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Sobre Associativismo

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No concelho de Montemor, existem mais de uma centena de associações, sempre assim me foi dito e assim é. Desde cedo que me lembro de "fazer parte" de associações e movimentos associativos bem como de um partido político. Durante 12 anos, trabalhei numa associação cultural profissional, logo com um cariz diferente das tradicionais associações onde muitos trabalham sem receber. Este ano, decidi associar me em duas associações e fundar a minha própria. Decidi ser sócia da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo no início deste ano. Todos devíamos ser sócios desta associação, porque, mais dia menos dia, todos precisamos dela e dos seus serviços. Há uns dias, estive presente na Assembleia Geral desta associação. Não sei quantos sócios tem mas não estavam mais de 20. Esta associação passou em tempos por muitas dificuldades financeiras, situação que a atual direção conseguiu inverter. Portanto, os corpos sociais desta e de outras associações dedicam o seu

O Tempo

Já aqui devo ter escrito que o tempo não corre, boa. Lembro me da minha ânsia de fazer 18 anos, pois bem, desde aí que parece que o tempo corre e já vou a caminho dos 42. Os dias passam a correr e as rotinas repetem se cada vez com menos tempo de intervalo. Para a semana a minha filha faz 6 anos e parece que ainda foi ontem que me abriram a barriga para a tirar. O tempo é algo que não conseguimos controlar mas devíamos  ter um mecanismo para o parar de vez em quando.

O que devemos privilegiar

Há uns tempos encontrei uma publicação que resolvi anotar, tem a ver com as prioridades que uma mulher deve priorizar na vida, para além do trabalho, da casa e da família, a saber: - almoçar ou jantar com amigas/amigos - ir ao cinema e/ou ver séries - ler um livro - cuidar da pele, do cabelo, dos dentes e fazer depilação (eu acrescentaria fazer massagens regularmente) - comprar roupa - deitar cedo Então da minha parte, o que tenho cumprido!? O primeiro e último pontos bem como tentar cuidar um pouco mais de mim! Amigos e amigas, pensem em vocês!

Detox do Mundo

Hoje de manhã, bebi café com uma amiga que me dizia que tem muitas tarefas na sua vida e aos poucos, está a tentar reduzi las. Tenho cada vez mais vontade de fazer o mesmo. Estou naquela fase em que sinto que tenho demasiadas janelas abertas na minha vida, como um motor de busca de um computador. Precisava de férias de tudo, sobretudo das tecnologias que tanto de tóxico trazem à nossa vida e cada vez menos nos trazem coisas positivas. A vida não é fácil para ninguém e todos têm os seus problemas, as suas dores físicas e psicológicas e as suas fragilidades mas, caramba, as coisas menos positivas podiam ser mais bem dividas, assim como algumas pessoas que não fazem nada pela sociedade, poderiam dar um pouco mais do seu contributo. Sei de um local onde poderia passar dois ou três dias simplesmente a comer e a dormir, talvez daqui a umas semanas, depois de algumas tarefas pendentes arrumadas, o consiga! Torçam por mim!

Admiração profunda

Estive 12 anos numa escola em que o trabalho era praticamente continuo. Ou seja, o telemóvel estava sempre ligado e disponível. Com os tempos, fui diminuindo a disponibilidade. Mas esta escola criou me um hábito de estar sempre alerta, de atender chamadas imediatamente e responder a SMS no momento. Por isso digo que tenho uma admiração profunda por quem não é dependente do telemóvel, por quem demora horas ou dias a responder a uma simples SMS.

Um carrocel ou uma montanha russa, tanto faz!

Tenho vivido nos últimos anos no conceito de que o dia de amanhã nunca ninguém o viu, e é totalmente verdade. Ninguém sabe o que nos espera, já aqui o escrevi muitas vezes. Um dia estamos bem, no dia seguinte estamos péssimos. Um dia vamos passear, fazer compras, temos dinheiro para gastar, no outro, estamos a contar tostões, enfiados na cama, a carpir as mágoas. Um dia o céu está cinzento, no outro, está um calor de rachar.  Na semana passada, partir o ecrã do telemóvel, depois deixou de carregar e tive de fazer um investimento considerável. Em 2025, tinha saúde por todo o lado e de repente, fiquei sem um olho que se foi embora e nunca mais voltou. Cada um de nós encara a vida de forma diferente, uns de forma mais optimista, outros não o conseguem fazer. A vida é injusta, é inconstante, noutro dia já é fantástica e ninguém é totalmente feliz, nem os ricos, nem quem tem saúde, porque, vendo bem, há sempre algo que nos falta.

A minha agenda

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Eu adoro escrever, quer seja aqui, quer seja nas redes sociais, quer nos vários cadernos que tenho. Em 2023, comprei uma agenda convencional e depois ofereceram me uma muito gira, quando comecei no novo trabalho, em julho, criei uma agenda online que funciona até hoje. No entanto, em dezembro, ofereci esta prenda a mim própria, não resisti a um verso por dia escrito por Fernando Pessoa.

Ciclos

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  A vida é feita de ciclos, de começos e de fins.  Ontem houve um fim não propriamente negativo, mas, um fim que me permitirá levar a minha vida de forma diferente e o fim de algo de onde resultou o melhor da minha vida: a minha filha, companheira com a qual irei percorrer a nova estrada, porque “enquanto houver estrada para andar, agente vai continuar”.  Continuaremos de certo os três, lado a lado, embora de forma diferente, porque o mais importante é a nossa “companheira”.

Como foi o mês de janeiro?!

O mês de janeiro tem sempre três aniversários importantes: avó Florinda, avô Zé e Madrinha Paula! Portanto foi um mês de comemorações e de esperança no novo ano que começou. Foi um mês em que houve matança de porco, foi um mês de espetáculos e concertos e foi um mês de pré campanha. Janeiro de 2024 foi também o mês em que decidi finalmente tornar-me sócia da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Montemor, antes tarde do que nunca. Foi em janeiro que comecei a usar mbway, parece surreal mas, para mim foi um grande passo e com grande significado. Para rematar em beleza, foi o mês do registo do nome da associação que irei criar e sobre este assunto, falei aqui um dia em pormenor!

Sobre compras e poupanças

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Com os preços a subir, com as receitas a serem diferentes, cada vez sinto mais que devo poupar no supermercado. Felizmente, durante o ano, há produtos que não preciso comprar como ovos, azeite, louro, cebolas batatas, alhos, pimentão da carne, banha, favas, entre outros produtos da "horta ou dos animais" que são criados na minha agrária paternal e maternal. Outra coisa que procuro não comprar são limões, vou sempre pedinchando. Há uns tempos, dei volta a coisas do enxoval que nunca tinha usado e meti guardanapos de pano a uso, em vez de comprar de papel, compro apenas rolo de cozinha. Deixei de comprar água destilada para o ferro e em breve vou deixar de comprar água engarrafada para beber. Este foi o talão das compras para a semana. Gosto do Continente e do Lidl, o Continente atrai me pelos descontos de 10% e 15%, o Lidl pelos descontos e por produtos. É como se tivesse dois amores e não soubesse de qual gosto mais. Este exemplo é do Lidl - faltam aqui cápsulas de café Delta

Sem título

Não sei que título dar a esta publicação mas sei exatamente o que pretendo dizer. Quero falar de uma questão que se chama: morrer de suicídio . Aprendi há algum tempo que não se diz: suicidou se mas sim “morreu de suicídio”. Isto porquê!? Porque quem se suicida está doente, quem se suicida tem uma doença mental e por não aguentar mais a doença, suicida se, portanto não é correto dizer "matou-se" porque morreu de uma doença mental que levou ao suicídio. Nos últimos tempos, muitos artistas do nosso país se têm suicidado. Por aqui se vê o quão frágil é a classe artística. E perguntam porquê aqueles que estão de fora e nunca passaram pela situação, porque acontece tanto, sobretudo aos artistas?  Porque não têm trabalho é só recebem quando têm trabalho. Porque tem ambições que não conseguem concretizar. Porque não tem dinheiro que chegue até ao fim do mês. Porque a sua rede social não tem a expressão que pretendem. Estes e outros fatores levam a pensar que não estão a fazer nada n

Quando nos arrependemos

Há uns dias, o telefone tocou, era uma amiga, daquelas mesmo verdadeiras, do outro lado: o meu cunhado morreu. Sabem!? Eu não conhecia bem mas pelo que se viu depois da sua morte, aquele era uma pessoa verdadeiramente boa. A morte não escolhe e, naquele dia, levou uma pessoa que todos gostavam mas que não estava doente. A morte não escolhe nem velhos, nem novos, nem bons nem maus. A morte vem quando menos se espera. Por isso, há que aproveitar cada dia porque a vida corre e a morte, como já se percebeu, não escolhe só os velhos e os maus, leva qualquer um, mesmo quando não estamos à espera. Há uns meses falei com umas amigas sobre fazermos uma sessão fotográfica, num cenário bonito, só as três, ainda não aconteceu. Há umas semanas, tive outra amiga que me prometeu que me ia ensinar a maquilhar, a usar cremes e outros artigos de beleza, ainda não aconteceu. Não devemos deixar nada por fazer, nada por viver nem nada por dizer porque, um dia, podemos nos arrepender. “Morreu, e não chegámo

Então e o que tenho feito!?

Se não tenho tido tempo para escrever aqui, o que tenho feito, perguntam vocês!? Tenho feito um pouco de tudo mas sobretudo tenho tentado colocar a minha vida, e a minha casa, em ordem porque se queremos uma vida organizada, é pela nossa casa que devemos começar. No entanto, esse ponto não está fácil, uma vez que estamos aqui há quase um ano e ainda há coisas por terminar. No entanto, com tempo e paciência, acredito que irei conseguir. Tenho tentado livrar me de coisas que me irritam e desgastam, felizmente, tenho conseguido. Saber dizer “não” começa a ser muito importante, cada vez mais, nas nossas vidas. Das listas que hoje em dia todos vemos partilhadas nas redes sociais sobre aquilo que nos faz bem e que devemos priorizar, faz parte aquele belo “comprimido” que se chama “almoçar com uma amiga”. Todos temos amigos, amigos da escola, amigos do trabalho ou amigos da vizinhança. Mas, amigos a quem podemos dizer: tens uma coisa preta no dente, desses, há poucos. Hoje, tomei esse comprim

O cadeirão do meu Avô

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A bem da verdade, o meu avô sentava se numa cadeira normal e esta era uma cadeira da "sala de jantar" mas, para mim, este será sempre o cadeirão do meu avô, o meu avô Picanço. Este meu avô é, sem dúvida, uma das minhas grandes inspirações.  Foi na maneira de ser do meu avô Picanço que fui beber muito daquilo que sou hoje: festas eram com ele, almoços, jantares, funerais e ideias para trabalhar, enfim, uma pessoa muito criativa. Já aqui falei deste meu avô e muito mais poderia falar porque as histórias da sua vida davam um livro. Não sei o que o meu avô pensaria desta fase da minha vida mas, acredito que ele só quereria ver a neta e a bisneta (que nunca conheceu) felizes e bem na vida. Por falar em bisneta, às vezes ponho me a pensar no meu avô que não era muito dado a modernices nem gaiatos saídos da casca, como seria a Maria a dizer as suas piadolas e sair com a sua esperteza ao mais alto nível, junto do avô Picanço! Só me resta mesmo imaginar e recordar este meu avô que par