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A mostrar mensagens de 2022

A vida

Pelo que parece, escrevo muito sobre a vida, porque a vida, é tudo! A vida dá e tira. A vida junta e separa. A vida surpreende e desilude. A vida é para ser vivida. A vida ajuda e atrapalha. A vida nem sempre é o que sonhámos ou, por outro lado, pode ser melhor do que esperávamos. A vida pode ser boa ou "madrasta". A vida pode ser mais curta ou mais comprida. Assim como  Herman José ensinou, a vida é como os interruptores: umas vezes está para cima, outra para baixo.  No fundo, a vida, é um dia de cada vez.

Sobre ser boa pessoa

Não sou perfeita, tenho muitos defeitos. Mas, espremendo bem a minha maneira de ser, sou mesmo boa pessoa, tenho pena de muitas situações e dispo o meu casaco para dar a quem tem frio. Por vezes até me prejudico por ser boa pessoa e querer fazer o bem. Ontem falava com uma pessoa que também é assim e falávamos do quanto as pessoas que ajudamos se esquecerem de um simples obrigado ou de outro tipo de palavra. Não é preciso muito mais, uma palavra basta mas isso é tantas vezes esquecido. Não sou Madre Teresa nem quero ser mas, por vezes, ajudar é mesmo muito simples. Organizo festas e encontros a quem não consegue. Arranjo empregos ou empregados. Faço listas de contactos e dou contactos a quem deles precisa. Ficaria aqui o dia todo mas não posso. Escrevo só para dizer que muitas vezes gostaria de receber igual ou parecido ao que dou e há pessoas por vezes, que não pensam assim, é lamentável e tenho pena. Bom domingo, aproveitem para reflectir se me estão a ler!

As pessoas

O mundo é composto por pessoas. Todas essas pessoas são diferentes. Todas as formas diferentes de agir dessas pessoas influenciam as restantes pessoas. Todos pensam diferente, todos agem diferente e todos gostam de cores diferentes. Somos todos diferentes e as diferenças fazem diferença. Somos todos pessoas, cada uma com um mundo e forma de pensar diferente.

Agenda sempre cheia

Hoje, por incrível que pareça, tenho a agenda vazia, excepto o aniversário da Margarida, que vi nascer há 12 anos. Amanhã, começo a trabalhar às 9h, para os ensaios do espetáculo que estamos a produzir com a comunidade e que irá ter a estreia dia 23 de setembro. Como escrevi  aqui  em 2019, a minha agenda é sempre muito cheia e vai para além da família e do trabalho. Assim, amanhã iremos almoçar para celebrar a peregrinação que fizemos dia 30 de abril. Para além de muitas outras atividades, estou a organizar o 50º aniversário de uma amiga de uma vida. Não consigo mesmo estar parada!

14 anos de blog

Hoje, 10 de junho, lembrei me que tinha feito um post dia 10 de junho de 2008, era feriado, como hoje e estava a trabalhar no Posto de Turismo Dia 1 de junho de 2008 foi o dia em que criei este blog, já fez 14 anos. Em 14 anos, muita coisa passou, muita coisa mudou e muita coisa nova surgiu.

Eu, pessoa desenrascada, me confesso

Posso ter alguns defeitos mas sou muito desenrascada. Não dá por ali?! Vamos pelo outro lado. Sempre fui um pouco assim. Tirei a carta pouco depois dos 18 anos, fui muitas vezes de carrinha de caixa aberta pata a escola. Nessa altura fiz muitos quilómetros nessa carrinha a ajudar o meu pai nos negócios. Lembro me perfeitamente que foi no rápido dessa carrinha, nas notícias das 14h que dia 11 de Setembro de 2001 ouvi a notícia das torres gémeas. Bem, mas não estamos aqui para falar da carrinha nem das minhas aventuras ao volante mas de facto , tinha pouco mais de 20 anos quando fui sozinha de Tomar a Mira e voltei. Fazer produção há 10 anos ajudou me ainda mais a dar a volta às situações, aprendi a que tenho de me desenrascar sempre, caso não consiga, peço ajuda mas não há nada que fique por desenrascar.

Carta ao meu tio

Tio! O tio sabe que é o meu único tio de verdade: a minha mãe não tem irmãos e o meu pai e o tio têm uma irmã de coração a quem trato por madrinha, por isso, tio só o tenho a si. O tio também sabe que eu sou a sua sobrinha favorita, também não tem muitas. O tio este ano tem nos pregado alguns sustos, já começam a ser muitos, não é justo. Também sei que é forte e teimoso e que os sustos não têm passado disso mesmo. Neste momento em que escrevo, não sei onde se localiza, não tem sido fácil saber o seu paradeiro mas acabo sempre por saber, de uma forma ou doutra, vou sempre à sua procura. Bem, escrevo lhe esta carta também para lhe contar que esta noite sonhei consigo, sonhei que estávamos todos felizes e cheios de saúde, nas Colheireiras, todas renovadas e modernas. Escrevo então para lhe dizer que felicidade em pleno, saúde na totalidade e as Colheireiras renovadas não me parece fácil, mas, por favor, trate de algo próximo disso. Telefono lhe em breve, um beijinho da sua sobrinha favori

Sobre dias de merda e perdas

Ontem vi um programa daqueles sobre a vida das pessoas que eu gosto tanto de ver que, naquele caso, nem conhecia a entrevistada. Nesse programa, falou se de perdas, concluí que não tive assim muitas, felizmente, as mais próximas foram os meus dois avôs, sentidas de maneira diferente. Hoje o meu dia começou um dia de merda e não acabou melhor, foi entre pensar como vou amanhã comemorar os 90 anos da minha avó, sem saber se o meu tio me vai pregar mais uma partida das dele. Realmente, domingos são típicos dias de merda, se se juntam lembranças de perdas, pior! Amanhã espero que seja melhor.

Café Almansor

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O Café Almansor vai fechar, no fim deste mês. Se as contas não me falham, este café pertence às mesmas pessoas, nomeadamente o meu padrinho e à minha madrinha, à irmã e ao cunhado da minha madrinha, há mais de 30 anos. Portanto, a maior parte da minha vida, passou por lá. As boas recordações são muitas, a tristeza pelo seu fecho, é enorme. O meu padrinho e a minha madrinha deram me dois primos e, uma vez que os pais estavam muito ocupados com o trabalho no café, os meus primos passaram muito tempo na casa da avó, junto à casa da minha avó, por isso, crescemos todos mais juntos. As recordações que vão ficar são de família mas também dos melhores caracóis, das melhores bifanas e dos melhores bitoques da cidade. Como já referi, as recordações são muitas, é possível que este post ainda venha a ser alterado com mais (boas) recordações.

E a minha Bimby?

Continua a trabalhar muito, sobretudo ao fim de semana, quando tenho mais tempo. Este domingo fez mistura de panquecas, sopa,  feijão preto à minha moda , mousse de chocolate e ainda triturou os restos de legumes e cascas que dou sempre às galinhas da vizinha da frente. Daqui a uns tempos, espero comprar uma nova, a nossa já tem 7 anos e inovação é sempre bem vinda!

Malas

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Não tenho assim muitas malas mas é um objecto que gosto, já comprei muitas ao longo da vida, algumas das quais me arrependo. Há uns meses, dei de caras com esta no IKEA, já lá fui duas vezes e nunca a trouxe, à terceira será de vez?  Ainda há uns dias me fez falta e não a tinha, pode ser que o rumo da história se altere!

Colheireiras

Parece um nome estranho mas é o nome de um sítio, um monte, o monte onde nasceu o meu avô Picanço. O meu avô faleceu no primeiro dia do ano de 2011 mas, como é natural, as saudades são muitas. Este meu avô, nasceu em 1929, neste mesmo monte, teve cerca de 9 irmãos, se as contas não me falham, e todos nasceram no mesmo monte. Ele foi ficando no monte e os outros foram saindo. Foi no monte que nasceram o meu pai e o meu tio, foi no monte que eles perderam a minha avó, foi para esse monte que foi viver a segunda mulher do meu avô - que trouxe com ela uma filha - e foi desse monte que o meu avô saiu, uns anos antes de falecer, de forma muito contrariada mas a sua saúde assim o pediu. Depois disso, o meu tio ficou com o monte, nunca foi da família - pertence a outra família - mas o meu tio continuou a usar a terra. No monte, para onde eu ia em todas as férias, havia sobretudo cães, galinhas, porcos, ovelhas, uma mula, entre outros animais. Foi nesse monte que apanhei pulgas. Foi nesse monte

Sobre reencontros

Este ano faço 40 anos, devo ir a meio, ou quase, se morrer de velhice. Os amigos que tenho não são muitos mas são bons. Costumo dizer que tenho uma amiga da primária, algumas amigas até ao 12º ano e algumas do tempo de Tomar. Tenho depois amigos que fui fazendo pelo trabalho, desde 2008, e os amigos com fiz através do meu marido. E tenho outros amigos, da vida. Este blog tem tanto tempo como os anos em que trabalho, pois ele nasceu com a minha primeira experiência profissional e também o considero uma espécie de rede social e de encontros. Todos sabemos que as redes sociais aproximam as pessoas, seja porque somos amigos e estamos sempre a par da vida uns dos outros ou seja porque, mesmo não havendo troca de números de telemóvel, conseguimos comunicar através delas. Há uns dias, uma colega dos tempos de Tomar revolveu voltar a contactar, através do facebook, e tomou iniciativa de nos encontrarmos, 15 anos depois do fim do curso. Foram duas horas que souberam a pouco e que prometemos rep

voltar a escrever

Há que voltar a escrever, para o blog não morrer. Fiz verso sem querer mas é mesmo isto que quero. O blog não tem culpa de a vida ser a correr, de me apetecer dormir ao domingo ou de não vir aqui partilhar, por isso, é preciso voltar a escrever. Não é que não tenha assuntos, antes pelo contrário, eles são muitos e variados, só os dedos não têm fugido para a escrita. Neste primeiro dia do mês de maio, decido voltar à escrita por aqui e depois partilhada por outros sítios. Aguardem, novos pensamentos vão surgir!

Positivo

A palavra "positivo" sempre foi associado a algo bom, até chegar a covid-19, há dois anos. No que a esta doença diz respeito, muito aconteceu, desde março de 2020: pessoas infectadas, pessoas isoladas, o país fechado por várias vezes, pessoas que faleceram, põe máscara, tira márcara, vacinas, novos modos de vida, enfim, um cem número de coisas novas, umas melhores que outras. Houve pessoas que tiveram covid logo no início, sem vacinas, com muito tempo de isolamento e sem saber bem o que podia acontecer, a mim, calhou-me agora, com mais informação, menos tempo de isolamento e menos receios. Hoje já saio em liberdade, passou rápido e apenas com um ben u ron.

Porque vou às compras todos os dias?!

Porque não faço lista? Faço! Porque não faço stock? Não faço. Porque tenho uma despensa pequena? Tenho. Porque tenho falta de organização? Talvez! Porque gosto de ir às compras?! Sim! Porque comemos muito? Nem por isso! Porque queria pão fresco? Também não! Alguma destas coisas será, porque de facto, vou muitas vezes às compras!

Não fiz o balanço de fim de ano...

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...eu sei, hei de fazer. Hoje escrevo para recordar que fez dia 1 nove anos que o meu avô Picanço morreu, foi para o Céu, como diz a Maria. Recordo me muitas vezes dele, muitas vezes ainda me apresento como "neta do Luis Picanço". Foi junto deste avô que vivi muito e de quem guardo muitas recordações. Já aqui escrevi que foi no monte deste avô que aprendi a fazer o café com creme, como este que bebi hoje ao almoço. Guardo muitos cheiros e recordações, como o facto de ter sido através de amigos do meu avô, a Rosária e o Catatão, que também já cá não estão, que ouvi pela primeira vez falar do "partido", sem ainda saber bem do que se tratava. Poderia ficar aqui o resto da noite a contar histórias e recordações porque são mesmo muitas que espero ir mantendo sempre na minha memória. Felizmente ainda cá temos a avó Florinda que sabe todas as histórias e tem também muitas recordações do avô Picanco bem como conhece todas as histórias que aquele monte viveu.