A Filha Mais Velha

Se não levarmos a vida com a animação, de que nos serve? Mas, a minha vida é, de facto, uma animação que às vezes não dou conta do recado. Faço parte do grupo de pessoas que dirige em Montemor, o MDM, e das muitas atividades que promovemos, há cerca de 30 anos, é a ginástica de manutenção, então, para cereja no topo do bolo, este ano decidi inscrever me nas aulas: à terça e à quinta, pelas 18h30m tenho aulas. Todos os dias úteis faço caminhadas matinais, pelas 7h15m. De há uns meses para cá, fui desafiada a ser leitora na missa de domingo, na Igreja de São João de Deus. Tomo conta de todos os assuntos e mais alguns relacionados com a minha avó que tem 91 anos, a última ação que fiz foi contratar lhe um PT para a 3ª idade que faz exercícios com ela duas vezes por semana. De há uns meses para cá, também decidi ajudar na produção de um grupo de feminino de cante, hoje temos duas atuações consecutivas. Faço pequenas produções para além do meu trabalho e faço parte da direção de uma associa

Chega uma altura na vida das pessoas em que se sente vontade de fazer arrumações vitais, sejam elas físicas ou psicológicas. Durante este ano, fiz algumas: deixei a casa onde vivi muitos anos da minha vida, deixei o emprego que nunca pensei deixar, entre outras. Por agora, tenho arrumações - bem como a própria vida - em standbay, por isso, há arrumações em pausa. No entanto, tenho o sonho de ter sempre uma casa limpa e arrumada, digna de revista mas, para que isso aconteça, preciso ainda de destralhar, arrumar e minimalista muito. Mais um sonho da minha vida que espero cumprir.

Como todos sabem, adoro histórias de vida, biografias e vidas em geral. Sobre este programa em concreto, gravado em plena pandemia, tive o privilégio de assistir a parte da gravação de um deles, portanto, agora que começou a ser emitido, já conhecia o contexto. Um programa de Luis Osório, todas as quartas feiras, na RTP2.

Oiço muitas vezes esta pergunta, em programas de televisão. Já pensei no que cheira a minha Infancia, penso que os cheiros podem ser vários mas gostaria de destacar o cheiro a mimosas no monte do meu avô, onde passei dos melhores momentos da minha infância. Esse monte, hoje em dia, é um bocadinho meu mas passaram anos que não sinto o cheiro. Na primavera, vou ter de tratar desta questão.

Novembro chegou. 2023 digamos que tem sido um ano atípico e atribulado com muita coisa a acontecer. Uma das piores coisas que aconteceu, foi em outubro: o falecimento do nosso Óscar. Por isso, e como caminhamos para o fim do ano, espero que novembro traga coisas boas e novas!  

A minha vida sempre foi feita de coisas simples. Os meus sonhos sempre foram simples. Houve uns tempos da minha vida, há muitos anos, cujo sonho seria ir ao IKEA e uns amigos fizeram o favor de me levar, mas, isso já lá vai. Outro sonho muito simples que sempre tive e que estou muito perto de cumprir era de ter uma camilha com uma lareira no centro, com um pano por cima da camilha, para manter o calor. Sendo assim, só me falta chegar mais frio pois tive uma amiga que fez o grande favor de me oferecer a camilha, dois panos e uma braseira eléctrica. Estou ansiosa por experimentar!

Cada vez mais gosto de hotéis. Dormir num hotel significa 99% das vezes que estamos fora de casa, que viajámos, que fizemos e desfizemos malas e que fomos ver algo novo. Desde junho, tenho dormido em vários hotéis: por amizade, por trabalho e por motivos de férias. O que mais valorizo num hotel é mesmo o pequeno almoço no entanto, costumo ficar muito feliz quando o quarto tem banheira em vez de chuveiro. Para que saibam, passei este gosto à minha filha, dá pulos de alegria quando vai a um hotel ou, quando eu vou sozinha, quer muito saber como é o hotel. No entanto, este ano tivemos uma experiência nova: acampar. Assim, agora quando saio ela já me pergunta se durmo no hotel ou na tenda 😁!

Há mais de um mês e meio que não venho aqui. Mas, tal como não esqueço muita coisa, todos os dias me lembro deste blog e de coisas que aqui deveria partilhar. Os últimos tempos, já desde o ano de 2022, têm sido desafiantes. Os últimos meses tem sido mesmo muito desafiantes, no entanto, os desafios que me têm aparecido têm me tornado, ao mesmo tempo, muito livre. Um dia explico aqui mais coisas mas tenho percebido que, com ajudas, tenho conseguido ser muito forte.

Agosto tem sido intenso. Agosto não tem dado tempo para nada. Agosto vai terminar bem com um setembro ainda melhor.

  Estou à beira dos 41, já vivi muito, não demais mas, o suficiente para muitas aprendizagens.  A maior aprendizagem da minha vida surgiu há pouco tempo mas felizmente chegou.  O futuro prevê mudanças positivas e novos mergulhos mas as experiências da vida contribuíram para o que sou hoje: em termos de desporto, não fiz nada de competição verdadeira, fiz cicloturismo e fui columbófila, foi há muitos anos mas as marcas, as pessoas e as aprendizagens ainda cá estão fiz voluntariado remunerado para ter dinheiro para pagar a minha carta de condução, entre outros trabalhos pagos, para começar a saber o que custava a vida já fiz atendimento ao público: é preciso ter paciência e saber lidas com as pessoas fui empregada de mesa num bom restaurante, sendo parecido com o ponto acima, aprendi regras fundamentais para a vida delegada dos Censos 2011 e 2021: trabalhar com equipas de cerca de 50 pessoas, num dos maiores concelhos do nosso pais, num dificil trabalho por objetivos, de facto mas uma da

Tenho 40 anos e já conheci muitas pessoas na vida.  Nas nossas vidas encontramos todo o tipo de pessoas: boas e más, aquelas que imaginávamos para a vida e não são e as que vão ficar sempre, as agradecidas e as mal agradecidas. Como é de esperar, não gosto de pessoas más, de pessoas que enganam e que são falsas e por fim pessoas mal agradecidas, quando isso acontece, fico danada, logo comigo que deixo coisas importantes por vezes para fazer, para ajudar outros e depois nem um obrigada. Enfim, andando pela vida também se aprende, é muito!

Nos últimos tempos, como na minha vida toda, tenho aprendido muitos ensinamentos, mas sobretudo houve duas máximas que retive mais afincadamente. A primeira, foi que o stress mata. E não podia ser mais verdade, tudo começa pela cabeça e se ela não está bem, passa para o resto do corpo. Tudo o que não nos deixar ter uma boa saúde mental, mata e mata mesmo. Não nos podemos deixar levar e temos de saber meter travão ao que nos stressa. O segundo ensinamento aprendi com uma pessoa que com quem tenho reunido com frequência nos últimos tempos e à qual todos se referem que é um "homem bom/muito boa pessoa". Mas, para além disso, esta pessoa costuma dizer que na vida fez sempre o que bem entendeu. Eu não podia concordar mais com ele, eu também gosto de fazer o que me dá na real gana, cada vez mais, a cada dia que passa. Ainda sobre isso, sexta feira tive o privilégio de assistir ao concerto dos Resistência, onde foi tocada e cantada esta música, cuja letra aqui vou deixar, porque, ne

Faz hoje um ano que recebi a sms que não queria. Faz hoje um ano que tio nos deixou. Neste ano, tio, muita coisa mudou na vida da sua sobrinha, o tio ia ficar feliz por mim, porque procurei ser mais feliz e mais independente, tal e qual como o tio era e como sempre o recordarei, por mais anos que viva. Todos os dias penso em si e acredite, a sua partida marcou fortemente este meu último ano difícil e desafiante mas, tal como o tio, a sua sobrinha dá sempre a volta por cima!  Sabe? Tenho comigo o seu candeeiro da sua mesa de cabeceira, daqui a uns dias, vou começar a usá-lo, como o tio usava, celebrando o fim de mais um dia através da sua luz. Um beijo, tio, esteja onde estiver, espero que nos esteja a ver aí de cima e a rir se de nós!

Acordo sem despertador pouco depois das 6h. Tomo pequeno almoço. Escrevo um post. Vou caminhar. Volto para tomar banho. Faço um dia de trabalho. Faço jantar. Janto. Caminho. Vejo televisão. Durmo. No dia a seguir, tudo se repete. Ah, e luto, todos os dias, para que o dia seguinte seja melhor.

Costumo dizer que a saúde é o mais importante. Quando temos saúde, o resto vem por acréscimo. Quando não temos saúde é que a porca torce o rabo. Já tive 222 dias de baixa, sei bem o que isso é. Agora com saúde, perseverança e vontade, bola para a frente que tudo se faz. Hoje acordei as 6h cheia de vontade de uma nova semana, como sabem, sempre gostei de segundas feiras e aqui está mais uma e mais uma semana. Os dias e as semanas passam a correr, é certo mas temos de ver pelo lado positivo, é sinal que estamos vivos, pois, no tempo, ninguém manda, a única coisa que podemos fazer contra o tempo é aproveita lo da melhor forma possível. Boa semana para todos, espero que a minha seja fantástica.

Quem sempre viveu na mesma casa e possivelmente a comprou terminada e limpa, não imagina o trabalho que dá terminar uma casa nova. Desde 30 de março que vivo na "casa nova", ainda há muito que fazer e é tanto que nem me atrevo a descrever. Hoje limpei o quintal que tinha pastos quase até ao céu. Meti no sítio um móvel novo cá para casa mas antigo, que me foi gentilmente oferecido por uma amiga e enchi o de loiças que estavam espalhadas por outros sítios. Meti gravuras em molduras, para depois irem para a parede (ainda não tenho quadros em nenhuma parede). Estou no quarto mês e coisas por fazer e acabar são uma lista ainda longa mas parece me que as mudanças não se vão ficar quanto tudo terminar, parece me que hei de querer andar sempre a mudar muita coisa de lugar! Ah, também tenho feito alguma bricolage, para além dos móveis que ainda pretendo pintar, talvez lá para o Natal esteja tudo mais composto! Bom resto de domingo!

Se me vierem a recolher jornais, folhetos e flyers, já sabem: faço colecção de tudo isso para cortar letras. É verdade, estou a coleccionar todas as letras do alfabeto para começar a escrever palavras que darão origem a frases escritas de forma original. Depois mostro aqui o resultado!

~ Fez ontem 7 meses de um dia muito importante: a 7 de dezembro de 2022, soubemos que Évora será Capital Europeia da Cultura, em 2027. Desse dia, guardo emoções inexplicáveis, imagens que ficarão para sempre, guardo sobretudo o privilégio da experiência de assistir ao resultado no centro da sede de candidatura e guardo as pessoas que já conhecia e as que conheci nesse dia. Esse dia afirmou a vida de muita gente, a minha também, esse dia fez a Cultura voar mais alto. Muito haveria para escrever ainda mas deixo três imagens. A primeira dos representantes que se deslocaram a Lisboa, abraçados e cheios de emoção, após o conhecimento do resultado. A segunda que representa a retirada da palavra "candidata" de todos os elementos gráficos existentes no local onde estávamos. Por último, um amigo fez me ver, uns dias depois, a placa que fica na estrada, à saída de Montemor para Évora: Évora 27. Pois é, Évora fica a 27 quilómetros de Montemor e é um caminho muito agradável de se fazer,

Já tomos reparámos na tendência que temos de tratar por tu os mais frágeis: pessoas com incapacidades, pessoas deficientes, pedintes, toxicodependentes, entre outros. Parece me um hábito errado mas que está dentro de nós. No entanto, eu adoro tratar pessoas por tu. Não é falta de respeito, até acho bonito. Há cada vez mais pessoas que trato por tu e cada vez que trato alguém por você penso interiormente porque é que o estou a fazer, eu tenho 40 anos, já vivi meia vida mas, enfim, não consigo mudar a forma de tratar de toda a gente. Um dia destes, eu e a Maria, lá no meu monte, entre a minha avó e os meus tios, os quais ela trata por tu e eu por você, tentava explicar lhe que os mais velhos se tratam por você, a minha tia respondeu que não faz mal, não se importa e, de facto, não faz mal, o que importa é o respeito e esse, está lá!

Oiço isto muitas vezes, como imaginam. Respondo sempre que depende dos olhos e que obviamente tem características do pai. Mas, nas birras, é igual a mim, vejo me ao espelho muitas vezes e já aqui contei que por vezes as birras são mesmo iguais às minhas, sobretudo quando ela soluça e diz: não consigo parar de chorar. Ontem, recuei anos na minha vida, até àquele dia em que fui levar uma vacina com a minha avó, no velhinho centro de saúde, onde tiveram de me fechar a porta da sala. A Maria foi levar duas vacinas e fez exatamente o mesmo, com a diferença de que a sala era bem mais pequena. Fez uma birra enorme quando percebeu e disse: fechem a porta senão eu fujo. Foi preciso segura la muito bem e ainda deu um grande pontapé numa enfermeira. Quem me conhece sabe que eu observei tudo de longe, não a segurei e só me ria virada para a parede. Foi bom perceber que a minha filha é igual a mim, mesmo nas birras.

No tempo dos nossos pais os empregos eram para a vida toda, as casas eram para a vida toda, os carros desvalorizaram mas ficavam a vida toda, os casamentos eram para a vida toda e até às roupas eram para a vida toda. Hoje em dia, não devemos ficar presos a um emprego por longo tempo, caso haja oportunidade de mudar. Se pudermos mudar de casa de vez em quando, também ajuda, a mudar de ares e hábitos. Os carros desvalorizam muito e se ficarmos eternamente com o mesmo, acabamos por ou ter pena de o vender ou dão nos três tostões por ele. Quanto à roupa, acaba por ficar desactualizada e comprar uns trapinhos novos sabe sempre bem. Por fim, casamentos, ajuntamentos ou uniões de facto, caso não corram pelo melhor, não se deve ficar preso, o sorriso espelhado no nosso rosto diariamente é muito importante. Caso tenhamos um bom suporte, uma retaguarda, família que nos ajude e apoie, não devemos ter medo das mudanças, elas são quase sempre benéficas na nossa vida.

Eu adoro listas, listas de compras, listas de coisas para levar nas férias ou no fim de semana, listas de presentes de Natal, ao longo do ano, vou mesmo fazendo muitas listas. Uma lista que nunca me larga, a par da lista de supermercado, é a lista de assuntos a tratar. Parece que quanto menos tempo tenho, mais pendentes esperam por mim. Há uns dias li um artigo que procurei mas que já não consigo encontrar, que apesar de ser publicitário dizia algo do género: seria óptimo não termos assuntos para tratar, que a nossa lista de tarefas estivesse vazia. Este sim, é um dos meus sonhos: haver um dia em que não tenho nada que fazer. E do que são feitas essas tuas listas, perguntam vocês! Desde ir à farmácia, passando por passar a ferro, fazer um doce para levar para uma festa, marcar exames, arrumar assuntos e projectos, a minha lista é sempre muito variada e sobretudo extensa mas acho que essa parte já perceberam! Espero que desse lado, a vossa lista não seja tão longa como a minha!

Ou será ao contrário? Por agora, não importa, o que importa é que nunca tinha ouvido este ditado e, na semana passada, ouvi duas vezes no mesmo dia, embora em contextos diferentes. De facto, faz todo o sentido, a cabeça arrumada ajuda a arrumar a casa e a casa arrumada ajuda a ter a cabeça tranquila. Para finalizar, só vos posso dizer que a minha casa não é muito arrumada, ter uma criança de 5 anos não ajuda, mas, ambiciono um dia te la mais arrumada do que está por estes dias. Assim, podem tirar as vossas conclusões sobre a minha cabeça, mas, a seu tempo, la chegaremos, pois eu sou uma mulher da luta.

A palavra tóxico entrou recentemente na minha vida. Normalmente, quando a saúde mental não está bem, lá aparece a toxicidade. E no que consiste a toxicidade? Explicando bem e depressa são, no fundo, as coisas/as pessoas/as situações que nos fazem mal, que nos tiram do sério ou que nos “minam”. Assim, a nossa saúde mental melhora da quando vamos afastando do nosso dia a dia aquilo ou aqueles que não nos ajudam é só nos empurram para o fundo. Por outro lado, procurar fazer o que mais gostamos ou rodear nos de coisas e pessoas boas, só nos faz bem. Pensem nisso, livrem se do tóxico e vivam a vida!

Costumo dizer que nada me assusta, que não tenho medo de nada, portanto, posso aqui afirmar que há meses que não leio um livro, a não ser de histórias infantis. Como muita coisa está a mudar na minha vida, quero mesmo voltar a ler. Assim, fui ao sótão onde ainda moram os meus livros e trouxe este que já li e sei que vou gostar.

Esta rúbrica vai continuar, só esteve parada uns dias. Hoje vai ser em jeito de história: era uma vez um Senhor Bom mas muito peculiar. Esse senhor foi muitos anos funcionário do Município cá da terra, num cargo com responsabilidades. Infelizmente, já não está entre nós mas, já lá vamos pois, foi uma das grandes perdas que tive em 2022. Lembro me muitas vezes desse Senhor Bom e meu querido Amigo - soube inclusive, depois do seu falecimento, que o carinho e admiração que tinha por mim era mesmo muito grande. Mas, lembro me sempre dele quando vou ao ecoponto ou ao lixo, por incrível que pareça, e outro dia até comentei com uma vizinha, com a qual me cruzei no ecoponto, e colocou as chaves de casa num local seguro, para que elas não fossem para dentro do moloque, por descuido. É verdade, tive a sorte de ter muitos anos na minha vida o Custódio, que tantas vezes foi chamado para ajudar pessoas que deixavam cair chaves, alianças, telemóveis ou outros objectos para dentro do moloques ou ecop

Tenho estado ausente. Alguns leitores saberão o porquê, outros nem por isso. A minha vida está a dar uma volta de 180º e apesar de estar com mais tempo, há muita coisa a tratar, entre novos assuntos e pendentes que tinha há meses. Voltarei à escrita, fica a promessa, por agora, preciso mais de ter tempo para respirar do que me fixar em grandes comprimissos! Até breve!

Ontem, dia 26 de maio, iniciei aqui, e no meu Instagram , uma regularidade de escrever sobre pessoas, aliando o meu gosto pela escrita e por biografias.  Um pouco à boleia do  @luis.osorio.oficial , ele não se vai chatear, quero mostrar aqui pessoas de quem gosto e/ou que me marcaram, estejam elas vivas ou não, o que, por vezes, já por aqui tenho feito mas com textos mais curtos.  Ontem, inaugurando esta escrita sobre pessoas, não poderia escrever sobre outra pessoa que não fosse a  @caldeira_helena .  Nascemos na mesma cidade mas só nos conhecemos há 10 anos. Assisti aos seus primeiros passos e ela aos meus, nos corredores do mesmo Convento. Sou testemunha da sua luta para chegar a um dia como o de hoje, em que todos falam dela. O início não foi fácil mas ela não é pessoa de atirar toalhas ao chão, antes pelo contrário, Sempre lhe disse o quanto a admirava e o quanto eu sabia que o mundo estava aos seus pés. ~ O seu percurso já é longo e de excelência, seja no (seu) teatro, na televis

Nos últimos dias tenho acordado sem despertador, as 6h30 da manhã.  Este horário dá tempo para adiantar muita coisa, faço coisas como responder e enviar emails, passar a ferro e tentar organizar o meu dia. Durante a semana, as 7h30, faço a minha caminhada com as amigas que é uma das maiores alavancas para os meus dias. Como se percebe, também vou fazendo publicações por aqui, logo cedo. Como já tantas vezes escrevi, adoro dormir, mas acordar cedo dá energia para o resto do dia.

Podia ser um homem a escrever esta frase mas sou eu mesma. Se há coisa para a qual não nasci foi para me saber vestir. Tenho todo o tipo de roupa desde o casaco de fato até às calças largas. Já cheguei a pensar que se comprasse roupa sempre na mesma loja conseguia acertar mas insisto em saltar de loja em loja e não acerto. Quando vejo alguma mulher bem vestida, como eu gostava de me vestir, gosto muito de ver e tenho pena de não conseguir fazer o mesmo. Quem sabe um dia conseguirei alcançar este meu objetivo.

Ainda sobre a publicação anterior, todos temos todos os dias objectivos a cumprir, para quando deitamos a cabeça na almofada estarmos descansados. Os objectivos são sempre de trabalho, para quem trabalha, pessoais e mesmo de vida  Há quem tenha um trabalho onde há objectivos a cumprir e uma lista para verificar, é o meu caso. Na vida do dia a dia, também existem, desde o passar a ferro ou pagar aquela conta porque é o último dia. Sendo assim, há muita lista na minha vida, que estou sempre a acrescentar e a cumprir mas parece me que o maior objectivo deverá ser mantermos a nossa saúde, o motor de tudo e sermos boas pessoas para aqueles que precisam de nós. Por fim, saber perceber aquilo que está à nossa volta e que nos faz mal, também é um objectivo de vida, saber escolher as pessoas que queremos ao nosso lado e outras às quais devemos sorrir apenas, para que tudo decorra da melhor forma, para não perdemos o objectivo de sermos felizes, o mais importante, se a saúde não nos faltar.

Eu pensava que já tinha aqui escrito sobre este assunto mas confesso que não encontro. Há muitos, muitos anos, algures entre o 5º e o 9º ano, a minha amiga Sónia disse me que eu me metia em muita coisa ao mesmo tempo e nunca mais me esqueci das palavras dela, até hoje, tanto tempo depois e continua a fazer todo o sentido aquela chamada de atenção. Nos últimos tempos tenho usado muito a expressão: eu toco muitos burros e, de facto, é verdade, toco muitos burros. Só para imaginarem, tenho 5 perfis no Facebook dos quais faço gestão e quando abro a página do Gmail, tenho 6 emails à escolha para abrir, dependendo da hora e do local. No entanto, ultimamente, tenho sabido dizer não a algumas coisas e sim a outras que sei que me darão mais gozo. Um dia falarei mais em pormenor de tudo o que faço, mas, hoje escrevo sobretudo para ensinar os meus amigos e leitores que temos de saber também dizer não.

Passadas as comemorações da Liberdade, decidi hoje abordar um tema sensível, digamos assim. Passaram 9 meses desde o dia 23 de julho, em que perdi o meu tio. Neste momento, ao lado da minha secretária, na estante onde tenho os meus livros favoritos, guardo o candeeiro da mesa de cabeceira dele que consegui resgatar, foi o candeeiro que lhe deu luz até ao dia em que foi para o hospital e de lá não saiu mais. Esta minha grande perca, associada a outras percas, veio me complicar o meu sistema, digamos assim. Procurei ajuda e, há uns meses, que tomo uns "quimicos" famosos. E perguntam vocês porque estou a escrever isto. Porque a vida é uma roda que por vezes se enleia. Neste caso o enleio tem a ver com o facto de os químicos me levarem a tristeza e o desgosto mas, de certa forma, me tiram as lembranças e isso custa e muito! Resta-me o candeeiro!

Como aqui escrevi há dias, já vivi 40 anos, normalmente metade duma vida mas espero que não. Há uns meses ia percebendo como os diss correm de cada vez que a Maria tomava banho, mais um dia se passou, mais um banho. De há uns dias para cá, é quando bebo o primeiro café da manhã, tenho consciência que os bebo muito rápido, ainda há pouco estava a beber um, já estou a beber outro e a preparar me para mais uma caminhada matinal e mais um dia, seja de trabalho ou descanso. Por isso, aproveitem a vida, meus amigos, seja em família, seja com amigos mas sobretudo a serem felizes, a felicidade é um bem extremamente precioso e por vezes difícil de alcançar!

Pois bem, desde dia 30 de março que estamos mesmo "no Bairro". As mudanças não são fáceis, principalmente para mim que guardo recordações físicas - para além das que ficam na memória - quase desde que nasci. Vivemos muitos meses empacotados com a esperança que a mudança não demorasse mas, de facto, demorou mais do que pretendíamos. Mesmo assim, ao fim de três semanas nesta casa, ainda há muita coisa em falta que com o tempo irá ao lugar. Mas é preciso dizer, é mesmo uma casa muito melhor e melhor, com a mudança é que percebi o quanto a minha casa antiga não tinha muita luz, esta casa nova tem luz por todos os lados. Uma novidade que me agrada particularmente é o facto de ter banheira, parece pouco mas para mim é muito. A casa ainda não está aberta a visitas, quando estiver, aviso e havemos de celebrar todos em conjunto!

Acho que não cheguei a escrever aqui mas, há dois anos, quando dirigi os Censos em Montemor, ganhei o hábito de me levantar mesmo muito cedo, por um lado, tinha dois colegas de trabalho que já tinham esse hábito, por outro, como acumulava dois trabalhos, precisava estar acordada e produtiva durante muitas horas. De há uns meses para cá, como já aqui escrevi, comecei a caminhar todos os dias às 7h30m, portanto 7h é a hora de levantar, pelo menos nos dias de semana, sendo que na semana passada foram todos os dias. No entanto, e não tem nada a ver com o facto de ainda não ter estores nas janelas, tenho acordado antes do despertador tocar. Adoro dormir, mas, levantar cedo e ver o dia começar é mesmo muito bom!

Ainda me custa dizer mas, de facto, já tenho 40 anos. Já vivi muito, conheci muito e conheci muita gente. De algumas pessoas com quem me cruzei, absorvi ensinamentos e hábitos. O hábito que ganhei de levar os pacotes do açúcar do café, que não utilizo, para casa, ganhei com a minha amiga Lígia. Somos amigas há mais de 20 anos, dos tempos de Tomar e nunca mais nos largamos apesar da distância física que nos separa. São esses hábitos e lembranças que nos ajudam a lembrar dia a dia daqueles que passaram por nós.

Hoje volto a escrita só para vos dizer que é amanhã a nossa Peregrinação anual.  Ainda estão a tempo de preparar as pernas e o pic nic porque a cabeça vão merecer este dia de reflexão num belo percurso campestre!

 Hoje, 23 de março de 2023, o meu avô Picanço, se fosse vivo, faria 95 anos, uma vez que nasceu em 1928, basta fazer as contas. Embora em alguns outros aspetos eu possa ter puxado a outras pessoas, é na personalidade do meu avô  Picanço que eu mais me revejo (devo lembrar que a minha avó faleceu antes de eu nascer). Já aqui escrevi muitas vezes que o meu lado que adora o convívio e que gostaria de ter sempre a casa cheia, foi do meu avô Picanço que herdei. As festas e festarolas, o ir ao café, o estar com os amigos e até mesmo ir aos funerais, vem do meu avô. Como está escrito no título desta publicação, o meu avô Picanço usava uma expressão de cada vez que comia uma coisa pela primeira vez e gostava, dizia: esta merda é boa! Por mais anos que viva, nunca me vou esquecer da expressão, que às vezes também uso! O meu avô Picanço ainda podia cá estar mas, ninguém escolhe, já partiu há 11 anos, a 1 de janeiro de 2012, era dia de festa, ano novo, um dia dos que ele gostava.

Com a perspectiva de mudança de casa, temos a nossa vida empacotada há meses. Com a perspectiva de que essa mudança está para breve, mais coisas vou empacotando, nos últimos dias. Tenho 40 anos, muitas coisas me acompanham quase durante todo esse tempo, sou uma acumuladora e há coisas das quais não me consigo despegar. Ando numa luta de juntar todo o material de escritório no mesmo sítio, todos os livros e cd's e dvd's nas mesmas caixas, ou seja, tudo o que é igual guardado no mesmo sítio. No entanto, imaginem esta minha luta numa casa que tem três pisos, sobe, desce e volta a subir a descer. Novas aventuras vão chegar em breve e teremos um puzzle para fazer numa casa nova e diferente desta, onde vivemos há 9 anos. Desejem me sorte!

Em 2009, escrevi  aqui  com dicas de poupança. Passados 14 anos, continuamos a necessitar de poupar e cada vez mais. Assim, aqui vão algumas dicas atualizadas aos tempos de hoje: - aproveitar verdadeiras promoções, comprar mais quantidade de produtos quando estão em promoção - mudar o contrato de eletricidade e renegociar o empréstimo bancário - se possível, ter todos os aparelhos de casa elétricos, evitando o gás - desligar as luzes de espaços que não fazem falta - não comprar produtos  supérfluos – fazer comida que dê para mais do que uma vez - abastecer o carro antes do aumento dos combustíveis - compartilhar carro com colegas ou procurar transportes públicos mais em conta, se possível - tentar ler jornais  grátis - utilizar torneiras com redutor de caudal e lâmpadas económicas - lavar roupa apenas com a máquina cheia - secar a roupa ao sol e não na máquina de secar - tirar a comida atempadamente do congelador em vez de usar o microondas - baixar a temperatura da água no verão, quer

O Avô hoje faz anos, é o meu pai mas, desde 2018 que passou a ser avô e deixou, de certa forma, de ser pai, gostando mais de ser chamado de avô, quando esta nova condição de vida surgiu na vida dele. Faz anos hoje mas foi registado a dia 29, como se usava em 1959, se fizerem as contas já sabem quantos anos ele faz. O Avô Zé faz hoje anos e tem tido uma vida cheia, cheia de muitas coisas que já fez nada vida, é a ele que eu saio quando não sei para que lado me virar, com tanto que tenho por fazer. O Avô Zé tem tido uma vida cheia de muitas coisas menos boas que já passou mas, tudo isso ele esquece quando pensa nas duas netas "mais lindas do avô", com ele diz tantas vezes e hoje é dia de repetir. Esta foto foi tirada quando o Avô Zé começou a sua vida de pastor, vida essa que manteve pela vida toda, até aos dias de hoje! O Avô hoje faz anos, Parabéns Avô Zé!

Em Montemor é o último supermercado a que vou, não gosto de muita coisa. Há muito tempo que nem vou espreitar as promoções. No entanto, ontem, na sala de espera, enquanto esperava pela consulta de rotina de oftalmologia, fui ver o folheto. Fiquei impressionada: em cima de cada produto há um carrinho que, clicando, gera uma lista de compras. Há muitos anos que defendo que os carrinhos de compras deviam ter um leitor de código de barras para ao fazer as compras pudéssemos ir sabendo o valor da compra, por exemplo. O Ikea tem uma aplicação para telemóvel que faz isso, no fim é só passar a aplicação na caixa e pagar. É certo que esta aplicação é uma forma de ter menos funcionários mas que não deixa de ser uma mais valia para o cliente, isso é verdade!

Pois bem, este blog está de boa saúde, recomenda-se e tem leitores novos, por isso, bola para a frente para que os leitores não se percam. Ora, como seria de esperar, novos leitores, mais sucesso e com isso começam os posts pedidos, tipo discos pedidos. Então, depois deste blog ter renascido como uma Fénix, com a divulgação que fiz através do Instagram, uma nova e querida leitora pediu me que escrevesse sobre uma das minhas melhores decisões do fim do ano de 2022: levantar me praticamente todos os dias de semana, às 7h da manhã. No início de novembro, disse o seguinte a uma amiga: - Olha lá, andas aí a fazer caminhadas logo cedo, não queres companhia?  Se bem o perguntei, melhor o fiz, aliás, fizemos. No entanto, a dupla rapidamente se transformou em tripla, pois somos as três da vida airada, uma com 40 anos, outra com 50 anos e outra com 60 (e poucos) anos. Assim tem sido há quase 3 meses. E perguntam vocês (e a leitora que pediu esta publicação):  Mas qual a importância que isso tem

Grupos de Whatsapp são um tema dos dias de hoje! E quem diz Whatsapp, diz grupos no chat do Facebook. Quem está nas redes sociais está forçosamente em algum grupo, nem que seja de Tupperware (eu estou 😁). A nível pessoal, como devem imaginar, estou em muitos grupos, então vejam: "grupo das caminhadas" - é o grupo onde estou eu e as duas amigas com quem caminho literalmente e na vida "nós 3" - somos também três amigas neste grupo, amigas que já trabalharam juntas - noutra vida -, que vivem na mesma terra mas que se encontram menos do que deviam e sabem que há grupos cujos nomes não podemos revelar, não sabem? Pois bem, tenho um grupo desses, com duas amigas. Estou também num grupo que se chama "Decidam vocês...", quem o criou colocou assim e nunca decidimos mudar, neste grupo somos 4 amigas dos tempos do Politécnico de Tomar, belos tempos esses que passámos as 4, daí este grupo. De resto, estou em grupos de eleitos da CDU, um grupo de trabalho do PCP, vári

Passei anos da minha vida a ouvir esta expressão. Por sinal, desde 2018 que aprendi que faz todo o sentido. Ao longo destes anos de maternidade, tenho constatado que a minha filha é mesmo a mais bonita e não precisa ser dito por mim, oiço muitas vezes, e a mais inteligente do Mundo. De facto tive mesmo muita sorte nesta matéria. "Gaba-te cesto (...)" também poderia ser uma boa expressão a usar aqui mas, volto a escrever de que a minha filha é gabada por todos os que nos rodeiam porque é muito espertinha, é desenrascada, é amiga e colaborativa, enfim, um sem número de coisas boas. Se tem defeitos? Pois tem, alguns mas que se notam pouco. Boa semana e que todos tenham filhos, porque a maternidade é de facto algo de bom e de inexplicável, só quem passa por ela é que sabe.

Hoje acordei com vontade de mudar o Mundo e muita coisa à minha volta. Sendo assim, nada como retomar aqui os meus desabafos que estavam em pausa há 5 meses. Não é que as ideias de escrita não sejam muitas, o tempo é que tem sido pouco.  Está um dia de sol, o que ajuda à tomada de iniciativas embora, como sabem, adoro o inverno mas, sem dúvida, o dia radioso de hoje levou me a pensar em muita coisa que pretendo fazer de forma diferente! Por isso mesmo a retoma da escrita para os meus três leitores será o início de muitas alterações na minha forma de pensar e de viver. No entanto, desde o início do mês de novembro que introduzi uma grande mudança na minha vida: nos dias de semana, levanto me às 7h - ainda é de noite - e a partir das 7h30m faço uma caminhada de 30 a 45 minutos, o dia começa muito melhor. Este foi mesmo um ponto mesmo muito importante do meu ano de 2022 mas, sobre as caminhadas e as amizades falarei numa publicação daqui a uns dias! Bom sábado para todos!