O Natal, inevitavelmente

Já todos sabem que eu não gosto desta época.
Em criança, havia sempre um pinheiro verdadeiro, que enfeitávamos na sala.
No dia 25, lá estavam as prendas que o Menino Jesus tinha deixado.
Anos mais tarde, houve um Natal ou outro em que fui obrigada a deixar de roer as unhas para poder ganhar prenda. Num deles, não cumpri mas recebi uns patins amarelos.
Esses eram os tempos em que passava a noite na casa da minha madrinha, verdadeiramente em família.
Desde o início dos anos 2000, deixámos de o passar junto desses familiares do costume.
Actualmente, desde que casei em 2011, esta época tem sido quase ignorada por nós, uma vez que partilhamos ambos a ideia de que se trata de um tempo de puro consumismo e até mesmo tempo de disfarce. Oferecemos prendas apenas a crianças de família e amigos.
A nossa questão prende-se com o facto de se terem atitudes só porque é Natal?! Porque não todo o ano?!? Tão simples quanto isso.
Por favor, dezembro passa depressa, estou farta de fingimentos e de consumismo.

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