Há coisas que não mudam
Entrei para o ensino superior em 2001, outubro de 2001.
O tempo passa a correr, parece que foi ontem que vivi a azáfama de
entrar no ensino superior.
Por sugestão de um conterrâneo amigo, concorri para Tomar e
entrei.
Disse-me ele: "em Tomar, há um curso mesmo bom para ti:
Gestão Turística e Cultural".
E assim foi, durante 6 anos lectivos, por lá vivi e estudei.
Sete anos depois, foi tempo de voltar, como tantas vezes já voltei
àquela saudosa cidade, mas, desta vez, voltei para me apropriar, finalmente,
dos meus diplomas de bacherlato e licenciatura.
Como não poderia deixar de ser, depois de cumprir o meu principal
objectivo, passei pelo corredor do departamento que ainda é o mesmo.
A meio do corredor, recuei melodicamente no tempo: o assobio vindo
do gabinete do responsável do curso era exatamente aquele que ouvi durante seis
anos lectivos. O cargo do professor, pelos vistos é que mudou, tal como muitas
outras coisas, mas o assobio, esse, ele manteve. Espero que continue a manter
por muitos e longos anos o assobio porque o resto resolve-se, manter o assobio
que é como quem diz: "haja saúde, o resto, logo de vê".
Foi bom voltar e recordar magníficos tempos e magnificas pessoas.
Foi um tempo que não volta mas que é sempre bom lembrar.
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