Pessoas...

Quando conhecemos as pessoas “só de vista”, até podemos tecer as piores ou as melhores considerações sobre elas. Mas, é quando as conhecemos profundamente que descobrimos o elas são de verdade.
Já me aconteceu isso várias vezes na minha vida, quer fazendo um juízo positivo que depois se revelou negativo e vice-versa.
Aconteceu me isso, há muitos anos, com uma pessoa que eu não via com bons olhos e que depois se revelou uma das pessoas mais próximas de mim, gerando uma amizade bonita e que se mantém até hoje, resistindo a distâncias de tempo e de espaço.
Há também pessoas que, devido ao facto de vivermos numa cidade pequena, conhecemos e vemos durante anos e anos, sem aproximações, e que, de repente, começamos a conviver com elas.
Existem relações de todo o género: de amizade, de relacionamentos mais sérios, de trabalho e de convívio apenas.
Há pessoas que passam na nossa vida e que nela se mantêm por acaso e há outras que não é por acaso que nela permanecem.
Escrevo aqui estas linhas porque, nos últimos tempos, tenho convivido com boas pessoas, felizmente. Até mesmo pessoas que conheci desde sempre e das quais tenho estado próxima diariamente.
É dessas pessoas que não me quero afastar tão depressa porque o convívio é positivo, porque se não me afastar seria muito bom para mim e para as pessoas em questão e porque seria doloroso sair de junto de quem gostamos e muito.