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A mostrar mensagens de fevereiro, 2021

Medo da morte

Todos temos medo da morte. Medo da morte dos que nos são queridos, mesmo que seja o avô ou avó mais velhote, a morte é aquilo que não queremos para ninguém daqueles que nos são próximos. E todos temos medo da nossa própria morte, principalmente depois de termos filhos, é uma ideia que nos vem constantemente à cabeça. Como a morte pode estar ao virar da esquina, pensamos o que acontece se morrermos de repente. No entanto, quando alguém morre, costumamos dizer que o pior é para quem morre, porque tudo se acaba, quem cá fica, dará sempre a volta por cima. Tema triste este ao domingo de sol mas, parece me, este é um tema transversal a quase todos.

Dificuldade número 3

A sala da Maria está fechada desde dia 18 de janeiro, antes de se decretar o encerramento, uma vez que a auxiliar tinha contactado com um positivo mas acabou por testar negativo. Passaram apenas cinco semanas mas parece-me uma eternidade. Neste momento, uma das minhas maiores dificuldades é ter uma criança de quase 3 anos em casa, sem conviver com outros meninos e sem sair de casa, em alguns dias, para se cansar. Ainda dentro deste assunto, ainda não consegui cumprir as tarefas que a educadora envia todos os dias, o tempo de sobra é mesmo muito pouco e alguma coisa fica para trás.

Dificuldade número 2

Se no post anterior falei de comida, agora falo de de descanso. Com a minha nova tarefa, que já começou, não posso de forma alguma descurar o meu trabalho principal. Assim, tenho me inspirado em quem acorda cedo e em quatro dias desta semana, três deles acordei às 7h da manhã e cheguei ao escritório antes das 8h. Esta é, de facto, uma grande dificuldade, para quem gosta de dormir muito como eu. Vamos lá ganhar força para os próximos tempos.

Qual a minha maior dificuldade neste momento?

Em termos de tarefas domésticas e dificuldades, por agora, tenho duas: - cozinhar e ao mesmo tempo tentar evitar a carne Estou muito farta de carne, mesmo! Tento evitar, aos poucos mas, não tem sido fácil. Por outro,  cozinhar todos os dias, conseguir ter stock e ter ideias, não é fácil. Perguntam vocês e a mãe e a sogra? Pois, nenhuma é moderna, digamos assim e não cozinham ao nosso gosto, mas, com o apertar dos novos tempos de trabalho que por ai vêm, talvez comece a ser uma opção. Vamos ver.

O que muda em 10 anos?!

Para além da velhice, o que muda em 10 anos? Este tema surge porque fui desafiada para uma tarefa profissional que desempenhei há 10 anos. Há 10 anos estava solteira, sem filhos, via dos dois olhos, tinha um renault Clio branco de 2 lugares, vivia na casa dos meus pais e já tinha este blog. Agora tenho uma filha e um marido e uma casa e um emprego estável. Se perceberem que o blog está fraco de publicações, culpa de mais uma tarefa, já sabem que eu nem vivo bem se não tiver vários burros para tocar, quero sempre ir a todas!!

Bom fim de semana

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Quem usa óculos vai entender

De um olho, vejo pouco ou nada, sobra o segundo. Consigo perceber que os meus dias andam agitados quando tiro os óculos e as lentes estão para lá de sujas. Dias a correr em que o tempo livre é para dormir, sou pessoa que tem de dormir sempre mais de 8 horas, mas, se não dormir, não fico de mau humor, não tenham medo.

Papas de aveia

Há mesmo muito tempo que ouvia falar, mas sobretudo lia, sobre papas de aveia. A Catarina Beato, nas suas redes, fala muitas vezes de papas de aveia e a minha curiosidade sempre foi muita. O Instagram é uma rede social cada vez mais na moda. Há uns dias, dei com @poete.na.linha onde a nutricionista Maria Gama coloca, entre outras coisas, as receitas para toda a semana e lá estava a receita das papas de aveia: - 150ml de leite ou leite vegetal ou água - 3 colheres de sopa de farinha de aveia - canela q.b. - côco q.b. 2 minutos no microondas. Não imaginam a minha felicidade desde aí e quantas desculpas/lanches/pequenos almoços já comi papas de aveia, por enquanto simples, um dia destes adiciono fruta ou algo mais, por agora, está bom assim!

Marmitar

Em tempos normais de trabalho, vou (ia) todos os dias para o escritório e levo (levava) almoço. Adorava conseguir preparar todas as refeições da semana, durante o fim de semana, mas, por motivos vários não consigo mesmo. O que vou fazendo é retirar dos jantares para os almoços no escritório.  Quando não consigo ter sobras para levar para o almoço do dia seguinte, a solução passa por cozer um ovo, abrir uma lata de atum e um frasco de grão, fica sempre bem!

Sobre pequenos almoços (esse assunto que tanto gosto)

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Toda a gente já sabe que adoro pequenos almoços. E o que é isto de gostar de pequenos almoços? Gostar de pequenos almoços é gostar de comer tudo o que pode integrar um bom pequeno almoço. Gosto de dormir num hotel porque só de imaginar que vou ter tempo e poder comer um bom pequeno almoço, começo logo a sonhar.  O que posso comer num desses pequenos almoços? Sumo, leite com café, pão, queijo, croassaint, compota, iogurtes, cereais, bolo, ovos mexidos e café. Acho que chega. Se pudesse, mas sobretudo se tivesse tempo e disposição para isso, era assim todos os dias, ou parecido. Nos dias em que vou trabalhar, bebo apenas com copo grande de leite com café e depois de chegar ao trabalho é que bebo um café, ou dois. Um dia destes, li, não me lembro onde nem a propósito de quê, que há pessoas que tomam todos os dias um pequeno almoço diferente, juro que não conseguia, eu que gosto tanto de ser organizada, para mim seria uma autêntica dor de cabeça!!!

Sobre entradas e jantaradas

Todos os meus leitores sabem que, se eu pudesse e se o covid o permitisse, eu estava sempre em festa.  Os últimos jantares que fizemos cá em casa, para além de nós os três, e já lá vai muito tempo, foram com os nossos vizinhos.  E que saudades temos desses jantares! Mesmo nos jantares mais simples, e com pessoas chegadas, gosto de usar os copos e os talheres que nunca uso e gosto de fazer tudo muito completo, com sobremesa, prato, muitos acompanhamentos e sobremesas. Nestes dias de confinamento, temos "fingido" que fazemos um jantar para muita gente, conseguimos fingir quando fazemos entradas: empadas, pão de alho, azeitonas, guacamole, paté de atum, enfim, para fingir que a vida vai normal, mas não vai.

"Carregar a mochila dos outros"

Se puder, não perco uma entrevista, no caso de gostar do entrevistado e do entrevistador. Numa das muitas que vejo, o entrevistado dizia que um dos seus amigos o "acusa" de gostar de carregar a mochila dos outros, ou seja, se alguém precisa de alguma coisa, ele move o Mundo para ajudar. Revi-me muito nessas palavras porque já carreguei algumas mochilas. E dar coisas? Não gosto nada de deitar coisas fora, sem saber se vai fazer falta a alguém! Bom domingo Dia dos Namoradores e de Carnaval!

Children rental

A minha Maria tem energia que nunca mais acaba. Come muito bem, dorme bem - mas custa a adormecer - mas todo o dia ela literalmente corre. Por outro lado, ela tem felizmente muitas pessoas que gostam dela e que gostariam de conviver com ela, se não houvesse vírus. Quando me perguntam por ela, se forem pessoas dessas, costumo dizer: se não houvesse vírus, ela ia passando uns dias na tua casa. A propósito disto, outro dia ouvi na rádio o Raminhos a dizer que também gostava de "alugar" as suas três filhas para que outros pais, sem filhos, pudessem experimentar antes de ter os seus próprios.  Estamos de acordo, eu e o Raminhos! 

Já vos disse que esta é a minha música favorita?!

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Há dias assim

Pela nossa vida fora, há dias que nos marcam mais que outros, o dia do nascimento de um filho, o dia do casamento - ou do divórcio -, o dia em que falecem os nossos avós, entre muitos outros exemplos. Por outros motivos, podem haver outros dias bem conturbados nas nossas vidas, aqueles dias cheios de pequenos acontecimentos, todos ao mesmo tempo, e de diferentes origens, mas que fazem esses dias marcantes. Há dias assim.

O dia em que não escrevi aqui:

Dia 24 de janeiro, quando tudo estava a digerir os resultados das eleições presidenciais, escrevi um texto no meu Facebook, ao contrário do normal, que é escrever aqui: "Não costumo escrever estas coisas aqui mas no meu blog que alguns de vocês conhecem - A Filha Mais Velha - www.novavelha.blogspot.com - mas, desta vez teve de ser. Há quase um ano que começou, em Portugal, esta guerra com um inimigo invisível e que deixa duras marcas. Sempre disse que se ele me passasse ao lado e não morresse ninguém conhecido, havíamos de o vencer, no entanto, não deu, alguns amigos não resistiram. Apesar dos números de março até ao final de ano, que não devem ser ignorados, nem esquecidos, nem apagados, parece que agora é que estamos a ver “como é que ele morde”, sobretudo aqui por Montemor. Não gosto do Natal, muitos já o sabem, por mim, teria sido à porta fechada para todos, sem excepção, porque, como já se viu, foi o último para muitos e isso podia-se ter evitado, em alguns casos. Como me esc

Como assim?!

Como sabem, sou super a favor da cesariana.   Outro dia, alguém me dizia: a mãe esteve 20 e tal horas em trabalho de parto porque não queria cesariana mas teve de ser cesariana. Como assim não queria cesariana se ainda por cima o bebé não estava posicionado?! Opções de vida que podem colocar o bebé e a mãe em risco. Cada um sabe de si mas, desculpem, não consigo compreender.