Mortes estúpidas

Ontem, encontrei uma pessoa que não vi há mais de dois meses e, a última vez que a tinha visto, foi a primeira e a última vez que vi uma pessoa que faleceu uns dias depois. Continuámos a falar mais uns minutos sobre a quantidade de mortes estúpidas que têm acontecido nos últimos tempos.

De facto, os últimos tempos têm sido terríveis nesse aspecto: muitas mortes estúpidas que nada têm a ver com a pandemia.

Para infelizmente acrescentar à lista, ocorreu ontem ao fim do dia mais uma morte muito estúpida, uma pessoa nova, com a alegria para dar e vender e que tocou muita gente.

Acabei por trocar impressões com várias pessoas, em grupos online, acerca de mais esta morte estúpida e do facto de não sermos nada nem ninguém e da necessidade de aproveitarmos a vida e de não deixarmos nada por dizer, sobretudo àqueles de quem gostamos.

Como diz a R. e que tentas vezes eu reproduzo: o dia de amanhã nunca ninguém o viu e como eu tantas vezes penso: devemos aproveitar a vida ao máximo, seja lá o que isso signifique, pois, não sabemos mesmo o tempo que vamos cá estar, o tempo que teremos para a aproveitar, o tempo que temos para ver os nossos filhos crescer. 

Penso muitas vezes se existe algo acima de nós, porque esse "algo" nos tira as pessoas novas e deixa os velhotes que estão presos a uma cama, sem falar, sem ouvir, sem comer, sem conhecer as pessoas próximas. Porque será que esse "algo" decide tão injustamente.

Por favor, cuidem-se e aproveitem, cada um à sua maneira, não somos nada nesta vida, de facto!

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