Eu adooooorrrooo roer as unhas, e depois?

-
Desde que me lembro de mim, ou melhor desde cerca os meus 4 anos, que me lembro de roer as unhas.
Sempre o fiz e sempre o continuarei a fazer.
Sabe bem? sabe
Gosto? sim, gosto muito
Já tentei deixar de roer? sim
Durante anos fizeram chantagem comigo, sobretudo perto do Natal, para que não roesse.
Depois, houve alturas em que deixava de roer quando tinha por exemplo um casamento.
No ano de 2001, quando entrei para a universidade, vivi com uma colega que me batia nas mãos quando eu roía; eu não gostava nada que ela fizesse isso mas como ela é mais velha, eu respeitava.
Quando as minhas economias começaram a permitir, comecei a arranjá-las, cresceram e ficaram bonitas.
Actualmente, as economias permitem mas o vagar para ir à esteticista é pouco e não posso meter qualquer verniz devido a obrigações laborais.
Então, hoje durante um velório e um colóquio, roi-as todas.
No início, tive duas pessoas que se meteram comigo, disseram coisas do género:
- Não se roi as unhas!
- É bom?
- Não roas sempre o mesmo dedo!

Enfim, respondi com sorrisos e não disse o que me apetecia:
- O que é que as pessoas têm a ver que eu roa as unhas????????????!!!!!!?

Comentários

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

"Atar o rabo ao Diabo"

-
Já alguma vez ouviram esta expressão? É uma marosca que eu uso muitas vezes, porque, como sabem, sou muito cabeça no ar. Consiste em usar uma toalha, um lenço, um pano, um avental, ou algo do género, fazer um nó com a mão esquerda e usar a mão direita apenas para puxar, depois, é só colocar atrás duma porta. Lembrei me de escrever sobre este assunto porque recorri mais uma vez a esta marosca, há dois dias e resultou, como sempre.  Ou seja, andava à procura duma coisa há dias e resolvi atar o rabo ao diabo, assim que atei, encontrei logo o que procurava.  E, perguntam vocês, já tinhas procurado nesse sítio? Não, não tinha mas acredito que o facto de ter atado o rabo do diabo me levou ao procurar nesse sítio, antes não tinha lá procurado. Coisas da vida!!
Ler mais

Montemor-o-Novo

-
"é uma terra bela, e no Alentejo não há como ela" Esta letra, de uma música do Rancho, foi escrita como uma espécie de hino a Montemor. A letra foi escrita há muitos anos, no entanto, em certos aspectos, continua actual! No entanto, há coisas em Montemor que perderam, com o passar do tempo, a sua beleza! Não vou aqui enunciar casos concretos, mas, de há uns tempos para cá, por motivos obvios, Montemor tem me entristecido, já não me apetece enaltecê-lo tanto como dantes. Consigo já dar razão aos meus amigos que sairam da terra. Consigo perceber as gentes que nos visitam. Tenho receio que a situação piore. Há que ter esperança e sonhar com os dias melhores que hão de vir, não sei se num futuro próximo ou talvez distante, mas não podemos deixar o barco afundar...temos que levantar a moral da terra e das gentes! Urgentemente!
Ler mais