproveita-la da mesma forma que hoje rentabilizei o forno. Porque, como diz a minha amiga Rute, que conheço há mais de 30 anos, "o dia de amanhã nunca ninguém o viu". Voltando à rentabilização, fiz também um bolo de chocolate para comer amanhã, um bolo qu

Destralhar

Sou uma pessoa muito apegada às coisas e deitar fora é uma coisa a que fujo. Mas, cada vez mais me apetece destralhar tudo e mais alguma coisa lá por casa. Todas as semanas, nas vésperas de limpeza, damos sempre uma arrumação a toda a casa e há sempre um canto ou uma gaveta que fica a espera de uma arrumação mais profunda. Nas férias, vou aproveitar para destralhar (acho que já escrevi isto aqui noutras vezes), desta vez vai ser mesmo!

"Listen"

Este  é o filme que quero ver em breve. A realizadora baseou-se em casos reais, que infelizmente, são mais recorrentes do que se imagina e isso é o que me assusta mesmo.

Compras

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As compras lá de casa, e imagino que na maior parte das casas, nunca estão feitas. Há sempre algo que falta na despesa ou no frigorífico. E quando vamos buscar aquilo que falta na despesa, trazemos sempre algo que não nos lembrávamos que também fazia falta. Nas férias, na próxima semana, pretendo fazer uma lista de tudo o que se costuma comprar lá para casa, depois mostro.

38

Domingo faço anos: 38. Nasci em 1982, são fáceis as contas, estou rapidamente a caminho dos 40. Daqui a dois anos, já espalhei a informação, quero uma festa surpresa. Estes dias que antecedem o meu aniversário são dias tristes. Os novos tempos são tempos estranhos e de medo. Não que esteja triste por não fazer uma grande festa, não o tenho feito nos últimos anos mas gostava de ir passear sem medos e sem pensar em possíveis consequências. Tenho férias marcadas e nem sei se irei precisar de trabalhar ou não mas, é o mais certo uma vez que tenho pendentes por terminar. Há que ter esperança e pensar que novos dias virão, só não sabemos quando.

Sobre convites

Fazer convites não é tarefa fácil. Seja convites para os padrinhos dos nossos filhos, seja convites para as nossas festas, nada é fácil. No entanto, sou da opinião que cada um convida quem quer para o que quer. Os padrinhos da minha Maria não são irmãos meus ou do meu marido. Ao meu casamento e ao batizado da Maria foi quem nós quisemos, independentemente de serem mais ou menos familiares. Não é fácil, é preciso querer escolher os que nos são queridos e o que faz sentido, sem recorrer a tradições.

Estou a divorciar-me do Lidl

Pois bem, podem acreditar que é verdade. Tudo começou no verão, a Ana, a minha vizinha, comprou carne que estava estragada, deitou fora. Passado um tempo, calhou me um frango inteiro que cheirava a podre, deitei fora. Depois disso, o meu marido também encontrou frescos que tinham apanhado calor e não estavam em condições de ser vendidos nem consumidos. A Ana voltou a ter problemas e na loja disseram que era um problema "de embalamento". Algum tempo depois, foi carne picada que também estava estragada antes do fim do prazo de validade. Levei a carne a loja, como me tinham aconselhado, perguntaram se queria trocar. Trocar? Quero o dinheiro e vou fazer queixa. Voltaram a dizer que se trata de um problema de embalamento. Não percebo, se existe um problema de embalamento, porque não o corrigem? Sobretudo se já passaram tantos meses.  Depois da carne picada, fiz queixa no livro de reclamações online e no portal da queixa. Outras pessoas se têm queixado e têm partilhado os problemas

A nossa vida está suspensa (de novo)

Por motivos que não vale a pena explicar aqui, tenho a minha vida suspensa, aguarda me uma ida a tribunal dia 20; já esteve marcada para dia 13 mas, lamentavelmente, foi adiada mais 7 dias. Até lá, a minha vida está suspensa uma vez que não faço ideia do que me vai acontecer. Mas, cá por casa, temos de novo a nossa vida suspensa. Nos últimos tempos, tem acontecido algumas vezes. A última vez foi de fevereiro de 2019 a março de 2020. Isto porque temos o hábito de fazer alguns investimentos que depois precisam de acompanhamento e também de dinheiro. Devido a esse acompanhamento, sair para dar uma volta ao sábado, é quase impossível e como temos de investir dinheiro, não podemos gastar noutras coisas consideradas mais supérfluas. Como eu costumo dizer, são opções da nossa vida, é um facto. Mas, não deixam de ser opções que por vezes me irritam e que, por agora, pouco retorno conseguimos tirar. A nossa vida está de novo suspensa, desde agosto e sem fim à vista.

Nunca vi uma série na Netflix

Nunca tive uma vida fácil, não é preciso entrar em pormenores, mas, de facto, assim tem sido. Basta pensar na actualidade: não tenho um emprego das 9h às 17h, de segunda a sexta feira, logo aí é possível que haja pessoas que são mais privilegiadas do que eu em termos de horários de trabalho.  Como já aqui disse, também não tenho o hábito de andar em casa da mãe ou da sogra a almoçar ou a jantar, ou a encher caixas de comida. No entanto, tenho a facilidade de ter horta e terreno, de onde trago alguns legumes e/ou carnes. Cá em casa, tal como tenho referido, fazemos apenas duas máquinas de roupa por semana mas, o que não quer dizer que a roupa para passar não seja muita, todas as semanas. Isto tudo para dizer que, depois de uma semana de muito trabalho, em que chego à sexta-feira muitas vezes demasiado cansada, há comida para fazer, algumas limpezas para fazer e roupa para passar.  Não costumo nem levantar-me de madrugada nem muito menos deitar-me tarde, portanto, tempo para ver séries n

E as saudades que tenho de andar de bicicleta?

Se outras coisas me faltaram, andar de bicicleta não foi coisa que me faltasse na minha infância, nem  na adolescência. Lembro me perfeitamente do sítio e do momento em que comecei a andar sem rodinhas, como se fosse um domingo como o de hoje. Passados uns anos, também me lembro perfeitamente de ter chegado de casa do meu avô, depois de umas férias, e ter uma bicicleta nova à minha espera, de cor bordeaux, não me consigo esquecer pois, receber prendas assim, era coisa mesmo muito rara. Passados uns anos, comecei a andar no cicloturismo. O quanto eu passeei à conta dos passeios de cicloturismo! Mas, como tudo na vida, os passeios deixaram de existir. No entanto, sempre gostei de andar de bicicleta até que o meu problema do olho me impediu, o que não quer dizer que me tenha esquecido do quão agradável é passear de bicicleta e as saudades que tenho disso!

A Maria

Há muito tempo que não falo aqui da Maria. Uma das consequências da pandemia foi a mudança de escola da Maria. Após o confinamento, no regresso à escola, a Maria foi para uma nova escola. Por parte da nova escola e dos responsáveis, houve receio que ela não se adaptasse. Para mim, era certo que se adaptaria e bem e assim foi. Nos dois meses antes das férias, acabou por deixar as fraldas durante o dia e, hoje em dia, já não usa mesmo fralda. Para alguns, foi muito rápido, para mim, foi bom, foi no tempo quente se bem que não houve muitos xixis no chão nem na roupa. Na semana passada, a Maria voltou à piscina, desta vez à terça-feira. Ontem, o professor reparou que ela até a mergulhar, a enfiar a cabeça na água, vai a sorrir. Adora a piscina, adora "nadar" como ela diz. Entretanto, também voltou ao quarto dela, com uma cama para grandes, onde apenas ainda não adormece sozinha, esperamos que isso mude rápido e que seja uma crescida na hora de adormecer.

Outubro

Chegou outubro, o meu mês favorito. Chegou outubro, neste ano tão fora do normal. Chegou outubro, o que quer dizer que o ano está a chegar ao fim. Em outubro faço 38 anos, tenho quase 40 anos, como diz a minha avó. Vai devagar, por favor, outubro.

Ser mãe é andar de rabo para o ar

Hoje, enquanto apanhava brinquedos, foi isso que conclui: ser mãe é andar de rabo para o ar a apanhar brinquedos do chão. Um facto é que a minha Maria não tem muitos brinquedos mas, correndo o risco de escorregar em alguma peça de Lego, passo o tempo a tentar arrumar.

Receita para experimentar

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  Gelado de caramelo salgado, da Joana Roque .

Com roupas novas

Sexta-feira passada, deixámos a pequena com a avó e fomos almoçar fora e fazer compras para mim. As compras que eu já precisava há uns meses. Comprei coisas que não imaginava comprar. Três pares de calçado, a Seaside tem uma promoção que na compra de três pares, oferecem o valor do mais barato. Três t-shirts e uma carteira muito simples e prática. Domingo voltei às compras e comprei dois pares de brincos porque nesta matéria também estava muito "descalça"! Falta-me apenas comprar uma mala mas ainda não vi nada que gostasse, sou mesmo muito esquisita para malas, não gosto de malas "de senhora" e é o que mais se vê por aí.

Sem roupas novas

Outro dia disse-me o marido: na quarentena, devias te ter habituado a comprar on-line. De facto, não ganhei o hábito, resultado: estou há meses sem uma peça de roupa ou calçado novos. Roupa não me falta mas uma peço ou outra nos inícios de estação fica sempre bem, este ano foi mesmo uma excepção, como muitas outras coisas, 2020 ficará marcado nas vidas de todos nós.

Maquilhagem nas férias, sim ou não?

Para a semana, vamos sair uns dias. Como gosto de fazer tudo com tempo, já comecei a arranjar algumas coisas. A questão é: usar ou não usar maquilhagem nas férias? Se, por um lado, temos mais tempo, por outro, as férias pedem liberdade e não usar maquilhagem é uma questão de liberdade.

A Filha Mais Velha Está de Férias

Vou no meu terceiro dia de férias. Férias são sinónimo de limpezas, arrumações, acordar cedo, deitar cedo, fazer coisas com mais tempo que o habitual, destralhar, cozinhar aquele prato que normalmente não cozinhamos porque não temos tempo, entre muitas outras coisas que deixamos para este período em que, regra geral, há mais tempo.

(Tristes) frases durante/sobre a pandemia:

"Há baixíssima probabilidade de vírus em Portugal. A OMS está a exagerar u m bocadinho."  Graça Freitas  "A pandemia pode ser uma oportunidade para a agricultura portuguesa." Maria do Céu Albuquerque "Que cada um de nós recorra à horta de um amigo. Não açambarquem." Graça Freitas  “Até agora não faltou nada no SNS e não é previsível que venha a faltar” António Costa  "Apelo para que visitem os lares: sejam solidários." Graça Freitas "Não usem máscaras. As máscaras dão falsa sensação de segurança." Graça Freitas "Vamos, cada um virado para o seu lado". Graça Freitas "Testes? Testes negativos dão falsa sensação de segurança." Graça Freitas  "Esta semana chegam 500 ventiladores. Outros tantos após a Páscoa." Lacerda Sales  "Existe, de facto, um produto muito eficaz, um produto que mata todos os micro-organismos e, portanto, bactérias e vírus, e que consegue durante um mês essa mesma

Semanas a correr

Sabem aqueles dias em que vos acontece de tudo ou que aparece todo o tipo de compromissos? Estou num tempo desses. Logo para começar, a minha colega que trabalha directamente comigo, está de férias, tenho de fazer trabalho por ambas e parte do meu trabalho não é mesmo nada fácil, nestes dias. A minha avó precisa de tratamento de enfermeiro no centro de saúde todos os dias da semana, se eu não for com ela, tenho de organizar de outra forma. Hoje houve reunião de balanço do ano lectivo da escola da Maria, para a qual ela entrou no início do mês mas já constou do "relatório de actividades". Sexta-feira é dia de Assembleia Municipal, cuja reunião preparatória decorreu ontem. Sábado vamos à praia, para além de preparar tudo para levar, preciso de encaixar ainda tempo para fazer depilação. No meio disto tudo há refeições para preparar, limpeza para fazer e roupa para passar! Ufa!

ASSUNTO NA ORDEM DO DIA

Onze sintomas de depressão que não se devem ignorar, para ler  aqui.

Chegou o verão

E escrevo isto sem muito alegria: o verão é a estação do ano que menos gosto. Não gosto do calor. No verão, nunca conseguimos estar confortáveis, por mais que nos dispamos. Adoro o outono e o inverno, onde conseguimos vestir os casacos suficientes para estarmos bem. Oh verão, passa depressa!

Volta!

Estou de volta. O tempo, por vezes, não ajuda. Volto hoje para escrever sobre um assunto bonito, sobre o qual conversei durante uma viagem, há duas semanas: projectos de vida. Conforme as pessoas, os seus projectos de vida podem ser diversos: casar e ter filhos, ter uma carreira bem sucedida, ter uma casa no campo, entre muitos outros. Há quem tenha mesmo por objectivo ter filhos e este deve ser dos mais comuns. Metido um filho no mundo podem acontecer todos os resultados possíveis. No entanto, quando um filho vai crescendo sem percalços e quando chega à idade adulta e se torna num adulto bem sucedido, o seu progenitor pode sorrir de orelha a orelha, orgulhar-se do seu "projecto" que aconteceu e se tornou o melhor que se poderia desejar. É bonito ter filhos, sobretudo quando se deseja muito e, passados os anos necessários à possibilidade de ser concluir se o projecto de vida atingiu os objectivos esperados, é bom que os pais tenham "um sorriso nos olhos&qu

Trocar a roupa com a mudança da estação

Um dia, hei-de ter uma casa com um roupeiro onde irei guardar toda a roupa e não preciso de andar a fazer trocas, conforme a estação, basta só abrir portas da parte de frio ou da parte calor! No entanto, uma vez que vou ter uma Maria a crescer até por volta das 18 anos, haverá sempre roupa para arrumar e nova para comprar, mas, é diferente. Agora, mudar a minha roupa implica esvaziar roupeiro e gavetas, arrumar tudo debaixo da cama e ver se a roupa da nova estação está em condições e passar a ferro o que for preciso passar. Uma das conclusões que tiro é que tenho mesmo muita roupa mas, acabo por comprar sempre alguma nova pois há coisas que têm mesmo muitos anos, deixo de usar mas nunca deito fora.

Sobre a dificuldade de conhecer pessoas

Não me lembro se já escrevi isto aqui mas, como conheço mesmo muita gente, de vários meios, por vezes reconheço as caras e não me lembro os nomes e muito menos de onde as conheço. Quando vou a Lisboa a um sítio onde está sempre muita gente conhecida, quer seja por vir ao Espaço do Tempo, quer seja da televisão, fico sempre muito baralhada. E agora, que o pessoal anda todo de máscaras? Se dantes precisava sair de Montemor para me baralhar, agora não é preciso. Tem sido uma chatice tentar reconhecer caras e pessoas.

Novas formas de gastar dinheiro

Estes novos tempos trouxeram novos hábitos e tiraram outros. Quem não cozinhava em casa, passou a cozinhar, pois os restaurantes fecharam. Se não pudemos ir a restaurantes, vamos mais aos supermercados, começámos a gastar "zero" em restaurantes e muito mais em supermercados. Por outro lado, deixámos de ir passear ao centro comercial, deixámos de ir ver amigos ou almoçar perto da praia. Passámos a ir para sítios bonitos, mais perto de onde estamos. Por exemplo, esta semana já fui duas vezes à barragem aqui perto, onde não ia desde dia 1 de janeiro (porque foi dia de ano novo) e num contexto normal não ia lá mesmo mas, de certo que passarei a ir lá mais vezes agora. Novas vidas, novos hábitos e com isto, novas formas de gastar dinheiro e tempo.

Sobre creches e a sua abertura

Muito haveria para escrever em relação a creches mas não o vou fazer. Parece que são muitos os pais que estão com receio de colocar os seus filhos nas creches. Mas, também há pais, como eu, que querem efectivamente que os filhos regressem. O mundo mudou, é certo, há um vírus no ar, convém não ignorar e não estou a ignorar esse facto, acreditem. Aos pais que têm receio de colocar os filhos na creche, pergunto:  Os vossos filhos nunca sairam de junto dos pais?  Desde 14 de março nem sequer conviveram com os avós e outros familiares mais próximos?  Estiveram sempre fechados em casa?  E pretendem continuar assim por mais meses? Esses pais ou estão desempregados (aí compreendo, podem não ter forma monetária de pagar a mensalidade) ou conseguem muito bem fazer teletrabalho em casa (para mim é que impossível). Acredito que esses pais devem ter uma bola de cristal para ver que em setembro isto vai estar tudo muito melhor e aí sim, não têm dúvidas que podem colocar os filho

As receitas da Joana Roque

O blog As minhas Receitas, da Joana Roque, pode ser encontrado  aqui . Nestes tempos em que estamos todos fartos de estar em casa, sem saber que mais voltas dar e sobretudo sem saber o que cozinhar, segue este blog que sigo há muito tempo e que tenho aqui na minha lista de blogs, para quem ainda não conhece ou para quem esteja a precisar. Quando os meus amigos vêm ler o que escrevo podem depois aceder ao blog da Joana e ver as novidades. Se procurarem ideias, podem pesquisar por ingrediente e logo encontram várias receitas. Bons cozinhados e bom fim de semana.

Truques e dicas

Vou escrever com truques e dicas para quem vai viver para uma casa nova, para quem vai sair da casa dos pais, para quem vai para uma nova cidade e tem de equipar toda uma casa ou para quem se vai "juntar". Este texto será actualizado sempre que novos truques ou dicas forem surgindo. Sobre a casa em si: quanto maior for, mais coisas lá colocamos dentro e mais haverá para limpar. Se tiver um espaço exterior é importante, seja um quintal, um terraço, uma varanda ou um saguão, tudo isto é sinónimo de luz e de se poder "tomar ar", nestes tempos que correm é mesmo um factor importante. Por outro lado, hoje em dia, já é possível não haver gás nas casas, uma vez que tudo o que é a gás pode ser eléctrico, menos um fornecedor e tudo mais cómodo. Todos nós temos memórias de estar a tomar um bom banho quente e "acabar o gás" e esse banho quente passar a frio. COZINHA Pratos, copos, talheres, são essenciais. Se não tiverem logo pratos fundos, as taça

Bom dia,

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Recordar

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Recordar a Rua Sésamo,  aqui  neste artigo da MAGG.

40 dias

Faz hoje 40 dias que aqui estamos. Por hoje, é só isto.

Vou ter muitos pontos mesmo

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Vidas futuras

Ao que parece, a nossa vida, lá para maio, vai começar devagarinho, a voltar ao normal. Mas, ao que parece, a máscara será o novo acessório da moda. E como as máscaras cirúrgicas são caras e só servem "para uma vez", as máscaras de tecido vão ser o novo acessório das nossas vidas. Logo ao início da pandemia, houve quem começasse a fazer máscaras de pano para combater a falta das cirurgias.  Houve também logo quem levantasse a voz dizendo que não serviam. Mas, parece que o povo deu a volta à questão. Podem-se fazer máscaras de pano, com abertura para colocar o filtro e o filtro pode e deve ser esterilizado.  E o que é o filtro?  Há muitas opções mas parece que a melhor é "TNT" (tecido não tecido). Fica aqui  o artigo  que explica como fazer máscaras caseiras. Fica aqui também do  documento  da DGS que indica como se podem e devem certificar máscaras, para quem as quiser certificar. Eu, como não sei costurar, vou comprar, embora, hoje, me tenham

CELEBRAR ABRIL

Esta quarentena está a custar a todos. Não têm sido tempos fáceis. Festas de aniversários que não foram comemoradas. Almoços de família que não se realizaram. Um sem número de coisas adiadas ou que nunca vão acontecer. Mas, é um facto, já todos estivemos isolados, num momento das nossas vidas. Quer tenha sido quando nascemos ou quando nasceram os nossos bebés. Ou por motivos de doença, como foi o meu caso. Outros por terem estado presos, o caso de muitos camaradas, em tempos de ditadura. Foi uma camarada que me fez ver que muitos camaradas estiveram presos, em circunstâncias muito piores que as que vivemos hoje. Sem saber da família, sem video chamadas, sem sequer um papel onde fazer um registo ou escrever uma carta. Os tempos que vivemos, em comparação com passado, são muito fáceis, a muitos níveis. Mas, não posso negar, não comemorar Abril está-me a custar muito. Não dar um abraço a quem sente como eu, não ter uma multidão reunida para cantar a Grândola,

Comidas

São conhecidas, sobretudo entre quem costuma cozinhar, a falta de ideias sobre o que fazer para o almoço ou para o jantar. Desde 14 de março, dia em que nos metemos cá em casa, que tenho apontado todos os almoços e todos os jantares. Aponto para guardar de recordação - espero ter papel suficiente - e para tentar não repetir muito as refeições. Aqui vão algumas coisas que temos feito e comido (uns fazem e todos comem), para quem quiser retirar ideias: - arroz de tomate - já comemos algumas vezes - com dobradinhas ou cordon bleu ou carapaus fritos - favada - há quem coma com sopas de pão e quem coma sem - bifes - convém sempre ter ovo e batata frita - comida de azeite e vinagre - já comemos várias vezes - hambúrguer no pão - iscas - gostamos muito, com arroz branco - frango assado no forno - feijoada mexicana - somos fãs, esta semana vou fazer - carne estufada - lingua, vitela, frango e moelas (com molho de tomate) - pizza caseira e pizza fresca - a Maria gosta mesmo muito

Por estes dias

Por estes dias, vê-se de tudo um pouco. Desde o a quebra do cerco sanitário nos Açores para três filhas se despedirem da mãe, que se pode ler  aqui. Há pessoas em casa, porque foram despedidas. Há pessoas em casa porque a empresa entrou em lay off. Há pessoas em casa a receber salário igual. Há pessoas em casa porque fecharam a porta do seu ganha pão. Há pessoas que ainda não perceberam que só estão abertos supermercados e farmácias e pouco mais. Há câmaras municipais a distribuir máscaras na caixa do correio dos munícipes. Com o fim do turismo, sobretudo na capital, o valor das casas baixou e muito. Há artistas, muitos mesmo, a fazer voluntariado, apesar de alguns serem falsos recibos verdes e não saberem se têm dinheiro no próximo mês. Muitos profissionais deixaram de estar com a família, com medo da contaminação. Há famílias que estão todos em casa, como nunca estiveram, mas onde há aquele que sai para as compras e um deles que tem de ir trabalhar. Há pessoa

Cansaço

Cansaço é o que mais abunda, por estes dias, aqui por casa e no resto do mundo. Cansaço físico e muito cansaço psicológico. Cansaço somado à incerteza do fim. Cansaço de ter uma piolha com pilhas duracel mas que é um amor de menina. Cansaço impossível de ser aliviado porque entre a mãe e o pai, não há mais opções. Apesar do cansaço, chego à cama e custa-me muito adormecer. Preferia outro cansaço, o cansaço de trabalhar dias e dias de seguida. O cansaço de correr do trabalho para as compras, das compras para a creche, depois correr para dar banho e fazer o jantar - cansaço de fazer essas coisas praticamente ao mesmo tempo. Estou cansada sim, sobretudo da incerteza, de ouvir falar sempre do mesmo assunto.

Há pessoas que ficam toda a vida

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Sobre actividades com crianças

Estamos há 31 dias em casa. Há 31 dias que a Maria não vai à creche, não vê os amiguinhos nem faz actividades. Eu estou em tele trabalho, acrescido do facto de ter de fazer praticamente todas as tarefas domésticas e tomar conta da Maria, grande parte do tempo. Assim, juntando o facto de não ter jeito nenhum para trabalhos manuais, expliquem-me lá como é que eu seria capaz de fazer qualquer tipo de actividades com a Maria, para além das normais e para além de controlar que ela come bem, dorme bem, esteja limpinha e lavadinha? Actividades? Não, obrigada, continuo a fazer o que já fazia antes.

Sobremesas

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Eu sempre gostei de fazer sobremesas e desde que comprei a Bimby, mais vontade tenho tido. Mas, não faço as que desejaria, ou porque consomem muitos ovos ou porque sobremesas a toda a hora, não é saudável. Se eu tivesse "outra vida" que não a vida de muito trabalho e de mãe de uma bebé irrequieta, era daquelas pessoas que faziam um bolo todos os fins de semana. Nesta quarentena, já fiz o bolo e aveia e banana, o bolo de mel que faço sem açúcar, uns muffins de maçã que não correram muito bem, pelo meio tivemos o aniversário da Maria com bolo de chocolate oferecido pela Joana e bolo de aniversário (bolo de cenoura com farinha de amêndoa e recheio de chocolate), na quinta-feira tinha feito queijadas de leite e no fim de semana os vizinhos encheram-nos de doces e por isso só hoje voltei às sobremesas. A minha mãe já não faz doces, ou melhor, já não faz os doces que fazia "lá em casa" quando vivíamos todos juntos, há muitos anos. A minha mãe fazia fatias dou

Sobre camionistas

Lá volto eu aos mais frágeis. O meu pai sempre foi camionista. Quando era muito pequena, ia muitas vezes com ele. Conheci muitos sítios e muita gente, aprendi a orientar-me e a não me esquecer dos sítios por onde passava. Felizmente, o meu pai foi camionista fora de Portugal sempre por pouco tempo. Com esta pandemia que se instalou, os camionistas, sobretudo os que andam fora do nosso país, por Espanha e pela resto da Europa, são dos que estão a sofrer mais. Ser camionista não é fácil, ir embora ao domingo, voltar no fim da semana, comer no camion, tomar banho onde é possível, estar longe da família... Mas, nos dias de hoje, no estrangeiro, para além de serem olhados de lado, de estarem interditos de entrar em certos locais, há muitos a passar mal: os sítios onde tomavam banho fecharam, os sítios onde faziam compras ou estão fechados, ou não lhes é permitida a entrada ou não têm stocks. Isto tudo para não falar do quanto é péssimo dormir dentro de um camion, com muito

Abril

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Que o mês da liberdade nos traga esperança.

A contar os dias

A quarentena cá em casa começou dia 14 de março. Portanto, hoje é o 19º dia. Já passaram 19 dias mas não sei quantos dias faltam. Tirando a incerteza da perca de vidas de familiares, amigos ou conhecidos, a incerteza do tempo é uma das minhas grandes preocupações. Não fui feita para estar fechada, não fui feita para estar todos os dias a fazer mais ou menos a mesma coisa e sobretudo, não gosto de incertezas, gosto de tudo muito bem previsto e muito bem planeado, o que, por agora, não é possível.

Então e estar em casa em teletrabalho com uma criança de 2 anos?!

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Primeira dúvida: com dois anos é beber ou já é criança? Depois: quem disse que era possível trabalhar com crianças em casa? Para além das crianças, durante o tempo em que estamos acordados, há as outras mil tarefas domésticas. No início, achei que isto seria tudo com uma perna às costas, que a casa estaria sempre num brinco (durou um dia essa minha ideia), que o cesto da roupa ia estar sempre vazia (que ilusão) e que eu e a Maria vamos aproveitar para fazer coisas novas e fora do comum (só pode ser piada). Fora tudo isto que saiu ao contrário, não posso estar ao computador que ela também quer, não a imaginam nas reuniões skype a debitar as suas ideias!! Ela mexe em tudo. Ela está muito crescida e alcança sítios onde há semanas não era possível. Ela repete tudo o que dizemos. Basicamente ela quer toda a atenção possível. É lógico que também descobrimos coisas novas na quarentena, como por exemplo, ela já sabe perfeitamente pegar no telemóvel desbloqueado, carregar

Eu estou sempre onde estão os frágeis

Eu estou sempre onde estão os frágeis, o meu marido às vezes até me costuma chamar Madre Teresa. Eu sou a primeira pessoa a defender quem precisa de defesa. Eu procuro casas para quem precisa. Eu já fiz campanhas para angariar roupa para quem mais precisou. Eu já fiz campanha e recolhi coisas para mobilar uma casa de pessoas que nem sabia quem eram mas que precisavam. Sim, parece um post sobre mim e é, de facto. Eu estou sempre ao lado dos frágeis, a ajudar quem precisa. Este discurso todo de hoje é para falar de sem abrigo. Muitas vezes já me revoltei em silêncio sobre este flagelo. Gasta-se dinheiro com tanta coisa e não se resolve esta questão. Há uns meses, numa ida a Lisboa, precisei de ir ao Teatro Nacional D. Maria II e lá estava a fachada principal, em plena luz do dia, cheia de se abrigo que literalmente ali vivem. Perguntei a mim própria como aquele edifício sede do nosso Teatro Nacional alberga sem abrigo, que contraste!! E escrevo isto não tendo nad

A minha quarentena

Nós cá em casa, já estamos há meses numa espécie de quarentena. O que se passava é que o marido é muito ocupado com bricolages, que faz sobretudo ao fim de semana e nas outras horas fora do trabalho. Essas bricolages já nos obrigam a ficar em casa desde dezembro. Há mesmo muito tempo que não damos um passeio, que não vamos jantar fora, entre outras coisas do género. Acontece que há 15 dias, de facto é diferente. Já não temos piscina ao sábado de manhã. A Maria já não vai à casa dos avós, nem passar tardes à casa da avó Di, já para não falar que não te, creche. O pai trabalha em casa, mais do que já trabalhava. A mãe também trabalha em casa, com reuniões online, onde às vezes a Maria participa com as suas ideias de que, tem dois anos. As bricolages ficaram mais intensas mas estão, finalmente, a chegar ao fim com a chegada do fim do mês. A Maria está há 15 dias em casa e a sua festa de aniversário foi resumida aos três com o Óscar. Parece mesmo que a quarentena est

23 de março

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Ontem foi dia 23 de março. Ontem o meu avô faria 92 anos. Já aqui o devo ter dito que eu sou como este meu avô, o avô Picanço, "sempre em festa". Sempre ouvi falar do mito familiar do meu avô estar 12 horas seguidas sentado a uma mesa, a comer e a beber, entre outros com um misto de cómico e de assustador. Ontem teria sido mais um dia de festa. Das muitas festas que o meu avô fez a "festa da luz" foi sem dúvida a maior, sem contar com o casamento da minha madrinha, obviamente. A "festa da luz" foi quando foi inaugurada a luz eléctrica no monte onde o meu avô nasceu e viveu quase toda a vida. Uma autêntica animação que só quem lá esteve pode testemunhar, não é possível descrever aqui e muitos dos que lá tiveram, tal como o meu avô, já cá não estão. Foi na casa e no monte do meu avô Picanço que me habituei a ver e a fazer festas, onde havia loiça que nunca mais acabava, onde bebíamos café "com espuma", pois ainda estavam muito long

"Cancelado" "Adiado" "Desmarcado"

São estas as palavras que mais se têm lido e ouvido, nos últimos dias. Sobretudo a área onde trabalho, a Cultura, é das mais afectadas. Muitas das pessoas que conheço, e com quem falo diariamente, estão com o seu futuro cancelado. Isto não seria mau se tivessem um salário seguro mas, na realidade, todos sabemos que a maior parte deles trabalha a recibos verdes, ou seja, se não trabalha, não recebe. Mostrar que estamos solidários não chega, temos de conseguir fazer algo mais, temos de usar a nossa segurança com aqueles que não dispõem dela. Ninguém sabe o dia de amanhã e aqueles que ajudamos hoje, podem vir a fazer por nós no futuro.

"COVID-19. OS MAIORES DE 65 ESTÃO A DEIXAR OS FILHOS À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS"

Para ler  aqui.

UM DIA DE CADA VEZ

Correram muitos dias desde que aqui escrevi pela última vez. O dia em que escrevo não será recordado como os melhores da nossa vida. Estamos a viver um dia de cada vez pois, o dia de amanhã é incerto. Diz-se, o que não quer dizer que seja verdade, que não há casos no nosso Alentejo, sendo um paraíso por estes dias. Continuo a trabalhar, meio dia, sem saber até quando. A minha Maria faz 2 anos para a semana, não vai haver festa. Há certezas mas há muitas dúvidas: - quanto tempo? - quais as consequências? - quem vamos perder? Boas notícias serão muito bem vindas!

Janeiro já lá vai, agora Fevereiro

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Hoje já é 2 de fevereiro, o segundo mês do ano, este ano com mais um dia. Janeiro já passou, foi mês de muito trabalho e de muitos aniversários de família e pessoas que nos são queridas. Que fevereiro passe devagar pois há muitos objetivos para atingir! Boa semana para todos!

Fim de semana

Sábado de manhã, fomos a natação e enfiei o pijama até domingo à noite. Foi um fim de semana produtivo em muitos aspectos. Fiz um bolo que se comeu em dois dias. Assei pernas de frango e bacalhau. Fiz sopa e cozi arroz. Limpei e lavei. Estendi, dobrei e passei roupa a ferro (meter a lavar não é o meu pelouro). E até cozi um botão no bibe da Maria. Também dormi muito, sobretudo se contarmos com sexta feira em que estive de folga. Agora, vou a mais uma semana de trabalho!

Ontem fiz este bolo

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Bolo de aveia e banana  mas coloquei leite meio gordo, aveia normal, fermento normal e não coloquei a chia nem a essência de baunilha.  Comeu-se muito rápido e sem culpas, porque não tem açúcar. Experimentem! o meu bolo

A nossa grande perda

Dia 10 de janeiro perdemos o nosso camarada António Gervásio. Roubei  estas palavras  à Rita Rato que tão bem escreveu sobre ele.

Ninguém disse que isto era fácil

Os meus três leitores já desistiram de vir aqui ver se escrevi alguma coisa, devem pensar que fugi mas, não fugi. De facto, não me tem apetecido e tem-me faltado inspiração. Nunca cheguei a falar aqui do batizado da Maria, não dei os parabéns à minha amiga Manuela como costumo fazer todos os dias 19 de janeiro e há quase um mês que não escrevo aqui nada. O que tenho a escrever hoje é que a vida até pode valer a pena mas não é nada fácil. Todos temos problemas, não há volta a dar. Ninguém tem uma vida perfeita. O dinheiro não traz mesmo felicidade nem muito menos compra saúde. Escrevo isto não porque me tenha acontecido algo em concreto mas porque o que se constata dia a dia é que a vida não é mesmo fácil e, por vezes, é mesmo madrasta para muita gente. Tentem ter um bom resto de semana e aproveitem a vida!