A vida é um perigo pernanente

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Ninguém sabe o minuto seguinte da sua vida, ninguém sabe que em segundos podemos ter um acidente e ficar para sempre numa cadeira de rodas, totalmente dependente. Ninguém pode adivinhar se terá ou não uma doença que o mate em três meses. Os pais também não sabem que doenças os filhos podem ter durante o seu crescimento. A vida é mesmo uma incógnita e, quando somos pais, os medos surgem de todos os lados e multiplicam-se a uma velocidade assustadora: será que me acontece algo e que não poderei cuidar do meu bebé? Será que pode acontecer alguma coisa ao meu bebé? Como devo fazer para o proteger ao máximo e impedir que algo lhe aconteça? São estas e outras questões que surgem todos os dias sobretudo a partir do momento em que temos um ser indefeso a nosso cargo, cargo esse que dura uma vida inteira!!!

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"Atar o rabo ao Diabo"

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Já alguma vez ouviram esta expressão? É uma marosca que eu uso muitas vezes, porque, como sabem, sou muito cabeça no ar. Consiste em usar uma toalha, um lenço, um pano, um avental, ou algo do género, fazer um nó com a mão esquerda e usar a mão direita apenas para puxar, depois, é só colocar atrás duma porta. Lembrei me de escrever sobre este assunto porque recorri mais uma vez a esta marosca, há dois dias e resultou, como sempre.  Ou seja, andava à procura duma coisa há dias e resolvi atar o rabo ao diabo, assim que atei, encontrei logo o que procurava.  E, perguntam vocês, já tinhas procurado nesse sítio? Não, não tinha mas acredito que o facto de ter atado o rabo do diabo me levou ao procurar nesse sítio, antes não tinha lá procurado. Coisas da vida!!
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Montemor-o-Novo

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"é uma terra bela, e no Alentejo não há como ela" Esta letra, de uma música do Rancho, foi escrita como uma espécie de hino a Montemor. A letra foi escrita há muitos anos, no entanto, em certos aspectos, continua actual! No entanto, há coisas em Montemor que perderam, com o passar do tempo, a sua beleza! Não vou aqui enunciar casos concretos, mas, de há uns tempos para cá, por motivos obvios, Montemor tem me entristecido, já não me apetece enaltecê-lo tanto como dantes. Consigo já dar razão aos meus amigos que sairam da terra. Consigo perceber as gentes que nos visitam. Tenho receio que a situação piore. Há que ter esperança e sonhar com os dias melhores que hão de vir, não sei se num futuro próximo ou talvez distante, mas não podemos deixar o barco afundar...temos que levantar a moral da terra e das gentes! Urgentemente!
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