Ser consumista/defender os trabalhadores

Hoje, feriado, levantei me cedo.
Fui ao Pingo Doce.
Sim, eu sei que é dia do trabalhador.
Os hipermercados, na sua maioria estão abertos hoje, ao contrário do que tem acontecido nos últimos anos.
Também ouvi dizer que houve grandes grupos detentores de cadeias de hipermercados que coagiram os funcionários a trabalhar no dia de hoje.
Como estamos em crise, não tiveram alternativa, como é feriado até ganham mais.
Sendo assim, apesar de defender sempre quem trabalha, aproveitei a sedução feita pelo Pingo Doce.
Pouco passava da hora de abertura e lá fui eu com o meu esposo, ainda com olhos de sono.
Pois bem, comprámos produtos que fazem falta e que vamos utilizar mais dia menos dia.
Lá andámos, como tantos outros, de papel e caneta e calculadora (leia-se telemóvel) na mão para ver quando conseguiamos atingir os 100 euros impostos pela marca.
Não foi dificil, não foi preciso comprar carne nem peixe, pois com outros produtos que usamos no dia a dia conseguimos o valor.
De 120 euros pagámos 60 euros.
Fantástico, não foi? Foi.
Mas apesar de ter aderido, acho uma vergonha que em pleno dia do trabalhador um supermercado esteja aberto, obrigue pessoal a trabalhar e faça campanhas de marketing como a de hoje.
VERGONHOSO.
No entanto, a economia dos dias de hoje não permite que desperdicemos campanhas assim.
Foi uma jogada de mestre!

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