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A mostrar mensagens de 2021

Encomendas de comida e sobremesas no Natal e no Ano Novo

Nunca fui habituada e nunca me converti a essa ideia. Gosto de cozinhar e sei cozinhar, por isso, não vejo necessidade. Uma das coisas que nunca fiz foram filhoses e pastéis de grão mas, ou da avó Florinda ou da amiga Antónia, acabam por chegar sempre. Ainda sobre encomendar, sobretudo sobremesas, acaba se por se correr o risco de comprar produto demasiado industrial do que aquilo que estávamos à espera. Sendo assim, prefiro ser eu a cozinhar, mais bem ou mais mal mas sei do que se trata, é à minha vontade e fica sempre mais em conta!

Sobre sms

As sms têm evoluído ao longo dos tempos, a par com a evolução dos telemóveis. Há uns anos, eram a preto e branco e com cuidado, para não ultrapassar mais que uma sms. Ah, e eram pagas. Depois foram evoluindo e agora trocamos mensagens "normais", sendo já muito pouco habitual, whatsapp, mensagens pelo messenger e pelo instagram. O que quero dizer com esta publicação é que devido ao facto de serem escritas, não transmitem emoção e, pior que isso, a forma como são escritas, podem induzir em erro, ou por falta de pontuação ou pela forma como são escritas, podem erradamente transparecer que a pessoa que escreve está zangada ou a ser ríspida! Por hoje, é isto!

Crónica de uma véspera de Natal

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Acordei às 9h com uma chamada da amiga para ir buscar os pastéis de grão. Tinha me esquecido de meter o modo avião. Fui às compras com a pirralha que fez uma birra porque queria ir no carrinho que é até 15kg e ela pesa 20kg. Fomos a farmácia que estava o caos mas estivemos em segurança. Fomos a casa da amiga, apanhar os pastéis e desejar as Boas Festas. Fomos ao parque, e ela fez birra porque queria descer o escorrega molhado. Viemos para casa improvisar almoço, almoçamos depois das 14h. Depois de almoço, ela fez uma birra porque estava cheia de sono. Esperei pela prima e depois desisti. Entretanto eu tinha feito dois arroz doces, fui entregar os dois, apanhei uma molha enorme, quando fui apanhar coentros a horta. Não consegui trazer lenha para ajudar a aceder o lume, já não havia. Fiz polvo de coentrada, ficou reduzido a quase nada e custou uma pipa de massa. Fiz rabanadas e um bolo de bolacha. Fiz uma pavlova que ficou anã. Fiz bacalhau à minhota mas quando o comecei a fritar esqueci

A sério que há coisas que não percebo

Há dois anos atrás, já estávamos a ouvir falar da covid 19 mas, só lá para março íamos perceber o molho de brócolos onde estávamos metidos e onde onde ainda não saímos. Durante este tempo, muitos foram os que morreram, muitos foram os nossos familiares, amigos e conhecidos que ficaram infectados. Para combater este vírus muito se desenvolveu e também muito aprendemos. Ninguém sabe tudo e temos de saber respeitar opiniões diferentes mas, não sei o que diga quando me dizem, ainda em plena pandemia, que não querem fazer teste, sendo essa uma forma parcial de se estar em segurança, sem máscara. Ainda hoje eu não dou beijinhos a ninguém e muito menos consigo estar sem máscara a falar com alguém que não seja o meu marido ou a minha filha. Mas, cada um sabe de si e o que querem para as suas vidas.

Sobre funerais

Vou a alguns funerais, a minha avó Augusta, até poder, foi a todos os funerais que entendeu, eu saio a ela. Das muitas histórias que tenho dos tempos maravilhosos que passei no monte do meu avô Picanço foi ter ido para um funeral com o meu avô e a minha Madrinha Florinda, eu devia ter 4/5/6 anos e a minha Madrinha olhou para mim e disse: tens uma saia vermelha mas és pequena, ninguém vai reparar. Quando vou a um funeral, raramente dou os sentimentos porque não quero ser a causadora de mais uma vez contribuir para o choro da família. Mas, escrevo este texto porque tenho convicção que os funerais vão passar de moda, parece me que muito pouca gente fica de noite na igreja e quanto menos tempo se estiver na igreja, menos a família sofre, menos tempo haverá para receber os sentimentos. O que me lembrei é que, como todos sabemos, este ano tem sido desgraçado: o meu vizinho e nosso amigo Artur faleceu há umas semanas e não houve funeral nem cerimónias do género, o músico Pedro Gonçalves falec

A minha filha tem quase 4 anos e continuo a não gostar do Natal

Há uns anos diziam me: quando tiveres filhos, passas a gostar do Natal, a minha filha tem quase 4 anos e continuo a não gostar do Natal. Aliás, cada vez gosto menos.  Muito tem a ver com a falta de educação e hábitos nesse sentido, o hábito da família, pouco ou nada tive e agora pouco ou nada tenho. Se não há reunião ou união no resto do ano, porque tem de haver agora? E é isto, ansiosa por dia 7 de Janeiro, meus amigos e leitores.

A pressão das redes sociais

Este é um assunto sobre o qual já queria escrever há muito tempo, porque é uma questão que me preocupa bastante, mas, precisava de tempo para me dedicar a escrever sobre ele. Num dos episódios do podcast A Caravana, da Rita Ferro Alvim, em que entrevistada foi a Filipa Gomes, que podem ouvir e ver  aqui  - e que eu ouvi por duas vezes - o tema é abordado, embora não tenha sido muito aprofundado, até porque o tema principal não era esse,  mas foi o mote para este meu texto. Todos os dias, sobretudo quem tem conta no Instagram e segue diversos perfis, muitos dos quais bastante mediáticos e com muitos seguidores e cujos administradores praticamente vivem “à conta” das suas publicações, é atingido pela pressão das redes sociais. Sendo assim, ao navegarmos diariamente nesta e noutras redes sociais, vimos as publicações mais variadas, sendo que algumas delas nos levam a adquirir aquilo que é divulgado pelas influencers. Esta é uma forma de pressão das redes sociais, na minha opinião. Este ti

Mortes estúpidas

Ontem, encontrei uma pessoa que não vi há mais de dois meses e, a última vez que a tinha visto, foi a primeira e a última vez que vi uma pessoa que faleceu uns dias depois. Continuámos a falar mais uns minutos sobre a quantidade de mortes estúpidas que têm acontecido nos últimos tempos. De facto, os últimos tempos têm sido terríveis nesse aspecto: muitas mortes estúpidas que nada têm a ver com a pandemia. Para infelizmente acrescentar à lista, ocorreu ontem ao fim do dia mais uma morte muito estúpida, uma pessoa nova, com a alegria para dar e vender e que tocou muita gente. Acabei por trocar impressões com várias pessoas, em grupos online, acerca de mais esta morte estúpida e do facto de não sermos nada nem ninguém e da necessidade de aproveitarmos a vida e de não deixarmos nada por dizer, sobretudo àqueles de quem gostamos. Como diz a R. e que tentas vezes eu reproduzo: o dia de amanhã nunca ninguém o viu e como eu tantas vezes penso: devemos aproveitar a vida ao máximo, seja lá o que

Amigos

Gostaria de perceber como se define um amigo. Amigo será aquela pessoa de quem somos amigos desde a Escola Primária ou os tempos da Universidade?! As amizades que fazemos ao longo da vida laboral, são amigos?! E os amigos que são como irmãos?! Serão os melhores amigos? E aquelas pessoas que têm idade para ser nossos pais e que gostamos como amigos? Como consigo medir o meu melhor amigo?

"Comer porcarias"

Já ouviram esta expressão?! Pois bem, ela é usada quando só comemos refeicoes menos saudáveis. Nestes dias, só me apetece comer porcarias, não tenho fome e só comida menos saudável, doces e gulodices me enchem as medidas.

Mercadona

Como sabem, adoro compras de supermercado. Sábado, fomos fazer compras de bricolage a Badajoz e ao passarmos pela indicação da Mercadona, a nossa carrinha quase que foi sozinha. Há produtos iguais aos nossos, há produtos de marca própria e outras coisas que não existem em Portugal, próprias da marca. Em resumo, nada de extraordinário, apenas 6 pudins por 0,60€, se eu soubesse, tinha trazido mais, valeram quase a viagem. Voltaremos em breve, ou não, pois o Natal é as enchentes aproximam-se.

Outubro

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Chegou o mês do meu aniversário. Acho que já posso pedir presentes. Aqui vai a sugestão para quem lê o blog e me oferece presentes no aniversário.

O regresso às aulas e a tentativa de preparar as refeições da semana

A Maria voltou a escola, neste caso, já foi para o Jardim de Infância, para a escola pública. Sexta feira foi só de manhã. Escola nova, professora nova e amigos novos, não conhecia ninguém mas gostou muito, especialmente de andar de trotineta. Uma novidade são os lanches de temos de preparar e enviar. Na reunião de pais foi pedido que os lanches fossem saudáveis. Assim sendo, hoje de manhã fiz queques de banana para os lanches da Maria. Para além disso, fiz paté de atum para o nosso jantar de domingo. Cortei legumes para a próxima sopa da Maria. Temperei uma dourada para assar no forno e cortei as batatas doces para acompanhamento. Ainda temperei salsichas frescas e tentei alinhavar as restantes refeições da semana que vai ser cheia de actividades. Boa semana para todos os meus leitores.

Setembro

Setembro é o mês dos recomeços. Setembro era o mês da Feira da Luz, que há dois anos não acontece. Setembro é o regresso à escola, que este ano será mais tarde. Setembro seria o mês dos grandes espectáculos no Cineteatro, que este ano não acontecem. Vamos ver se o próximo setembro é mais normal. Bom setembro, a dia 6 de setembro.

Fins de semana

Um dia gostaria de não fazer nada ao fim de semana. Não faço limpeza ao fim de semana, fica feita durante a semana. Já decidi há muito tempo que, sempre que possível, não trato de roupa ao fim de semana, não estendo, não apanho, não arrumo e não passo, só em último caso. Só me resta não fazer comida. Quanto a este assunto, ainda não sei como lhe dar a volta, à sexta feira à tarde só apetece esticar a perna e nem pensar em cozinhar uma refeição, quanto mais preparar 5 ou 6. Agradeço convites para almoçar e jantar ao fim de semana, assim nos livramos do covid.

Sobre desaparecimentos

Para não variar, tenho andado desaparecida. O mês de agosto e o verão passaram a correr e já estamos em setembro. Já tive férias, que passaram a correr. Fomos passear 4 dias, que passaram igualmente a correr. Já voltei ao trabalho e vou na terceira semana pós férias, e estas semanas vão a uma velocidade louca.

Vamos falar de birras?

Quando eu era pequena, e até mesmo já crescida, fazia mesmo muitas birras e algumas delas, passados mais de trinta anos, ainda são faladas, como aquela de quando fiz 2 ou 3 anos, me fizeram uma festa com bolo e que eu não quis cortar o bolo porque era muito bonito. Agora, a Maria está na fase das birras, umas passam lhe, outras cedemos mas, são sempre birras pequenas.  No entanto, agora que penso bem, recordo me que ela já tinha feito uma birra na qual eu vi claramente a Susana pequenina. Foi uma birra em que chorava e falava ao mesmo tempo dos soluços e em que acabou por dizer que não era capaz de parar de corar tal-e-qual como eu fazia. Ontem fizemos uma viagem e viemos para uma casa com piscina que já conhecemos. Correu tudo muito bem, fomos jantar fora e à chegada ela começou a chorar a dizer que queria ir para a casa dela, viemos para o quarto e a birra continuou. Eu só me ria, pois, a Susana pequenina estava ali de novo. Passado uns minutos, parou mas, foi daquelas de chorar e fa

Férias!

Estou de férias mas isso não é sinónimo de ter muito tempo. Os afazeres, deste lado, são sempre muitos e diversos. Estamos em campanha autárquica e é esse assunto que me tem ocupado mais. O trabalho feito em Montemor tem de continuar e é para isso que temos trabalhado todos os dias. Por outro lado, ainda tenho assuntos relativos aos Censos para encerrar. Amanhã vamos finalmente pôr os pés de molho e tentar descansar, depois de meses de mesmo muito trabalho e stress.

Se tudo correr bem...

...para o ano já teremos uma piscina. Estamos a tentar mudar de casa, para uma casa com características diferentes da nossa actual, onde já vivemos há 7 anos e meio. Nessa casa para onde estamos a tentar mudar, também vamos tentar ter uma piscina, embora pequena. Cá por casa, é difícil ir a praia, por motivos diversos. No entanto, tudo o que diz respeito respeito água, a nossa Maria adora. Infelizmente, convites para piscinas de amigos ou convívios em piscinas, são nulos, portanto, resta nos aguardar pelas férias, com piscina e pela casa nova, com piscina, daqui a um ano, se tudo correr bem.

Caixas e caixinhas

Usar caixas pode ser ou não sinónimo de arrumação. Cá por casa, temos algumas mas, sinto que deveria ter mais porque, para ter mais e melhor arrumação.  Por outro lado, em caso de mudança de casa, o facto de termos a tralha em caixas, ajuda na mudança. Por isso, na dúvida, é melhor ter caixas!

Sobre divórcios

"Conheço" três casais que se separaram nos últimos meses e, provavelmente muitos mais haverá mas agora debruço me sobre estes três. Escrevi entre aspas porque um dos casais só vejo nas redes sociais e outro casal só sou amiga da mulher. E porque escrevo a propósito deste assunto?! Porque em relação às duas separações que me são mais próximos, foram as mulheres que saíram se casa. Ambas saíram de casa pelo mesmo motivo: foram para uma casa mais próxima dos pais, avós das crianças.  Mas o que me choca nisto tudo é que elas tiveram de literalmente montar uma nova casa para si e para os filhos, tendo eles ficado na antiga casa da família onde não ficou a faltar nada. Se elas precisarem, sabem ambas que podem contar comigo, não lhes vou oferecer uma máquina de lavar loiça mas a amizade dá para muitas outras coisas.

Sabem aquelas pessoas em contagem decrescente para as férias?!

Eu sou uma delas! Que venha o fim do mês de julho e com ele os meus 15 dias de férias. O fim do mês, irá também coincidir com o fim da permanência da Maria no colégio para onde entrou em junho do ano passado e onde gostámos muito de estar mas, ela tem 3 anos e está uma crescida e em setembro, vai entrar para o Jardim de Infância. Estou em contagem decrescente para as férias que serão um mix de limpezas e arrumações e de passeio!

Sempre a tentar destralhar

Ainda ontem arrumei roupa de inverno e teimo em guardar roupa que não uso.  Destralhar devia ser lei. Amanhã vou tentar arrumar e destralhar porque o dia de amanhã nunca se sabe, se precisamos de mais espaço ou se eventualmente podemos ter de mudar de casa!!

Cheiros da infância

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Nos programas de televisão, rádio e nos novos tipos de programas, como os podcasts, há sempre uma pergunta acerca dos cheiros da infância do entrevistado.  Um dos meus cheiros de infância é dos manjericos que havia no bordo do tanque, do monte onde vivi até casar, e onde tomei muitos banhos nos verões da minha infância, e é nesse mesmo tanque a minha Maria também já tomou alguns banhos e vai continuar a tomar.  

Pessoas da nossa vida

Há pessoas que entram na nossa vida por acaso mas não é por acaso que nela permanecem.  Estas são palavras conhecidas e que fazem sentido. Os amigos são a família que escolhemos, são também estas palavras conhecidas. A vida faz nos conhecer muitas pessoas. Em primeiro lugar, a família mais a família que se vai construindo ao longo da vida. As pessoas por serem da nossa família, não quer dizer que sejam presentes na nossa vida. Todos temos os amigos da escola, os amigos da faculdade ou da adolescência, os amigos do marido que se tornaram família, os amigos que conhecemos no trabalho e os amigos que conhecemos em outras actividades que temos ao longo da vida. Os verdadeiros amigos parece me que nem sempre são muitos. Por outro lado, ao longo da vida vão surgindo pessoas que se tornam nossas amigas que surgem de onde menos se espera e pessoas que não dão nossas amigas ou de quem não somos mais próximos mas que temos pena.

Sobre deixar de comer carne

Nos últimos tempos uma das coisas que me tem faltado é apetite, ou melhor, para comer "porcarias" estou mais pronta mas o apetite para comer carne, tem sido zero. Consigo comer mais facilmente carne processada, de resto, a verdadeira carne, entra cada vez menos. Nenhuma carne, antes de ser cozinhada, já me cheira bem, está sempre boa, é verdade, mas o meu nariz não gosta. Podem perguntar, mas agora és vegetariana? Nada disso até porque como alguma carne e todo o tipo de peixe. Como carne em bifanas, croquetes, alheiras, linguiça, por exemplo. Então, tenho comido mais ovos que o normal, muito atum, tofu, pratos com peixe e mesmo mais cereais e papas. Tem sido muito bom, sempre preferi o peixe à carne.

A vida não vai fácil

Primeiro porque o tempo tem sido pouco, como revela a falta de publicações. Por outro, o vírus está a voltar em força e voltámos a estar em isolamento, sem saber do futuro. Mais ainda, o calor também chegou em força, o que me dá sempre vontade de procurar a possibilidade de hibernar em fins de junho e voltar apenas três meses depois. No entanto, a primeira dose da vacina já cá canta, com zero complicações. Bom resto de domingo, caso ainda exista por aí algum leitor.

Fins de semana

A minha vida é muito cheia de coisas, o que leva a que lá em casa, venham todos a reboque. Todas as sextas-feiras faço uma lista do que tenho a fazer no fim de semana, para que nada escape. Nos últimos fins de semana, para além de trabalhar, porque o trabalho nunca acaba, tenho continuado com os Censos, tenho feito passeios, já fizemos um pic nic, a Maria tem ido para as avós, assisti a um concerto do Ricardo Ribeiro e no próximo contamos, entre outras coisas, ir passear e fazer as compras que há para fazer. Dias cheios e mais dias cheios nos esperam.

Coisas sérias da vida

Não sei quanto peso porque a minha balança não tem pilha. A Maria não tem gel para o banho. Acordo cada vez mais cedo e vou para o escritório mais cedo e o trabalho não diminui. Hoje fomos jantar fora porque mais uma vez não tínhamos jantar. Apetece me favada com carapaus fritos mas não compro os carapaus. Vamos ter vizinhos novos. Sexta feira vamos ao teatro. Não como sopa, nem salada nem fruta. Tenho calçado novo do ano passado que não me lembro nem sei onde está. O Sporting vai ser campeão. E agora vou me deitar que amanhã vai ser de madrugada outra vez! Quando vou de férias mesmo? Lá para agosto!

Eu madrugadora me tornei

Escrevo este post às 7h49m, sentada à secretária, pronta para começar a trabalhar. Acordei às 6h30m e há dois dias também. Acordo mesmo muito bem e com muito pouco esforço. Vocês vão dizer, ah o corpo habitua-se, é verdade mas, para quem 8 horas não chegavam estou muito surpreendida comigo mesma, às vezes ainda nem acredito. Durante o dia tenho sono mas não mais do que já tinha. No entanto, espero voltar em breve a poder dormir um pouco mais e a trabalhar menos. Bom dia e boa sexta-feira!

7 horas

Como sabem, adoro dormir. Para mim, 8 horas de sono é pouco, ou melhor, era pouco. Já nem sei há quanto tempo não me levanto a meio da manhã. Com as ocupações que tenho por agora, acordar cedo tornou-se digamos que um vício. A minha boss acorda às 5h da manhã, o meu colega do concelho vizinho é igualmente madrugador, por volta das 7h30m já estamos a trocar mensagens, sobretudo agora numa época de necessidade de bons resultados. Deitar cedo, neste momento, está fora de questão até porque a Maria não costuma adormecer antes das 22h30m. Portanto, 7 horas de sono têm sido o normal em mim, por incrível que pareça, acrescentando os momentos em que o Óscar e Maria me acordam durante a noite ou quando não acordo antes do despertador.

Sobre os últimos tempos

Este é o terceiro post que escrevo nos últimos tempos, espero conseguir publica-lo, ao contrário dos anteriores. Os últimos tempos têm sido de muito trabalho (e novidades?)! Lá por casa, vivem se intensamente os Censos 2021, ora por funções da delegada municipal ou por funções do recenseador. Estamos quase a terminar o trabalho e ainda bem porque mais trabalho, aqui no meu trabalho efectivo, me espera.  A PT.21 está aí, podem espreitar o site  aqui.

Termina hoje a distribuição!

 

Censos 2021 - mais uma aventura

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Segunda-feira , dia 5, começam no nosso concelho, e em todo o país, os Censos 2021.  Repetindo a tarefa de há 10 anos, é com todo o gosto que dirijo e apoio a equipa de cerca de 40 pessoas que também aceitaram o desafio, no nosso concelho.  Esta mega equipa já trabalha há algumas semanas para esta operação, sendo que, a partir de 2ª feira, estará no terreno.  Agradeço a quem me desafiou, a quem me nomeou e a quem me tem apoiado, desde que abracei mais este desafio.  Já sabem: a partir de 2ª feira, um recenseador à vossa porta e respondam pela internet, a partir de dia 19 de abril, com os códigos que vão receber, em www.censos2021.ine.pt

Abril

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Vidas complicadas...

...as nossas cá de casa.  Muito trabalho, já se sabia, e pouca ajuda. As únicas ajudas que temos tido são as avós que ficam com a Maria ao fim de semana e a minha avó começou a passar a ferro, uma parte da nossa roupa. De resto, a roupa vai ficando estendida mais tempo que o necessário e as limpezas vão sendo feitas quando  é possível. Em relação a comida, hoje o almoço e o jantar foram decididos 5 minutos antes de começar a fazer. O meu problema é o mesmo: nenhuma vontade de comer carne e falta de tempo para ir às compras e encher o congelador, já para não falar do pouco tempo para cozinhar e o quanto me chateia comprar feito, devido às nossas esquisitices cá de casa. Havemos de sobreviver, é só uma fase.

Aqueles que gostamos

Ao longo das nossas vidas, vamos conhecendo pessoas que ficam para a vida. Seja na escola, na universidade ou nos trabalhos por onde vamos passando. Sejam da nossa idade ou mais velhos, há amigos que ficam, que estão presentes nos momentos importantes e que não queremos largar nunca. Há amigos desses que pelos laços ou mesmo através das redes sociais que são mais do que família e tornam-se fundamentais, amigos desses, podemos encontrar quando menos esperamos. A vida é mesmo feita de amigos bons, estejam perto ou mesmo longe.

Quando temos vontade de mudar

A vida é feita de ciclos.  Por estes dias, termino um, com a reabertura da escola da Maria e começo um novo desafio profissional, mantendo o anterior. É nestes fins ou inícios de ciclos que por vezes temos vontade de mudar, sejam hábitos ou estilos. Será que vou mudar alguma coisa?!

Sem tempo

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Outro dia, roubei esta imagem a um amigo, foi com uma mimosa que este meu amigo desconfiou que a primavera estava a chegar, no início de fevereiro. Disse claramente ao meu amigo que lhe ia roubar a foto, para usar aqui no blog. Adoro o cheiro das mimosas, tenho muitas saudades do cheiro das mimosas. No Monte do meu avô, havia uma mimosa, as mimosas lembram me os muitos e bons momentos que passei naquele monte. Por outro lado, penso que gostava de ter tempo de ir pelo campo e pelos montes, colher mimosas e outras flores, para meter numa jarra cá em casa.

Balanço destes dias em Dia Internacional da Mulher

Desde há oito dias que estou oficialmente em preparação dos Censos 2021, para o concelho de Montemor. Têm sido dias de aprendizagem e de muito trabalho.  A cesta da roupa já se queixa do facto de eu agora ter dois empregos.  Quanto às refeições, tenho conseguido fazer muita coisa. Os meus pais deram me borrego e, desde sábado, que já comemos costeletas de borrego, jardineira de borrego e borrego assado, é urgente regressar ao peixe e ao vegetariano.  Hoje é Dia Internacional da Mulher, em Montemor, dia da cidade também. O MDM preparou várias iniciativas para este dia, aqui na cidade, nomeadamente um programa de rádio, que hei de partilhar aqui. Avizinham se dias de muito trabalho, bora lá, com muita vontade!

Perda de massa muscular e mais dores: o impacto do confinamento no corpo

 Para ler  aqui

Vamos lá saber quantos somos

Em 2011, estava desempregada, depois de ter feito dois estágios na Câmara Municipal, no serviço de turismo. De repente, surgiram duas oportunidades de trabalho: Um senhor amigo e querido, que infelizmente já não está entre nós, ofereceu me emprego na área de serviço de que era proprietário. Outra oportunidade de trabalho foi ser prestadora de serviços para o INE, como Delegada Municipal dos Censos 2011. Acabei por optar pela segunda opção, tendo agradecido a primeira oportunidade. Em 2021, haverá Censos, uma vez que se realizam de 10 em 10 anos. Este ano, tenho um emprego estável e que me dá muito trabalho, desde abril de 2012. No entanto, os responsáveis do INE desafiaram me a ser Delegada Municipal dos Censos 2021, no concelho de Montemor-o-novo. Portanto, com ajuda do marido, dos avós e da própria Maria, vamos lá ter dois empregos, durante 4 meses!

Março mês de esperança

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Medo da morte

Todos temos medo da morte. Medo da morte dos que nos são queridos, mesmo que seja o avô ou avó mais velhote, a morte é aquilo que não queremos para ninguém daqueles que nos são próximos. E todos temos medo da nossa própria morte, principalmente depois de termos filhos, é uma ideia que nos vem constantemente à cabeça. Como a morte pode estar ao virar da esquina, pensamos o que acontece se morrermos de repente. No entanto, quando alguém morre, costumamos dizer que o pior é para quem morre, porque tudo se acaba, quem cá fica, dará sempre a volta por cima. Tema triste este ao domingo de sol mas, parece me, este é um tema transversal a quase todos.

Dificuldade número 3

A sala da Maria está fechada desde dia 18 de janeiro, antes de se decretar o encerramento, uma vez que a auxiliar tinha contactado com um positivo mas acabou por testar negativo. Passaram apenas cinco semanas mas parece-me uma eternidade. Neste momento, uma das minhas maiores dificuldades é ter uma criança de quase 3 anos em casa, sem conviver com outros meninos e sem sair de casa, em alguns dias, para se cansar. Ainda dentro deste assunto, ainda não consegui cumprir as tarefas que a educadora envia todos os dias, o tempo de sobra é mesmo muito pouco e alguma coisa fica para trás.

Dificuldade número 2

Se no post anterior falei de comida, agora falo de de descanso. Com a minha nova tarefa, que já começou, não posso de forma alguma descurar o meu trabalho principal. Assim, tenho me inspirado em quem acorda cedo e em quatro dias desta semana, três deles acordei às 7h da manhã e cheguei ao escritório antes das 8h. Esta é, de facto, uma grande dificuldade, para quem gosta de dormir muito como eu. Vamos lá ganhar força para os próximos tempos.

Qual a minha maior dificuldade neste momento?

Em termos de tarefas domésticas e dificuldades, por agora, tenho duas: - cozinhar e ao mesmo tempo tentar evitar a carne Estou muito farta de carne, mesmo! Tento evitar, aos poucos mas, não tem sido fácil. Por outro,  cozinhar todos os dias, conseguir ter stock e ter ideias, não é fácil. Perguntam vocês e a mãe e a sogra? Pois, nenhuma é moderna, digamos assim e não cozinham ao nosso gosto, mas, com o apertar dos novos tempos de trabalho que por ai vêm, talvez comece a ser uma opção. Vamos ver.

O que muda em 10 anos?!

Para além da velhice, o que muda em 10 anos? Este tema surge porque fui desafiada para uma tarefa profissional que desempenhei há 10 anos. Há 10 anos estava solteira, sem filhos, via dos dois olhos, tinha um renault Clio branco de 2 lugares, vivia na casa dos meus pais e já tinha este blog. Agora tenho uma filha e um marido e uma casa e um emprego estável. Se perceberem que o blog está fraco de publicações, culpa de mais uma tarefa, já sabem que eu nem vivo bem se não tiver vários burros para tocar, quero sempre ir a todas!!

Bom fim de semana

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Quem usa óculos vai entender

De um olho, vejo pouco ou nada, sobra o segundo. Consigo perceber que os meus dias andam agitados quando tiro os óculos e as lentes estão para lá de sujas. Dias a correr em que o tempo livre é para dormir, sou pessoa que tem de dormir sempre mais de 8 horas, mas, se não dormir, não fico de mau humor, não tenham medo.

Papas de aveia

Há mesmo muito tempo que ouvia falar, mas sobretudo lia, sobre papas de aveia. A Catarina Beato, nas suas redes, fala muitas vezes de papas de aveia e a minha curiosidade sempre foi muita. O Instagram é uma rede social cada vez mais na moda. Há uns dias, dei com @poete.na.linha onde a nutricionista Maria Gama coloca, entre outras coisas, as receitas para toda a semana e lá estava a receita das papas de aveia: - 150ml de leite ou leite vegetal ou água - 3 colheres de sopa de farinha de aveia - canela q.b. - côco q.b. 2 minutos no microondas. Não imaginam a minha felicidade desde aí e quantas desculpas/lanches/pequenos almoços já comi papas de aveia, por enquanto simples, um dia destes adiciono fruta ou algo mais, por agora, está bom assim!

Marmitar

Em tempos normais de trabalho, vou (ia) todos os dias para o escritório e levo (levava) almoço. Adorava conseguir preparar todas as refeições da semana, durante o fim de semana, mas, por motivos vários não consigo mesmo. O que vou fazendo é retirar dos jantares para os almoços no escritório.  Quando não consigo ter sobras para levar para o almoço do dia seguinte, a solução passa por cozer um ovo, abrir uma lata de atum e um frasco de grão, fica sempre bem!

Sobre pequenos almoços (esse assunto que tanto gosto)

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Toda a gente já sabe que adoro pequenos almoços. E o que é isto de gostar de pequenos almoços? Gostar de pequenos almoços é gostar de comer tudo o que pode integrar um bom pequeno almoço. Gosto de dormir num hotel porque só de imaginar que vou ter tempo e poder comer um bom pequeno almoço, começo logo a sonhar.  O que posso comer num desses pequenos almoços? Sumo, leite com café, pão, queijo, croassaint, compota, iogurtes, cereais, bolo, ovos mexidos e café. Acho que chega. Se pudesse, mas sobretudo se tivesse tempo e disposição para isso, era assim todos os dias, ou parecido. Nos dias em que vou trabalhar, bebo apenas com copo grande de leite com café e depois de chegar ao trabalho é que bebo um café, ou dois. Um dia destes, li, não me lembro onde nem a propósito de quê, que há pessoas que tomam todos os dias um pequeno almoço diferente, juro que não conseguia, eu que gosto tanto de ser organizada, para mim seria uma autêntica dor de cabeça!!!

Sobre entradas e jantaradas

Todos os meus leitores sabem que, se eu pudesse e se o covid o permitisse, eu estava sempre em festa.  Os últimos jantares que fizemos cá em casa, para além de nós os três, e já lá vai muito tempo, foram com os nossos vizinhos.  E que saudades temos desses jantares! Mesmo nos jantares mais simples, e com pessoas chegadas, gosto de usar os copos e os talheres que nunca uso e gosto de fazer tudo muito completo, com sobremesa, prato, muitos acompanhamentos e sobremesas. Nestes dias de confinamento, temos "fingido" que fazemos um jantar para muita gente, conseguimos fingir quando fazemos entradas: empadas, pão de alho, azeitonas, guacamole, paté de atum, enfim, para fingir que a vida vai normal, mas não vai.

"Carregar a mochila dos outros"

Se puder, não perco uma entrevista, no caso de gostar do entrevistado e do entrevistador. Numa das muitas que vejo, o entrevistado dizia que um dos seus amigos o "acusa" de gostar de carregar a mochila dos outros, ou seja, se alguém precisa de alguma coisa, ele move o Mundo para ajudar. Revi-me muito nessas palavras porque já carreguei algumas mochilas. E dar coisas? Não gosto nada de deitar coisas fora, sem saber se vai fazer falta a alguém! Bom domingo Dia dos Namoradores e de Carnaval!

Children rental

A minha Maria tem energia que nunca mais acaba. Come muito bem, dorme bem - mas custa a adormecer - mas todo o dia ela literalmente corre. Por outro lado, ela tem felizmente muitas pessoas que gostam dela e que gostariam de conviver com ela, se não houvesse vírus. Quando me perguntam por ela, se forem pessoas dessas, costumo dizer: se não houvesse vírus, ela ia passando uns dias na tua casa. A propósito disto, outro dia ouvi na rádio o Raminhos a dizer que também gostava de "alugar" as suas três filhas para que outros pais, sem filhos, pudessem experimentar antes de ter os seus próprios.  Estamos de acordo, eu e o Raminhos! 

Já vos disse que esta é a minha música favorita?!

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Há dias assim

Pela nossa vida fora, há dias que nos marcam mais que outros, o dia do nascimento de um filho, o dia do casamento - ou do divórcio -, o dia em que falecem os nossos avós, entre muitos outros exemplos. Por outros motivos, podem haver outros dias bem conturbados nas nossas vidas, aqueles dias cheios de pequenos acontecimentos, todos ao mesmo tempo, e de diferentes origens, mas que fazem esses dias marcantes. Há dias assim.

O dia em que não escrevi aqui:

Dia 24 de janeiro, quando tudo estava a digerir os resultados das eleições presidenciais, escrevi um texto no meu Facebook, ao contrário do normal, que é escrever aqui: "Não costumo escrever estas coisas aqui mas no meu blog que alguns de vocês conhecem - A Filha Mais Velha - www.novavelha.blogspot.com - mas, desta vez teve de ser. Há quase um ano que começou, em Portugal, esta guerra com um inimigo invisível e que deixa duras marcas. Sempre disse que se ele me passasse ao lado e não morresse ninguém conhecido, havíamos de o vencer, no entanto, não deu, alguns amigos não resistiram. Apesar dos números de março até ao final de ano, que não devem ser ignorados, nem esquecidos, nem apagados, parece que agora é que estamos a ver “como é que ele morde”, sobretudo aqui por Montemor. Não gosto do Natal, muitos já o sabem, por mim, teria sido à porta fechada para todos, sem excepção, porque, como já se viu, foi o último para muitos e isso podia-se ter evitado, em alguns casos. Como me esc

Como assim?!

Como sabem, sou super a favor da cesariana.   Outro dia, alguém me dizia: a mãe esteve 20 e tal horas em trabalho de parto porque não queria cesariana mas teve de ser cesariana. Como assim não queria cesariana se ainda por cima o bebé não estava posicionado?! Opções de vida que podem colocar o bebé e a mãe em risco. Cada um sabe de si mas, desculpem, não consigo compreender.

Resumo de uma semana muito difícil

Continuo a trabalhar e espero não parar. Tivemos de reajustar calendário, para que tudo decorra na maior das seguranças. A escola da Maria não abriu e fechou de vez na sexta feira. Tenho uma colega de baixa, que tive de tratar de substituir. Eu e outra colega temos filhos, escolas fechadas, reajustar horários. Tive doente, fiz teste, deu negativo. Tive mais tempo em casa que no trabalho. Pessoas a volta doentes, outros internados e mal, pessoas a dar tudo por tudo em lares e hospitais. Amanhã é segunda e parece me que pode não ser muito diferente. Estou a adiantar comida para durante a semana. Ela dorme a sesta e temos duas horas de silêncio, sem lhe estar constantemente a gastar o nome. Vou passar a ferro!

Virada do avesso

Há um livro da Maria João Lopo de Carvalho, que li na adolescência, que se chama Virada do Avesso. Lembrei me deste livro, apenas pelo título. As nossas vidas estão viradas no avesso. Ou porque temos um trabalho incerto. Ou porque fazemos o nosso trabalho com dificuldade. Ou porque não sabemos se as escolas fecham, se se mantém abertas. Ou porque estamos em teletrabalho com os filhos em casa, porque há casos na escola. Ou porque não sabemos se poderemos apanhar o virus e passar aos (poucos) que nos rodeiam. É um facto: as nossas vidas, e o mundo, estão virados do avesso e, parece que está mesmo para durar.

Tardes (diferentes) de inverno

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Estes dias são diferentes dos dias dos outros invernos.  Estamos em confinamento, algo nunca imaginado. É sábado à tarde, estamos em janeiro, está frio mas estamos atormentados pelo vírus.  Fiz um teste esta semana, não por motivos de saúde mas, porque no meu trabalho é rotina, deu negativo.  Estou ao calor da salamandra, como tanto gosto porque o inverno é a minha estação favorita.  Bom fim de semana para todos.

Carlos do Carmo

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Carlos do Carmo faleceu ontem. Felizmente existem muitos concertos, entrevistas e reportagens que a RTP começou imediatamente a transmitir, o que acontece quando um grande vulto morre. Tenho visto muitas coisas, desde ontem, uma vez que biografias é o que mais me prende. Deixo aqui o video da música que mais gosto, das que nos deixou.  

Sobre roupa

Já aqui escrevi que prefiro compras de supermercado a compras de roupa mas, mesmo assim, gosto sempre de comprar umas peças em cada estação. Este inverno, isso não aconteceu, não fui a nenhum sítio para fazer compras e ainda não aderi às compras online. Tenho, de facto, um armário cheio mas, entre roupas que passaram de moda e escolhas mal feitas, sobra pouco e sinto mesmo falta de renovar o guarda roupa.

9 anos

Faz hoje 9 anos que o meu avô Picanço morreu. Durante anos, não soube o nome próprio dos meus dois avôs, era o avó Picanço e o avô Cortiçadas, depois descobri que era o avô Luís e o avô Manuel. Correndo o risco de me esquecer, recordo aqui o meu avô Luís Picanço: O meu avô usava notas no bolso da camisa. O meu avô dormiu de pé, encostado a um poste, durante o batizado da minha irmã. O meu avô ficava, na boa, 12 horas sentado a mesa, quando havia festas. O meu avô nasceu e viveu quase toda a vida num monte, isolado, um dia, esse monte teve luz eléctrica e o meu avô fez uma grande festa. O meu avô comia sopa ao pequeno almoço. O meu avô bebia minis sagres aos poucos, bebia, tapava e voltava a guardar no frigorífico, e chamava a cerveja "água de Vialonga". O meu avô só conduziu a carroça e a motorizada. O meu avô era o provador da comida e fritava filhoses. O meu avô nunca ralhou comigo, se ralhou, não me lembro. O meu avô não sabia ler nem escrever. O meu avô tinha 8 ou 9 irmão