A Filha Mais Velha

Se eu pudesse dar só um conselho aos meus amigos, seria este: tenham filhos. Pelo menos um. Mas se possível, tenham dois, três, quatro… Irmãos são a nossa ponte com o passado e o porto seguro para o futuro. Mas tenham filhos. Os filhos fazem-nos melhores seres humanos. O que um filho faz por ti nenhuma outra experiência faz. Viajar pelo mundo transforma-te, uma carreira de sucesso é gratificante, independência é delicioso. Mesmo assim, nada te modificará de forma tão permanente como um filho. Esquece aquela história de que os filhos são só despesas. Os filhos tornam-te numa pessoa com consumo consciente e económica: passas a comprar roupas em lojas mais baratas, porque afinal são só roupas. E os ténis do ano passado, que ainda estão novinhos e confortáveis, duram cinco anos… Há outras prioridades e só dois pés. Passas a trabalhar com mais vontade e dedicação, afinal, existe um pequeno ser totalmente dependente de ti e isso torna-te um profissional com uma garra que nenhuma outr

O título deste texto é uma coisa que gosto muito (dormir) e outra que não gosto nada (levantar cedo) mas, desde há seis meses para cá, há uma que tenho feito menos (dormir) e outra que tem sido mais frequente (levantar cedo). Desde que a Maria nasceu, houve várias fazes: - a de habituação, em que ela precisava comer, e acordava muitas horas por noite; - aquela fase em que deixámos de a acordar e que houve dias em dormíamos as duas até ao meio dia,  e me diziam que eu tinha de aproveitar o dia e a vida em vez de dormir; - depois, no final de julho, voltei ao trabalho e levantava-me muito cedo e ela ficava a dormir com o papá; - agora, desde terça-feira, ela vai comigo para a casa da minha avó, como já referi aqui no blog. Ontem, foi dia de consulta na médica de família, foi preciso ser acordada, hoje, podíamos dormir até mais tarde, acordou às 8h. Mas, escrevo este post para dizer que por vezes acordo ainda mais cedo do que ela e não fico aborreciada comigo mesma porque

Desde muito pequena de me acostumei a passar férias aqui e ali. Nas férias grandes, do 1º para o 2º ano, fui passar uns dias a Vila Franca de Xira, onde tenho família, foi uma óptima experiência: a tia vivia numas águas furtadas e descobri pela primeira vez na minha vida o que é e como se usa uma lima de unhas e o que é uma autoestrada!!! A partir do 6º ano, comecei também a ir às Colónias de Férias da Oficina da Criança, igualmente uma grande experiência e uma forma de conhecer o nosso país. Mas, havia outro tipo de férias: as que passava no monte do meu avô. Eu tinha um saco que era de uma prima, um saco de viagem da Barbie, que herdei da minha prima Beta. Chegadas as férias do Natal ou Páscoa ou férias grandes, metia a roupa no saco e lá ia eu passar temporadas. No monte vivia o meu avô e a "Madrinha", mulher do meu avô que de "madrinha" só tem o nome porque é, e sempre foi, avó. Lá no monte do meu avô eu portava-me muito melhor que com os me

Detesto feijão com massa, basicamente porque leva das coisas que menos gosto: cebola e tomate. No entanto, o homem lá de casa até "se pela". Costumo fazer algumas vezes e  esta  é receita que costumo usar.

Tenho umas jardineiras iguais a estas. Comprei-as no ano passado, em junho. Foi das primeiras peças que me deixaram de servir, durante a gravidez. Depois de ter a Maria, parti a balança de casa, sabe-se lá porquê. Sendo assim, de duas em duas semanas, lá ia experimentando as ditas jardineiras e nunca cabia dentro delas. Na semana passada, as jardineiras já me serviram e já me consigo mexer muito bem dentro delas, resta vir o tempo mais fresco, para as poder usar. Esta é uma das alegrias que uma recém mamã pode ter.

Outro dia, estava aflita lá no trabalho. Tínhamos, como sempre, mil coisas para fazer, então, resolvi contratar um miúdo. O miúdo que nos indicaram, indicaram como uma pessoa "com dificuldades e que precisa". Por meia tarde de trabalho, paguei lhe 20 euros. No fim do dia pensei: como será que os gastou? Será que os deu aos pais para irem comprar carne ao Intermarché? Nunca vou saber, o que é que pena é que ainda haja pessoas "com dificuldades".

A vida pessoal está diferente mas, o trabalho é desafiante como sempre; a partir de hoje e até dia 21, vai ser non stop e o objectivo é encher o Cine Teatro duas vezes porque os espectáculos que preparamos para o nosso público são do melhor que lhe podemos oferecer.  Vemo-nos dia 15, dia 16 e dia 21.  A bilheteira já abriu!!  Bons espectáculos, aproveitem porque Montemor merece e Montemor é o melhor sítio para estarmos!!

Sinto-me  assim , falta-me é vontade e não recebo dinheiro com publicidade :-)

Pois bem, segunda-feira já lá vai e com ela o final da Feira da Luz. Como já aqui tenho dito, a feira marca o final do ano, em Montemor. Já vem sendo um hábito que tudo, ou quase, fica "para depois da feira". Agora que a feira já terminou, Montemor é quase uma cidade fantasma onde quase tudo está fechado para férias, excepto as escolas, que começam a abrir. É de facto, mais um ano que termina, novos desafios, mais vontade de fazer mais e melhor, principalmente de proporcionar um futuro risonho aos que me rodeiam e sobretudo a quem de mim depende e a ter mais tolerância para tudo o que me faz mais infeliz e me aborrece todos os dias.