A Filha Mais Velha

As férias acabaram e amanhã será o regresso ao trabalho. A creche da Maria só abre dia 3  e até lá andará entre familiares e amigos. A Feira começa já na quarta e, como sempre disse aqui, depois do fogo de artifício de dia 2, um novo ano montemorense irá surgir. No trabalho também é assim: a programação de setembro irá abrir a temporada. Quanto a essa questão - abertura de temporada e respectivos espectáculos - farei um post em concreto. Será, esperamos, um setembro de grandes mudanças e de muito trabalho, novas caras, novos espectáculos e mesmo um espaço novo, para onde iremos mudar a partir de meados do mês. Portanto, o entusiasmo é muito, setembro, anda lá, vem depressa, cá te esperamos com euforia.

Quando eram as férias do verão, na casa dos meus pais, era tempo de pinturas e limpezas. A minha mãe pintava e eu pintava junto aos rodapés. Eram dias de levantar cedo e múltiplos trabalhos para além das pinturas. Era lavar todas as louças e bibelôs, lavar cortinados e tapetes. A casa ficava a cheirar a pintado, lavado e ficava mais arrumada que no resto do ano. Já casei há quase 8 anos e nunca fiz limpezas grandes à seria. Ora porque mudamos de casa, ora porque só pintamos e limpamos não tão a fundo, enfim, limpezas grandes, a fundo e completas, nunca as fiz, fosse porque motivo fosse. Antes da Maria nascer, pintamos tudo e como não andamos a esfregar as mãos sujas nas paredes, está tudo impecável. Mas, decidi, durante esta semana, fazer uma limpeza mais a fundo, desviando armários, lavando cortinados, almofadas e tapetes e arrumando recantos que precisavam. Se ficam coisas que fazer? Sim, vão ficar. As férias têm um limite e com um bebé pequeno

Eu gosto de cozinhar no entanto, não arrisco muito em pratos novos, não me aventuro, essa matéria cá em casa é do esposo. Faço ainda alguma comida à moda da minha mãe e nisso, ele até agradece. Como todas as donas de casa, tenho muitas vezes dificuldade em saber o que cozinhar para o almoço ou para o jantar. Muitos dos meus jantares, uma, duas vezes por mês são cereais. Outras vezes comemos pizza cozida em casa ou da pizzaria, frango assado ou outras comidas "de fora". Mas, o que eu gosto mesmo é de ir ao restaurante. Acontece que não posso andar todos os dias nem todas as semanas a comer fora. Na terça feira almocei fora, fui convidada. Comi um prato que gostei muito. Embora não coma muitas vezes, prefiro peixe a carne. Nesse dia comi bacalhau verde com massa folhada a fazer de "cama" e o prato tinha ainda um molho, que não consigo descrever mas que era muito bom, bem como dois camarões cozidos. É impressionante como um simples bacalhau verde

Eu sou daquelas que tenho a Maria na creche e cuja creche fecha em agosto e inclusive fecha dia 2 de  setembro. Tive sorte, estou de férias desde o dia 1 e vou estar até dia 25. Como devem imaginar, tem sido um mês de odisseias, para não lhe chamar outra coisa. Coisas que eu desconhecia: - que ia passar o dia de rabo para o ar a apanhar brinquedos e a enfia los dentro do parque - que não ia conseguir fazer tudo o que tinha planeado - que ia dizer “Maria” 500 vezes por dia, em tons diferentes - que ia chegar a um ponto que já me estaria a borrifar se ela se está a molhar com o biberon ou a querer perceber como funciona o limpa vidros. Meu querido mês de agosto, estou a ficar sem pilhas!!

Como todos sabem, não escondo, eu não gostei de amamentar. Quando eu o pai da Maria - sim, mesmo por pouca experiência que se tenha, os pais é que sabem o que é melhor para o seu bebé, gerindo a informação que hoje existe - percebemos que ela estava a passar fome, decidimos dar leite da lata e foi assim até ele ter um ano, depois bebeu leite de crescimento e agora bebe leite meio gordo. Hoje em dia, o leite das latinhas é desenvolvido cientificamente para que nada falte ao bebé. Tanta saúde tem ou deixa de ter um bebé alimentado a leite materno ou a leite das latas. E porque estou a voltar a este assunto? Porque acabei de me cruzar com uma mãe que deixou de ter leite para a sua bebé e teve de recorrer ao leite das latas e, disse me ela, que foi crucificada por amigas, profissionais de saúde e familiares. Mas, porquê? Pergunto eu, em pleno século XXI, ainda há mentalidades assim? Porque não se dirige o pensamento para o que é melhor para o bebé e sim para o funda

Este  longo artigo da  MAGG  fala, entre outras coisas, sobre motivação. Eu trabalho há quase sete anos e meio no mesmo local. Comecei como assistente de produção, a fazer camas e recados. Passei por muito, já. A maior parte deste tempo, passei-o motivada. Mas, também já tive os meus dias maus, com vontade de deitar a toalha ao chão. Mas, os momentos positivos superam, em muito, os negativos. Como eu costumo dizer: é muito bom trabalhar onde eu trabalho. Todos os dias fazemos coisas diferentes, temos algumas (boas) regalias mas, há períodos onde se trabalha no duro, períodos onde nem sempre é fácil aceitar as ideias do patrão mas, como já disse, o positivo é muito superior ao negativo. A juntar a tudo isto, o nosso principal objectivo é mesmo agradar o nosso público alvo e isso, por vezes, é bastante fácil. No sítio onde eu trabalho, regra geral, não nos regemos pelo ano civil mas sim por temporadas, como nas escolas, setembro é o início e este setembro não será excepção. Estamos em t

Ainda não tinha falado aqui que este inverno que passou aderi à "moda" dos tops de alças, em vez de camisolas interiores. Sim, eu ainda usava camisolas interiores de manga comprida. Algumas raparigas/amigas mais próximas usam os tops de alças e eu, desconfiada, comprei um e acabei por comprar mais uns quantos, simples e muito mais eficaz que as camisolas. Um dia, não sei quando, hei de deitar um grande número de camisolas interiores para um contentor! Quem não usa ainda, experimente, vale a pena!

Não sou pessoa de me esconder, de esconder sobretudo os meus sentimentos, os meus medos e as minhas frustrações. Quando tudo corre bem, não escondo. Quando tenho medos, sou capaz de os contar a quem menos se esperava. Hoje foi dia disso. Estive algum tempo sozinha com alguém que não me é próximo, que mal me conhece, assim como eu conheço muito pouco dela. Mas, falámos da maternidade, da vida, do trabalho, só não falámos mais porque o tempo se esgotou e fomos às nossas vidas. Eu sou assim: reveladora e gosto de todos, até algo em contrário, todos merecem a minha sinceridade e as minhas palavras.

Ontem, enquanto fazia limpeza à minha casa de banho, cheguei a esta conclusão: para se poder chegar longe é preciso não ter medo de limpar sanitas. O que quero eu dizer com isto? Para se puder chegar longe, é preciso não ter medo de nada, nem de fazer nada, por pior que seja, como limpar uma sanita.  Por outro lado, sempre ouvi a minha mãe dizer (a minha mãe foi empregada “a dias”, durante muitos anos) que para se saber mandar tem de se saber fazer e é isso mesmo: para se ser um bom líder, é preciso fazer saber fazer, mesmo que isso implique saber limpar uma sanita. Por fim, como diz uma amiga minha: o dia de amanhã ninguém o viu, ou seja, o futuro é incerto e nunca se sabe quando teremos de ir limpar sanitas e aí também seremos, sem dúvida, alguém!! Boa segunda feira!!

Se, por um lado, quando vamos de férias temos tendência a ter mais tempo, também gostamos de ter menos preocupações. Daqui a uns dias, vou passar uns dias fora, não lhe posso chamar férias porque são mesmo poucos dias e estou com esta dúvida: levar ou não maquilhagem (ainda se eu ficasse com muito bronze, o baton poderia contrastar com o tom de pele mas, não tenho pele nem tempo para isso). Vou ter de pensar bem no assunto!!!

Eu podia beber litros de coca cola que não me fartava. Faz mal, sim, eu sei. Mas, nos dias de hoje, o que não faz mal? Tudo faz mal. O álcool, as noites mal dormidas, o stress, as gorduras, o açúcar, trabalhar muito, tudo mas, tudo isto e mais um par de botas faz mal. Tudo faz mal, todos vamos morrer, se não sofrermos será melhor mas, se vou morrer, porque não devo beber coca cola, se me sabe tão bem? Bom fim de semana!