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A mostrar mensagens de janeiro, 2024

Sobre compras e poupanças

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Com os preços a subir, com as receitas a serem diferentes, cada vez sinto mais que devo poupar no supermercado. Felizmente, durante o ano, há produtos que não preciso comprar como ovos, azeite, louro, cebolas batatas, alhos, pimentão da carne, banha, favas, entre outros produtos da "horta ou dos animais" que são criados na minha agrária paternal e maternal. Outra coisa que procuro não comprar são limões, vou sempre pedinchando. Há uns tempos, dei volta a coisas do enxoval que nunca tinha usado e meti guardanapos de pano a uso, em vez de comprar de papel, compro apenas rolo de cozinha. Deixei de comprar água destilada para o ferro e em breve vou deixar de comprar água engarrafada para beber. Este foi o talão das compras para a semana. Gosto do Continente e do Lidl, o Continente atrai me pelos descontos de 10% e 15%, o Lidl pelos descontos e por produtos. É como se tivesse dois amores e não soubesse de qual gosto mais. Este exemplo é do Lidl - faltam aqui cápsulas de café Delta

Sem título

Não sei que título dar a esta publicação mas sei exatamente o que pretendo dizer. Quero falar de uma questão que se chama: morrer de suicídio . Aprendi há algum tempo que não se diz: suicidou se mas sim “morreu de suicídio”. Isto porquê!? Porque quem se suicida está doente, quem se suicida tem uma doença mental e por não aguentar mais a doença, suicida se, portanto não é correto dizer "matou-se" porque morreu de uma doença mental que levou ao suicídio. Nos últimos tempos, muitos artistas do nosso país se têm suicidado. Por aqui se vê o quão frágil é a classe artística. E perguntam porquê aqueles que estão de fora e nunca passaram pela situação, porque acontece tanto, sobretudo aos artistas?  Porque não têm trabalho é só recebem quando têm trabalho. Porque tem ambições que não conseguem concretizar. Porque não tem dinheiro que chegue até ao fim do mês. Porque a sua rede social não tem a expressão que pretendem. Estes e outros fatores levam a pensar que não estão a fazer nada n

Quando nos arrependemos

Há uns dias, o telefone tocou, era uma amiga, daquelas mesmo verdadeiras, do outro lado: o meu cunhado morreu. Sabem!? Eu não conhecia bem mas pelo que se viu depois da sua morte, aquele era uma pessoa verdadeiramente boa. A morte não escolhe e, naquele dia, levou uma pessoa que todos gostavam mas que não estava doente. A morte não escolhe nem velhos, nem novos, nem bons nem maus. A morte vem quando menos se espera. Por isso, há que aproveitar cada dia porque a vida corre e a morte, como já se percebeu, não escolhe só os velhos e os maus, leva qualquer um, mesmo quando não estamos à espera. Há uns meses falei com umas amigas sobre fazermos uma sessão fotográfica, num cenário bonito, só as três, ainda não aconteceu. Há umas semanas, tive outra amiga que me prometeu que me ia ensinar a maquilhar, a usar cremes e outros artigos de beleza, ainda não aconteceu. Não devemos deixar nada por fazer, nada por viver nem nada por dizer porque, um dia, podemos nos arrepender. “Morreu, e não chegámo

Então e o que tenho feito!?

Se não tenho tido tempo para escrever aqui, o que tenho feito, perguntam vocês!? Tenho feito um pouco de tudo mas sobretudo tenho tentado colocar a minha vida, e a minha casa, em ordem porque se queremos uma vida organizada, é pela nossa casa que devemos começar. No entanto, esse ponto não está fácil, uma vez que estamos aqui há quase um ano e ainda há coisas por terminar. No entanto, com tempo e paciência, acredito que irei conseguir. Tenho tentado livrar me de coisas que me irritam e desgastam, felizmente, tenho conseguido. Saber dizer “não” começa a ser muito importante, cada vez mais, nas nossas vidas. Das listas que hoje em dia todos vemos partilhadas nas redes sociais sobre aquilo que nos faz bem e que devemos priorizar, faz parte aquele belo “comprimido” que se chama “almoçar com uma amiga”. Todos temos amigos, amigos da escola, amigos do trabalho ou amigos da vizinhança. Mas, amigos a quem podemos dizer: tens uma coisa preta no dente, desses, há poucos. Hoje, tomei esse comprim

O cadeirão do meu Avô

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A bem da verdade, o meu avô sentava se numa cadeira normal e esta era uma cadeira da "sala de jantar" mas, para mim, este será sempre o cadeirão do meu avô, o meu avô Picanço. Este meu avô é, sem dúvida, uma das minhas grandes inspirações.  Foi na maneira de ser do meu avô Picanço que fui beber muito daquilo que sou hoje: festas eram com ele, almoços, jantares, funerais e ideias para trabalhar, enfim, uma pessoa muito criativa. Já aqui falei deste meu avô e muito mais poderia falar porque as histórias da sua vida davam um livro. Não sei o que o meu avô pensaria desta fase da minha vida mas, acredito que ele só quereria ver a neta e a bisneta (que nunca conheceu) felizes e bem na vida. Por falar em bisneta, às vezes ponho me a pensar no meu avô que não era muito dado a modernices nem gaiatos saídos da casca, como seria a Maria a dizer as suas piadolas e sair com a sua esperteza ao mais alto nível, junto do avô Picanço! Só me resta mesmo imaginar e recordar este meu avô que par