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A mostrar mensagens de dezembro, 2021

Encomendas de comida e sobremesas no Natal e no Ano Novo

Nunca fui habituada e nunca me converti a essa ideia. Gosto de cozinhar e sei cozinhar, por isso, não vejo necessidade. Uma das coisas que nunca fiz foram filhoses e pastéis de grão mas, ou da avó Florinda ou da amiga Antónia, acabam por chegar sempre. Ainda sobre encomendar, sobretudo sobremesas, acaba se por se correr o risco de comprar produto demasiado industrial do que aquilo que estávamos à espera. Sendo assim, prefiro ser eu a cozinhar, mais bem ou mais mal mas sei do que se trata, é à minha vontade e fica sempre mais em conta!

Sobre sms

As sms têm evoluído ao longo dos tempos, a par com a evolução dos telemóveis. Há uns anos, eram a preto e branco e com cuidado, para não ultrapassar mais que uma sms. Ah, e eram pagas. Depois foram evoluindo e agora trocamos mensagens "normais", sendo já muito pouco habitual, whatsapp, mensagens pelo messenger e pelo instagram. O que quero dizer com esta publicação é que devido ao facto de serem escritas, não transmitem emoção e, pior que isso, a forma como são escritas, podem induzir em erro, ou por falta de pontuação ou pela forma como são escritas, podem erradamente transparecer que a pessoa que escreve está zangada ou a ser ríspida! Por hoje, é isto!

Crónica de uma véspera de Natal

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Acordei às 9h com uma chamada da amiga para ir buscar os pastéis de grão. Tinha me esquecido de meter o modo avião. Fui às compras com a pirralha que fez uma birra porque queria ir no carrinho que é até 15kg e ela pesa 20kg. Fomos a farmácia que estava o caos mas estivemos em segurança. Fomos a casa da amiga, apanhar os pastéis e desejar as Boas Festas. Fomos ao parque, e ela fez birra porque queria descer o escorrega molhado. Viemos para casa improvisar almoço, almoçamos depois das 14h. Depois de almoço, ela fez uma birra porque estava cheia de sono. Esperei pela prima e depois desisti. Entretanto eu tinha feito dois arroz doces, fui entregar os dois, apanhei uma molha enorme, quando fui apanhar coentros a horta. Não consegui trazer lenha para ajudar a aceder o lume, já não havia. Fiz polvo de coentrada, ficou reduzido a quase nada e custou uma pipa de massa. Fiz rabanadas e um bolo de bolacha. Fiz uma pavlova que ficou anã. Fiz bacalhau à minhota mas quando o comecei a fritar esqueci

A sério que há coisas que não percebo

Há dois anos atrás, já estávamos a ouvir falar da covid 19 mas, só lá para março íamos perceber o molho de brócolos onde estávamos metidos e onde onde ainda não saímos. Durante este tempo, muitos foram os que morreram, muitos foram os nossos familiares, amigos e conhecidos que ficaram infectados. Para combater este vírus muito se desenvolveu e também muito aprendemos. Ninguém sabe tudo e temos de saber respeitar opiniões diferentes mas, não sei o que diga quando me dizem, ainda em plena pandemia, que não querem fazer teste, sendo essa uma forma parcial de se estar em segurança, sem máscara. Ainda hoje eu não dou beijinhos a ninguém e muito menos consigo estar sem máscara a falar com alguém que não seja o meu marido ou a minha filha. Mas, cada um sabe de si e o que querem para as suas vidas.

Sobre funerais

Vou a alguns funerais, a minha avó Augusta, até poder, foi a todos os funerais que entendeu, eu saio a ela. Das muitas histórias que tenho dos tempos maravilhosos que passei no monte do meu avô Picanço foi ter ido para um funeral com o meu avô e a minha Madrinha Florinda, eu devia ter 4/5/6 anos e a minha Madrinha olhou para mim e disse: tens uma saia vermelha mas és pequena, ninguém vai reparar. Quando vou a um funeral, raramente dou os sentimentos porque não quero ser a causadora de mais uma vez contribuir para o choro da família. Mas, escrevo este texto porque tenho convicção que os funerais vão passar de moda, parece me que muito pouca gente fica de noite na igreja e quanto menos tempo se estiver na igreja, menos a família sofre, menos tempo haverá para receber os sentimentos. O que me lembrei é que, como todos sabemos, este ano tem sido desgraçado: o meu vizinho e nosso amigo Artur faleceu há umas semanas e não houve funeral nem cerimónias do género, o músico Pedro Gonçalves falec

A minha filha tem quase 4 anos e continuo a não gostar do Natal

Há uns anos diziam me: quando tiveres filhos, passas a gostar do Natal, a minha filha tem quase 4 anos e continuo a não gostar do Natal. Aliás, cada vez gosto menos.  Muito tem a ver com a falta de educação e hábitos nesse sentido, o hábito da família, pouco ou nada tive e agora pouco ou nada tenho. Se não há reunião ou união no resto do ano, porque tem de haver agora? E é isto, ansiosa por dia 7 de Janeiro, meus amigos e leitores.