Eu estou sempre onde estão os frágeis

Eu estou sempre onde estão os frágeis, o meu marido às vezes até me costuma chamar Madre Teresa.
Eu sou a primeira pessoa a defender quem precisa de defesa.
Eu procuro casas para quem precisa.
Eu já fiz campanhas para angariar roupa para quem mais precisou.
Eu já fiz campanha e recolhi coisas para mobilar uma casa de pessoas que nem sabia quem eram mas que precisavam.
Sim, parece um post sobre mim e é, de facto.
Eu estou sempre ao lado dos frágeis, a ajudar quem precisa.
Este discurso todo de hoje é para falar de sem abrigo.
Muitas vezes já me revoltei em silêncio sobre este flagelo.
Gasta-se dinheiro com tanta coisa e não se resolve esta questão.
Há uns meses, numa ida a Lisboa, precisei de ir ao Teatro Nacional D. Maria II e lá estava a fachada principal, em plena luz do dia, cheia de se abrigo que literalmente ali vivem.
Perguntei a mim própria como aquele edifício sede do nosso Teatro Nacional alberga sem abrigo, que contraste!!
E escrevo isto não tendo nada contra os sem abrigo, antes pelo contrário.
Custa-me, em pleno século XXI haver sem abrigo, tenho a certeza que a modernidade não combina com pessoas a viverem na rua.
Também sei que muitos deles, caso lhes seja oferecida ajuda, vão preferir ficar na rua, há muitos que não querem sair da rua mas acredito que seja uma pequena parte porque a maioria irá aceitar a ajuda, caso ela exista, um dia.
Ontem, pelo facebook, deparei me com este texto de uma voluntária de dá comida a 12 sem abrigo, no Porto. Que coragem, sempre mas sobretudo em tempos como os de hoje.
Pode ser que com esta pandemia, e com as mudanças que vão ocorrer no mundo, o fim dos sem abrigo seja uma realidade.
Bom domingo, caso ainda seja possível.

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