Quando nos arrependemos

Há uns dias, o telefone tocou, era uma amiga, daquelas mesmo verdadeiras, do outro lado: o meu cunhado morreu.
Sabem!? Eu não conhecia bem mas pelo que se viu depois da sua morte, aquele era uma pessoa verdadeiramente boa. A morte não escolhe e, naquele dia, levou uma pessoa que todos gostavam mas que não estava doente. A morte não escolhe nem velhos, nem novos, nem bons nem maus. A morte vem quando menos se espera.
Por isso, há que aproveitar cada dia porque a vida corre e a morte, como já se percebeu, não escolhe só os velhos e os maus, leva qualquer um, mesmo quando não estamos à espera.
Há uns meses falei com umas amigas sobre fazermos uma sessão fotográfica, num cenário bonito, só as três, ainda não aconteceu.
Há umas semanas, tive outra amiga que me prometeu que me ia ensinar a maquilhar, a usar cremes e outros artigos de beleza, ainda não aconteceu.
Não devemos deixar nada por fazer, nada por viver nem nada por dizer porque, um dia, podemos nos arrepender.
“Morreu, e não chegámos a ir a tal sítio”, ouve se muitas vezes, por isso, vão, não deixem para amanhã o que podem fazer hoje.

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