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A mostrar mensagens de maio, 2022

Sobre dias de merda e perdas

Ontem vi um programa daqueles sobre a vida das pessoas que eu gosto tanto de ver que, naquele caso, nem conhecia a entrevistada. Nesse programa, falou se de perdas, concluí que não tive assim muitas, felizmente, as mais próximas foram os meus dois avôs, sentidas de maneira diferente. Hoje o meu dia começou um dia de merda e não acabou melhor, foi entre pensar como vou amanhã comemorar os 90 anos da minha avó, sem saber se o meu tio me vai pregar mais uma partida das dele. Realmente, domingos são típicos dias de merda, se se juntam lembranças de perdas, pior! Amanhã espero que seja melhor.

Café Almansor

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O Café Almansor vai fechar, no fim deste mês. Se as contas não me falham, este café pertence às mesmas pessoas, nomeadamente o meu padrinho e à minha madrinha, à irmã e ao cunhado da minha madrinha, há mais de 30 anos. Portanto, a maior parte da minha vida, passou por lá. As boas recordações são muitas, a tristeza pelo seu fecho, é enorme. O meu padrinho e a minha madrinha deram me dois primos e, uma vez que os pais estavam muito ocupados com o trabalho no café, os meus primos passaram muito tempo na casa da avó, junto à casa da minha avó, por isso, crescemos todos mais juntos. As recordações que vão ficar são de família mas também dos melhores caracóis, das melhores bifanas e dos melhores bitoques da cidade. Como já referi, as recordações são muitas, é possível que este post ainda venha a ser alterado com mais (boas) recordações.

E a minha Bimby?

Continua a trabalhar muito, sobretudo ao fim de semana, quando tenho mais tempo. Este domingo fez mistura de panquecas, sopa,  feijão preto à minha moda , mousse de chocolate e ainda triturou os restos de legumes e cascas que dou sempre às galinhas da vizinha da frente. Daqui a uns tempos, espero comprar uma nova, a nossa já tem 7 anos e inovação é sempre bem vinda!

Malas

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Não tenho assim muitas malas mas é um objecto que gosto, já comprei muitas ao longo da vida, algumas das quais me arrependo. Há uns meses, dei de caras com esta no IKEA, já lá fui duas vezes e nunca a trouxe, à terceira será de vez?  Ainda há uns dias me fez falta e não a tinha, pode ser que o rumo da história se altere!

Colheireiras

Parece um nome estranho mas é o nome de um sítio, um monte, o monte onde nasceu o meu avô Picanço. O meu avô faleceu no primeiro dia do ano de 2011 mas, como é natural, as saudades são muitas. Este meu avô, nasceu em 1929, neste mesmo monte, teve cerca de 9 irmãos, se as contas não me falham, e todos nasceram no mesmo monte. Ele foi ficando no monte e os outros foram saindo. Foi no monte que nasceram o meu pai e o meu tio, foi no monte que eles perderam a minha avó, foi para esse monte que foi viver a segunda mulher do meu avô - que trouxe com ela uma filha - e foi desse monte que o meu avô saiu, uns anos antes de falecer, de forma muito contrariada mas a sua saúde assim o pediu. Depois disso, o meu tio ficou com o monte, nunca foi da família - pertence a outra família - mas o meu tio continuou a usar a terra. No monte, para onde eu ia em todas as férias, havia sobretudo cães, galinhas, porcos, ovelhas, uma mula, entre outros animais. Foi nesse monte que apanhei pulgas. Foi nesse monte

Sobre reencontros

Este ano faço 40 anos, devo ir a meio, ou quase, se morrer de velhice. Os amigos que tenho não são muitos mas são bons. Costumo dizer que tenho uma amiga da primária, algumas amigas até ao 12º ano e algumas do tempo de Tomar. Tenho depois amigos que fui fazendo pelo trabalho, desde 2008, e os amigos com fiz através do meu marido. E tenho outros amigos, da vida. Este blog tem tanto tempo como os anos em que trabalho, pois ele nasceu com a minha primeira experiência profissional e também o considero uma espécie de rede social e de encontros. Todos sabemos que as redes sociais aproximam as pessoas, seja porque somos amigos e estamos sempre a par da vida uns dos outros ou seja porque, mesmo não havendo troca de números de telemóvel, conseguimos comunicar através delas. Há uns dias, uma colega dos tempos de Tomar revolveu voltar a contactar, através do facebook, e tomou iniciativa de nos encontrarmos, 15 anos depois do fim do curso. Foram duas horas que souberam a pouco e que prometemos rep

voltar a escrever

Há que voltar a escrever, para o blog não morrer. Fiz verso sem querer mas é mesmo isto que quero. O blog não tem culpa de a vida ser a correr, de me apetecer dormir ao domingo ou de não vir aqui partilhar, por isso, é preciso voltar a escrever. Não é que não tenha assuntos, antes pelo contrário, eles são muitos e variados, só os dedos não têm fugido para a escrita. Neste primeiro dia do mês de maio, decido voltar à escrita por aqui e depois partilhada por outros sítios. Aguardem, novos pensamentos vão surgir!