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A mostrar mensagens de outubro, 2020

Sobre o Facebook

O facebook tem, como tudo na vida, coisas boas e coisas más. Coisas boas são por exemplo rever pessoas que não vemos há anos e seguir à distância pessoas e acontecimentos que, de outra forma, não seria possível. Por exemplos os nossos colegas de escola que não vivem perto de nós ou os colegas da universidade. Uma das coisas más é o facto de se puder dizer o que se entende, por vezes errado, ou que as pessoas se sirvam desta rede social, onde escrevem atrás de um computador ou telemóvel, as maiores barbaridades. Outra questão é algumas pessoas pensarem que podem resolver situações através do facebook e não nos locais apropriados, mas, por vezes, há situações que com a "força" que o facebook pode ter, acabam por ser resolvidas. Devo confessar que tenho amigos no facebook que são só mesmo amigos do facebook e mais nada, daí que há uns tempos, tenha feito uma "limpeza". Isto tudo para dizer que talvez o facebook tenha mais pontos negativos que positivos: é um meio fácil

Há que aproveitar, rentabilizar e comemorar

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Este ano é mais anormal que o costume, todos sabemos. Mas, não podemos deixar de comemorar os nossos aniversários. Hoje liguei o forno e fiz uma delícia de leite para oferecer ao meu padrinho que faz anos hoje. Sempre disse, e hei de continuar a dizer, que gosto muito dos meus padrinhos. O meu padrinho não tem uma vida nada fácil e por isso merece este mundo e o outro. Fiz-lhe uma delícia de leite para lhe levar amanhã, para comemorarmos os nossos aniversários e eu sei que irei beber um cálice de vinho do Porto à minha saúde, à dele e à de todos os que nos rodeiam. Mas, não sou só eu e o meu padrinho que fazemos anos por esta altura, muitos mais há, e alguns muito amigos. O ano é atípico, a conjuntura é diferente mas, há que aproveita-la da mesma forma que hoje rentabilizei o forno. Porque, como diz a minha amiga Rute, que conheço há mais de 30 anos, "o dia de amanhã nunca ninguém o viu". Voltando à rentabilização, fiz também um bolo de chocolate para comer amanhã, um bolo qu

Destralhar

Sou uma pessoa muito apegada às coisas e deitar fora é uma coisa a que fujo. Mas, cada vez mais me apetece destralhar tudo e mais alguma coisa lá por casa. Todas as semanas, nas vésperas de limpeza, damos sempre uma arrumação a toda a casa e há sempre um canto ou uma gaveta que fica a espera de uma arrumação mais profunda. Nas férias, vou aproveitar para destralhar (acho que já escrevi isto aqui noutras vezes), desta vez vai ser mesmo!

"Listen"

Este  é o filme que quero ver em breve. A realizadora baseou-se em casos reais, que infelizmente, são mais recorrentes do que se imagina e isso é o que me assusta mesmo.

Compras

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As compras lá de casa, e imagino que na maior parte das casas, nunca estão feitas. Há sempre algo que falta na despesa ou no frigorífico. E quando vamos buscar aquilo que falta na despesa, trazemos sempre algo que não nos lembrávamos que também fazia falta. Nas férias, na próxima semana, pretendo fazer uma lista de tudo o que se costuma comprar lá para casa, depois mostro.

38

Domingo faço anos: 38. Nasci em 1982, são fáceis as contas, estou rapidamente a caminho dos 40. Daqui a dois anos, já espalhei a informação, quero uma festa surpresa. Estes dias que antecedem o meu aniversário são dias tristes. Os novos tempos são tempos estranhos e de medo. Não que esteja triste por não fazer uma grande festa, não o tenho feito nos últimos anos mas gostava de ir passear sem medos e sem pensar em possíveis consequências. Tenho férias marcadas e nem sei se irei precisar de trabalhar ou não mas, é o mais certo uma vez que tenho pendentes por terminar. Há que ter esperança e pensar que novos dias virão, só não sabemos quando.

Sobre convites

Fazer convites não é tarefa fácil. Seja convites para os padrinhos dos nossos filhos, seja convites para as nossas festas, nada é fácil. No entanto, sou da opinião que cada um convida quem quer para o que quer. Os padrinhos da minha Maria não são irmãos meus ou do meu marido. Ao meu casamento e ao batizado da Maria foi quem nós quisemos, independentemente de serem mais ou menos familiares. Não é fácil, é preciso querer escolher os que nos são queridos e o que faz sentido, sem recorrer a tradições.

Estou a divorciar-me do Lidl

Pois bem, podem acreditar que é verdade. Tudo começou no verão, a Ana, a minha vizinha, comprou carne que estava estragada, deitou fora. Passado um tempo, calhou me um frango inteiro que cheirava a podre, deitei fora. Depois disso, o meu marido também encontrou frescos que tinham apanhado calor e não estavam em condições de ser vendidos nem consumidos. A Ana voltou a ter problemas e na loja disseram que era um problema "de embalamento". Algum tempo depois, foi carne picada que também estava estragada antes do fim do prazo de validade. Levei a carne a loja, como me tinham aconselhado, perguntaram se queria trocar. Trocar? Quero o dinheiro e vou fazer queixa. Voltaram a dizer que se trata de um problema de embalamento. Não percebo, se existe um problema de embalamento, porque não o corrigem? Sobretudo se já passaram tantos meses.  Depois da carne picada, fiz queixa no livro de reclamações online e no portal da queixa. Outras pessoas se têm queixado e têm partilhado os problemas

A nossa vida está suspensa (de novo)

Por motivos que não vale a pena explicar aqui, tenho a minha vida suspensa, aguarda me uma ida a tribunal dia 20; já esteve marcada para dia 13 mas, lamentavelmente, foi adiada mais 7 dias. Até lá, a minha vida está suspensa uma vez que não faço ideia do que me vai acontecer. Mas, cá por casa, temos de novo a nossa vida suspensa. Nos últimos tempos, tem acontecido algumas vezes. A última vez foi de fevereiro de 2019 a março de 2020. Isto porque temos o hábito de fazer alguns investimentos que depois precisam de acompanhamento e também de dinheiro. Devido a esse acompanhamento, sair para dar uma volta ao sábado, é quase impossível e como temos de investir dinheiro, não podemos gastar noutras coisas consideradas mais supérfluas. Como eu costumo dizer, são opções da nossa vida, é um facto. Mas, não deixam de ser opções que por vezes me irritam e que, por agora, pouco retorno conseguimos tirar. A nossa vida está de novo suspensa, desde agosto e sem fim à vista.

Nunca vi uma série na Netflix

Nunca tive uma vida fácil, não é preciso entrar em pormenores, mas, de facto, assim tem sido. Basta pensar na actualidade: não tenho um emprego das 9h às 17h, de segunda a sexta feira, logo aí é possível que haja pessoas que são mais privilegiadas do que eu em termos de horários de trabalho.  Como já aqui disse, também não tenho o hábito de andar em casa da mãe ou da sogra a almoçar ou a jantar, ou a encher caixas de comida. No entanto, tenho a facilidade de ter horta e terreno, de onde trago alguns legumes e/ou carnes. Cá em casa, tal como tenho referido, fazemos apenas duas máquinas de roupa por semana mas, o que não quer dizer que a roupa para passar não seja muita, todas as semanas. Isto tudo para dizer que, depois de uma semana de muito trabalho, em que chego à sexta-feira muitas vezes demasiado cansada, há comida para fazer, algumas limpezas para fazer e roupa para passar.  Não costumo nem levantar-me de madrugada nem muito menos deitar-me tarde, portanto, tempo para ver séries n

E as saudades que tenho de andar de bicicleta?

Se outras coisas me faltaram, andar de bicicleta não foi coisa que me faltasse na minha infância, nem  na adolescência. Lembro me perfeitamente do sítio e do momento em que comecei a andar sem rodinhas, como se fosse um domingo como o de hoje. Passados uns anos, também me lembro perfeitamente de ter chegado de casa do meu avô, depois de umas férias, e ter uma bicicleta nova à minha espera, de cor bordeaux, não me consigo esquecer pois, receber prendas assim, era coisa mesmo muito rara. Passados uns anos, comecei a andar no cicloturismo. O quanto eu passeei à conta dos passeios de cicloturismo! Mas, como tudo na vida, os passeios deixaram de existir. No entanto, sempre gostei de andar de bicicleta até que o meu problema do olho me impediu, o que não quer dizer que me tenha esquecido do quão agradável é passear de bicicleta e as saudades que tenho disso!

A Maria

Há muito tempo que não falo aqui da Maria. Uma das consequências da pandemia foi a mudança de escola da Maria. Após o confinamento, no regresso à escola, a Maria foi para uma nova escola. Por parte da nova escola e dos responsáveis, houve receio que ela não se adaptasse. Para mim, era certo que se adaptaria e bem e assim foi. Nos dois meses antes das férias, acabou por deixar as fraldas durante o dia e, hoje em dia, já não usa mesmo fralda. Para alguns, foi muito rápido, para mim, foi bom, foi no tempo quente se bem que não houve muitos xixis no chão nem na roupa. Na semana passada, a Maria voltou à piscina, desta vez à terça-feira. Ontem, o professor reparou que ela até a mergulhar, a enfiar a cabeça na água, vai a sorrir. Adora a piscina, adora "nadar" como ela diz. Entretanto, também voltou ao quarto dela, com uma cama para grandes, onde apenas ainda não adormece sozinha, esperamos que isso mude rápido e que seja uma crescida na hora de adormecer.

Outubro

Chegou outubro, o meu mês favorito. Chegou outubro, neste ano tão fora do normal. Chegou outubro, o que quer dizer que o ano está a chegar ao fim. Em outubro faço 38 anos, tenho quase 40 anos, como diz a minha avó. Vai devagar, por favor, outubro.